A URGÊNCIA DE SE CUMPRIR O IDE DE JESUS

“Eu venho logo. Guardem o que vocês têm, para que ninguém roube de vocês o prêmio da vitória” (Apocalipse 3.11).

A segunda volta de Jesus é um dos motivos principais para que todos os crentes vejam a necessidade de propagar as boas novas de salvação com ousadia e rapidez.

Na primeira vez que o Senhor Jesus veio a este mundo, o principal objetivo era cumprir o plano divino para a salvação da humanidade. Somente Jesus poderia cumprir este plano. Essa primeira vinda foi marcada por uma série de acontecimentos, que o objetivo e o significado de sua presença entre os homens. Jesus veio como um servo, nasceu e viveu de forma humilde. Ele foi rejeitado pelo seu povo, julgado, condenado e crucificado sem pecado algum. É certo que nossa vitória está na sua ressurreição, mas muitos não creram nisso.

Na segunda vinda do Senhor Jesus, Ele virá em Glória como Rei para declarar seu poder e soberania, julgar e condenar os infiéis (Mt 24.29-31). A volta de Cristo será um acontecimento grandioso e apontará para o fim do mundo.

Jesus Cristo ensinou aos seus discípulos que haveria alguns sinais da sua vinda. Esta foi a única revelação acerca do Arrebatamento, pois o dia e a hora ninguém sabe, e qualquer especulação a esse respeito é contrária à Palavra de Deus (vv. 36-44). Ocorrerão sinais significantes na terra, no céu, na religião, na sociedade e nas nações, conforme declara a Bíblia Sagrada (Dn 12.4; Mt 24.7,12,32; Lc 21.8-12,29-31; Mc 13.24-26). Jesus falou sobre guerras, fomes, pestes, terremotos em vários lugares, escândalos, traições, falsos profetas e o esfriamento do amor. Os sinais são evidentes e servem de alerta a todo cristão para que permaneça firme e não perca tempo de anunciar o evangelho.

Enfim, acontecerá o Arrebatamento da Igreja, que, como o próprio nome revela, será uma retirada brusca e sobrenatural dos salvos, pois seremos levados para o céu (1 Ts 4.16,17). Cristo virá nos buscar, de maneira rápida e inesperada. Acontecerá de forma secreta, porque não será visível para o mundo. E ocorrerá no momento certo estabelecido por Deus.

O Arrebatamento da Igreja não representa o fim do mundo. Ele é apenas um dos primeiros acontecimentos relacionados ao final dos tempos. Após o Arrebatamento, começará um novo período para humanidade: A Grande Tribulação; uma época de grande sofrimento como nunca antes presenciado na Terra (Mt 24.21). Por isso, a Igreja do Senhor será poupada e retirada daqui antes disso.

Falar sobre o Arrebatamento da Igreja ao abordar o assunto de missões é necessário porque, como já analisamos, muitos cristãos têm se esquecido disso e levado uma vida sem grandes preocupações com o futuro, focalizando somente as necessidades da vida terrena. Somente quando damos a devida relevância a este tema é que nos comprometemos verdadeiramente com a obra missionária. Primeiro porque a Bíblia nos garante que o fim só acontecerá depois que todos os homens ouvirem falar de Jesus (v. 14). Então, para irmos para o céu é necessário pegar em todos os lugares da face da Terra. Segundo porque quem crê nesse acontecimento e reconhece sua seriedade cumpre a ordem de Jesus de anunciar a salvação, sabendo da carência da humanidade por Cristo e desejando que todas as pessoas da Terra tenham a oportunidade de viver eternamente com Deus.

Embora muitas coisas estejam acontecendo para nos fazer perder a esperança na promessa do Senhor, os sinais da vinda de Jesus são evidentes. Ele cumpre suas promessas e em breve vem nos buscar. Estar pronto significa também pregar o evangelho. Como já vimos, existem muitas formas de levar a semente da mensagem de salvação e colaborar com a obra missionária.

Você seria arrebatado se Jesus Cristo voltasse nesse instante?

Trechos extraídos da Lição 13 da revista “Minha missão no mundo”

(Adolescentes Vencedores, Aluno 6, Ano 2 - CPAD)

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EU SOU UM MISSIONÁRIO!

“Em seguida, ouvi o Senhor dizer: - Quem é que eu vou enviar? Quem será o nosso mensageiro? Então respondi: - Aqui estou eu. Envia-me a mim” (Isaías 6.8).

Aconselhamos você a tomar a mesma decisão dos discípulos de Jesus: concordar com os ensinos do Senhor e segui-lo.

A palavra discípulo aparece somente 20 vezes na Bíblia referindo-se “àqueles que aderiram a Jesus”. Ser um discípulo de Jesus Cristo é lhe entregar a vida por completo e desejar viver com Ele e para Ele, cumprindo os seus ensinamentos com amor, pois o verdadeiro discipulado não está número cumprimento de regras por obrigação, mas na obediência e fé na Palavra de Deus (Mc 1.16-20).

Para ser um discípulo de Cristo é necessário passar por algumas etapas que são indispensáveis para o desenvolvimento do discipulado. Vejamos a seguir algumas dessas etapas:

a)            Conversão - Receber Jesus Cristo como único e suficiente Salvador é fundamental para se tornar Seu discípulo, pois, para segui-lo e fazer a Sua vontade, precisamos aprender do Senhor para alcançarmos o padrão que Ele espera de nós. Para os descrentes, é difícil obedecer às Suas instruções e modelo de vida, assim como no exemplo da multidão que se afastou da presença de Cristo por achar que não era possível cumprir os Seus ensinamentos (Jo 6.60,66). Depois da conversão, o cristão se entrega totalmente ao Senhor e tem o desejo de crescer espiritualmente e conhecer a vontade de Deus para aplicá-la à sua vida (Mc 1.14,15).

b)            Santificação - Ser santo é ser separado do mundo. Isso requer uma opção do cristão. É o Espírito Santo que capacita e ajuda no processo de santificação (Lv 20.7). Se o cristão sente prazer nas coisas pecaminosas e deseja desfrutar do que o mundo oferece, há algo errado. Não há como viver em cima do muro. Somos seguidores de Cristo ou não. Não dá para dizer que é crente e não dedicar integralmente sua vida a Ele e para Ele (1 Pe 1.15,16).

c)             Serviço – O serviço cristão pode ser desenvolvido de diversas formas e o discípulo fiel se dedica a servir ao Senhor, independentemente do tipo de atividade realizada. Pode ser uma tarefa que não tenha notoriedade e mérito. Porém, para o discípulo sincero, o importante é realizar algo para o Deus que tanto amamos. O corpo de Cristo é prejudicado quando os crentes se recusam ou não se interessam pelo serviço cristão. Consequentemente, a igreja sofre as consequências da negligência à obra do Senhor. Por isso, Deus conta com discípulos que o amem de todo o coração, e se comprometam com Ele e Seus mandamentos.

É importante ressaltar que, independente da função específica que cada um possa desenvolver na igreja, devemos ser discípulos disponíveis para vivermos com Ele em todo tempo e em qualquer circunstância. Algumas pessoas que se dizem chamadas por Deus ficam pelos cantos da igreja sem se comprometer com nada e sem realizar nenhum serviço específico, aguardando o momento de serem enviadas. Esse é um posicionamento equivocado, pois no campo missionário o trabalho será intenso e difícil. Será que quem não quer trabalhar aqui conseguirá trabalhar no campo missionário?

Se Deus o chamou, ou se você foi convocado para fazer missões em outros países, busque ser um discípulo de Jesus comprometendo-se com a sua causa desde já. Busque preparo em todas as áreas da sua vida, inclusive na área profissional, pois sua profissão pode ser muito útil no campo missionário. Lembre-se do exemplo de Paulo, que fazia tendas e, mesmo como um grande missionário, não deixou de ter um ofício para, em alguns momentos, prover o seu próprio sustento (At 18.1-3). Se Deus direcionar você para outra tarefa cristã, certamente as coisas ocorrerão de forma diferente. Mas não permita que a chamada divina se transforme em acomodação e falta de submissão ao Senhor e à liderança da igreja. Se Deus o direcionou para essa obra, não perca tempo! Atenda ao seu chamado!

A Palavra de Deus nos diz que quem tem preguiça não alcança seus objetivos, porque a preguiça produz desânimo e faz deixar para depois o que podemos fazer hoje. Precisamos vencer a preguiça, pois ela provoca danos irreparáveis na vida dos crentes e também na obra de Deus. Os dois problemas mais comuns que o cristão enfrenta para atender e executar o chamado de Deus para sua vida é a preguiça e o desânimo. Não deixe que esses problemas afetem você. Um discípulo fiel não é preguiçoso e nem desanimado, pois está sempre pronto para servir ao seu Senhor!

Trechos extraídos da Lição 12 da revista “Minha missão no mundo”

(Adolescentes Vencedores, Aluno 6, Ano 2 - CPAD)

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PROBLEMAS ENFRENTADOS NA OBRA MISSIONÁRIA

“Então disse aos discípulos: - A colheita é grande mesmo, mas os trabalhadores são poucos” (Mateus 9.37).

Muita coisa tem sido feita e muitos esforços empregados por cristãos e igrejas compromissadas em todo o mundo para que o evangelho chegue a cada povo deste nosso planeta.

O inimigo de nossas almas utiliza todas as estratégias possíveis para destruir a raça humana, afastando-a de Deus e de seus planos. Na última lição vimos alguns desses obstáculos ao pleno desenvolvimento da obra missionária e temos observado o crescimento dessas dificuldades, evidenciando que o nosso combate está ficando cada vez mais intenso. As armas do inimigo são muito potentes, mas sabemos que o nosso Deus é o único Todo-Poderoso que nos garante a vitória em Jesus Cristo. O domínio do mal que está por trás da cultura e da religião de muitos povos constitui um imenso obstáculo que precisa ser enfrentado com coragem, mas também com as armas da intercessão e de estratégias evangelísticas adequadas e eficazes. Em vários lugares pode-se perceber claramente a atuação maligna sobre o povo por meio de uma forte opressão e total ignorância da palavra e do poder do único Deus (2 Co 11.13-15). As guerras, os conflitos políticos e as perseguições religiosas também se constituem em fortes causadores de prejuízos à obra missionária (2 Co 12.10). Apontando todos esses indicadores, não pretendemos fazê-lo desanimar achando que é tudo muito difícil, mas promover um confronto com a realidade que enfrentam nossos missionários diariamente, enquanto, em nosso conforto e liberdade religiosa no Brasil, muitos abandonam a fé cristã por questões banais.

Embora os fatores externos causadores de obstáculos à obra missionária sejam inúmeros, destacamos nesta lição os impedimentos internos que se levantam no próprio meio evangélico. Isso ocorre principalmente nas igrejas devido à falta de firmeza no cumprimento dos ensinos bíblicos. A mensagem do evangelho é muito simples: Jesus Cristo salva, cura, batiza com o Espírito Santo e leva o homem ao céu. Porém, temos presenciado sérios problemas em relação à pregação do evangelho devido a supostas igrejas e pregadores terem usado o evangelho como um mercado para vender seu “produto”. Assim, distorcem e deturpam a Palavra de Deus, proclamando doutrinas antibíblicas (Cl 2.16-19). Um exemplo de fácil compreensão é a chamada Teologia da Prosperidade. Esta ensina erroneamente que a pobreza, a doença e os problemas não fazem parte da vida cristã, levando os crentes a determinarem vitória e buscarem excessivamente os bens materiais. Pedem, pedem, pedem e, se não receberem, certamente fazem pirraça, como filhos mimados. Com o evangelho voltado para as necessidades individuais e focalizado na vida terrena, muitos cristãos deixam de pensar nas necessidades dos outros. Se preocupam demasiadamente com as coisas deste mundo, a ponto de se esquecerem que Jesus voltará.

A palavra de Deus nos garante que a falta de amor seria algo inevitável nos últimos dias da Igreja neste mundo. A falta de amor ao próximo também contribui de forma desfavorável causando esfriamento ou mesmo a perda do amor pelas almas. Isso também envolve uma busca por interesses pessoais entre os irmãos, que acabam distanciando seus corações da obra missionária (1 Co 13.1-8).

Pouco investimento em missões:

a)  Prioridade - Investir significa priorizar, ou seja, colocar missões no centro de todos os objetivos do trabalho da igreja. O investimento financeiro só vai acontecer de forma satisfatória se a obra missionária for uma das maiores prioridades da igreja.

b) Tempo - É necessário que todas as atividades desenvolvidas pela igreja e seus departamentos estejam voltados para missões, no sentido de alcançar novas almas para o Senhor. Também é necessário investir diretamente em programações missionárias, como cultos, conferências, seminários, cursos, e até mesmo em atividades sociais que possam atingir a comunidade ao redor da igreja ou outros grupos específicos.

c)  Recursos financeiros – O levantamento de recursos financeiros para manter ou apoiar missionários no campo é um grande desafio, pois se trata de altas quantias por um longo período de tempo. Entretanto, essas dificuldades não podem ser impedimento para que as igrejas realizem missões com eficiência. Para isso, é fundamental que a liderança administre com sabedoria as finanças da igreja e que os crentes demonstrem fidelidade, ofertando e entregando os dízimos com amor para missões (Ml 3.10).

Muitas dificuldades surgem para tentar impedir o processo de divulgação do Evangelho pelo mundo, desviando a nossa atenção para outros alvos menos importantes ou até mesmo sem nenhum valor. Na nossa vida com Deus também nos deparamos com essa mesma situação quando pecamos. Pecar, no sentido original da palavra, significa “errar o alvo”, isto é, sair da direção certa apresentada por Deus e escolher outra rota. Por isso, pecar é o mesmo que desagradar a Deus, porque quem peca faz exatamente tudo ao contrário daquilo que é a vontade de Deus. Decida viver no rumo certo sem se desviar para a direita ou esquerda!

Trechos extraídos da Lição 11 da revista “Minha missão no mundo”

(Adolescentes Vencedores, Aluno 6, Ano 2 - CPAD)

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CONHECENDO OS POVOS NÃO-ALCANÇADOS

“Esperem a vinda do Dia de Deus e façam o possível para que venha logo. Naquele dia os céus serão destruídos com fogo, e tudo o que há no Universo ficará derretido” (2 Pedro 3.12).

   Estima-se o número de 285.000 missionários trabalhando nos campos, mas somente 15.000 trabalham com os povos não-alcançados.

Chamaremos de povos não-alcançados todas as nações, povos ou tribos onde a entrada do evangelho é muito restrita ou ainda não tenha chegado. Há no mundo um número assustador de pessoas sem acesso ao evangelho. Essas informações precisam servir como trampolins para que a igreja se lance completamente nesta obra. Há, aproximadamente, 8 mil povos não-alcançados. Entre eles, encontram-se as comunidades tribais, os budistas, os hindus, os mulçumanos e os chineses. Nesse grupo estão os adeptos do Islã, ou seja, os mulçumanos. Eles têm se espalhado pelo mundo somando milhões de seguidores. Calcula-se que até hoje menos da metade da população mundial com as suas etnias e línguas tenham sido confrontadas com o evangelho. A outra parte, com sua maioria absoluta na Janela 10/40, representa uma grande multidão de cerca de 3,2 bilhões de pessoas que ainda são objetos dos empreendimentos missionários do povo de Deus.

Os países com as maiores populações não cristãs são: CHINA, ÍNDIA, INDONÉSIA, JAPAO, BAN GLADESH, PAQUISTÃO, NIGÉRIA, TURQUIA e IRÃ, todos na Janela 10/40. Devido a estes fatos, torna-se primordial para nós, cristãos, neste milênio, focalizar nossos recursos, sejam espirituais, financeiros ou sociais, sobre os necessitados povos que vivem na Janela 10/40. Se desejarmos mudar este quadro, devemos considerar alguns fatos de muita importância: o significado bíblico e histórico; o domínio do islamismo, do hinduísmo e do budismo; a pobreza acentuada; a diversidade de línguas e culturas; a concentração de seitas diabólicas.

Nós, cristãos, temos um grande desafio: anunciar o evangelho a esses povos com agilidade e romper os impedimentos que se apresentam para a realização dessa tarefa. Vejamos, abaixo, alguns obstáculos mais comuns para a propagação da mensagem de salvação nos diversos povos e nações:

a) Obstáculos Geográficos: Para sair do seu país sempre há algumas dificuldades de ordem administrativa ou financeira: providenciar o passaporte, conseguir visto, comprar passagem... É muito difícil levar missionários para atuar entre os povos não-alcançados. Atualmente, a maioria desses irmãos só consegue autorização para entrar nessas nações mediante a apresentação de outras justificativas para sua ida, jamais revelando que são missionários. As condições físicas e climáticas de um país podem refletir favoravelmente ou não. Cabe ao missionário estar preparado para enfrentar esses e outros problemas.

b) Obstáculos Culturais: A questão cultural é um dos pontos mais difíceis a serem enfrentados por quem realiza missões, pois compromete sua própria cultura, que está ligada às atitudes diárias, aos hábitos de higiene, vestuário, alimentação e relacionamento social (At 13.4-12). Além disso, é necessário adaptar-se a uma outra cultura estabelecida. Isso implica em uma forma completamente diferente de ver o mundo, provocando, sem dúvida, um choque. Por isso, é importante capacitar o missionário para projetá-lo numa nova cultura. Para promover o acesso de outros povos ao evangelho, é necessário comunicar-se de forma satisfatória, conhecendo o idioma ou dialeto e fornecendo a Bíblia Sagrada traduzida. Porém, grande parte dos chamados povos não-alcançados, embora tenha em sua nação um idioma considerado como oficial, na verdade, fala dialetos. Em muitas nações existem milhares de dialetos, o que dificulta em grande parte a divulgação do evangelho, a distribuição de exemplares da Bíblia e o discipulado. Entretanto, devemos compreender que nem tudo que é diferente é errado ou demoníaco, por outro lado, nem tudo que é cultural é puro ou correto. Somente a mensagem do evangelho poderá operar a redenção que está em Jesus.

c) Obstáculos Espirituais: A realidade é que estamos numa batalha espiritual. De um lado, o inimigo que deseja ardentemente se apossar dos corações humanos e de outro, Deus, o Todo-Poderoso, que por meio de Jesus Cristo resgata o homem das garras de nosso adversário.

O nosso Deus comissionou a Igreja como a responsável pela divulgação de evangelho em todo o mundo. Mas, como analisamos nesta lição, muitos obstáculos se levantam para impedir o desenvolvimento dessa obra. Portanto, é necessário utilizar estratégias bem elaboradas para avançar nesta guerra. As agências missionárias têm desenvolvido um importante papel no apoio à igreja, pois são instituições que se organizam exclusivamente para selecionar, preparar e enviar os missionários, agindo como facilitadores do trabalho das igrejas. Diante das dificuldades, seria ainda mais complicado se cada igreja tivesse que enfrentar sozinha tantos obstáculos. As agências missionárias possuem uma estrutura mais específica e já conhecem os meios mais práticos para colaborarem com o desenvolvimento da obra missionária.

Grande parte dos adolescentes gosta de desafios. Nesta fase da vida, se sentir desafiado serve como estímulo para seu crescimento. Pense em como seria útil e maravilhoso canalizar toda esta vontade de enfrentar desafios para: a evangelização. Afinal, o desafio de missões é para você também! O prêmio não será um prazer passageiro, ou uma conquista individual, mas um prazer eterno e coletivo. Aquele que encara o desafio tem a certeza de que fez a Vontade do Pai, cumpriu a ordem de Cristo, irá viver eternamente no céu junto com outros que ajudou a conduzir até lá.

Trechos extraídos da Lição 10 da revista “Minha missão no mundo”

(Adolescentes Vencedores, Aluno 6, Ano 2 - CPAD)

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ULTRAPASSANDO FRONTEIRAS

“Mas como é que as pessoas irão pedir, se não crerem nele? E como poderão crer, se não ouvirem a mensagem? E como poderão ouvir, se a mensagem não for anunciada?” (Romanos 10.14).

   A busca ao Senhor por meio da oração e do jejum é primordial não apenas pelos chamados ao campo missionário, mas também por toda a igreja e liderança.

De acordo com as Sagradas Escrituras, sabemos que Jesus Cristo voltará para buscar a sua Igreja Universal que é composta por todos aqueles que aceitaram a Cristo como seu Senhor e Salvador e viveram para Ele. Porém, para que as pessoas saibam que necessitam de salvação, é fundamental que conheçam a Deus e o seu plano de salvação. O nosso planeta é imenso e composto por diversas realidades sociais, culturais e religiosas. Não podemos analisar o desenvolvimento da obra missionária, tomando por base apenas o nosso país. Já que, de estado para estado, de cidade para cidade, também encontramos diferenças nos nomes de objetos, certos alimentos, vestimentas, etc. O nosso Deus é justo e bom. Por isso, determinou que todo o ser humano ouvisse o evangelho de Cristo, a fim de aceitá-lo, pois a sua vontade é que todos recebam a salvação em Jesus. Em todo o mundo, existem inúmeras almas carentes de conhecer o evangelho e a obrigação da igreja é levá-lo a todo o mundo. Há urgência na pregação e expansão do evangelho de Cristo.

Fazer missões transculturais significa anunciar a mensagem pura e genuína da Palavra de Deus, utilizando-se de alguns elementos da cultura dos povos e nações a serem evangelizados. Os princípios bíblicos são absolutos, inalteráveis e universais. A responsabilidade individual do crente em obedecer à ordem de Jesus para a pregação do evangelho deve ser mais difundida em nossas igrejas. Além disso, a igreja local precisa enviar missionários para desenvolver essa tarefa em lugares distantes, com povos de cultura e costumes diferentes. Assim como Deus convocou Saulo e Barnabé para o trabalho missionário, também deseja enviar homens e mulheres comprometidos com as Escrituras para levar o evangelho a outros povos e nações. Entretanto, antes de qualquer crente atuar na obra missionária, é preciso considerar algumas questões fundamentais:

a) Chamada divina - Fazer missões transculturais não depende somente do desejo pessoal, embora desejar possa ser um indicativo do chamado missionário. O genuíno chamado divino à obra missionária acontece de uma maneira muito clara, séria e específica. Não só para o crente como também para a igreja. O chamado pode acontecer gradativa ou rapidamente. Entretanto, possuir certeza do seu chamado não representa a confirmação imediata de sua ida. Por outro lado, a negligência ao chamado é algo muito grave (At 13.1-3).

b) Preparo - O crente que foi convocado por Deus para realizar a obra missionária necessita ser preparado de forma espiritual, emocional, cultural... Ou seja, é importante respeitar todas as áreas que envolvem a realidade do campo missionário e preparar aquele que irá desenvolver esse trabalho (1 Co 14.1).

c)  Condições para o envio - Após todo o processo de preparo que precisa ser desenvolvido com muita seriedade, acontece o momento do envio, que é a concretização do chamado divino. Essa etapa não é nada simples porque enviar um crente que, em muitos casos, vai para o campo acompanhado de sua família é uma grande responsabilidade que não pode ser vista como impedimento para a igreja. Esta deve dar todo o apoio necessário aos familiares do missionário. É preciso organizar uma série de questões como passaportes, vistos, passagens, moradia...

d)  Assistência por parte da igreja local ou da entidade mantenedora - Outro fator muito importante para o desenvolvimento da obra missionária é o levantamento do sustento ao missionário. Nesse aspecto, tem-se cometido inúmeros erros, pois muitos pensam que fazer missões é contar unicamente com a ajuda e a provisão de Deus. Por conseguinte, muitos missionários são enviados ao campo e passam por muitas necessidades. O missionário e sua família precisam viver dignamente e, inclusive, ter condições de ajudar os necessitados do seu campo de atuação. Além do sustento com um salário mensal, a igreja pode contribuir materialmente de outras formas; enviando roupas e alimentos, além de estar sempre pronta para socorrer os missionários em casos de emergência. Quando um crente é chamado ao campo missionário, não significa que ele se transforme em um super-herói, pois continua sensível às mesmas coisas que qualquer outra pessoa. Portanto, apoiar por meio da oração e da comunicação é indispensável para auxiliar o missionário em sua tarefa tão difícil e especial.

Costuma-se dizer que o adolescente é o futuro da igreja. Em parte, esta afirmação é verdadeira, porque serão os adolescentes de hoje que darão prosseguimento à igreja de amanhã. Contudo, você é parte da igreja hoje e Deus conta agora com você. Procure ser cada vez mais fiel e dedicado. E se foi chamado a esta obra, diga ao Senhor: “- Aqui estou eu. Envia-me a mim!” (Is 6.8). Leve a sério a obra de Deus porque é um privilégio fazer parte do exército de Cristo.

Trechos extraídos da Lição 9 da revista “Minha missão no mundo”

(Adolescentes Vencedores, Aluno 6, Ano 2 - CPAD)

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LEVANDO O EVANGELHO PARA A ESCOLA

“Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai de vocês, que está no céu” (Mateus 5.16).

A convivência com os colegas da escola deve se tornar uma boa oportunidade para levar o evangelho às pessoas que ainda não receberam a Cristo como Salvador.

Em Romanos 12.2 encontramos um importante conselho sobre a forma como temos de encarar esse mundo e o que ele nos apresenta. Jamais podemos aceitar o que não é para ser aceito, encarar o pecado como algo normal na sociedade, apoiar o que precisa ser rejeitado, defender o que precisa ser combatido. Falando assim, temos a sensação de que precisamos estar constantemente nadando contra a maré. E é isso mesmo! Estamos no sentido contrário daquilo que tem sido usado para matar e destruir o homem e afastá-lo de Deus. Não viva como vivem as pessoas deste mundo, mas deixe que Deus os transforme. Assim você conhecerá a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a Ele. Esse é um grande segredo para quem deseja manter sua fé inabalável, e permanecer firme no caminho certo.

Seja sal! Você comeria com prazer batata frita ou pipoca sem sal? Pois é, comparado ao sal, você tem a capacidade de dar sabor e um tempero especial a este mundo porque conhece o único e verdadeiro Deus. Uma outra propriedade do sal é a conservação, que nos indica a necessidade de conservarmos a nossa fé e santidade, independente das circunstâncias. A Bíblia nos informa que também somos a luz do mundo. Imagine sua vida sem a luz. É dessa forma que vivem as pessoas que não conhecem a Cristo. Por isso, você é a luz que revela a Verdade da Palavra de Deus, que mostra quem é Cristo e que leva uma mensagem de esperança e paz aos corações aflitos e distantes do amor do Senhor.

Todo ser humano tem a necessidade de se sentir aceito, e a adolescência é a fase da vida onde esta ideia é mais intensa. Para ser aceito por um determinado grupo, é preciso se comportar da maneira como ele determina. Mas a Bíblia sempre nos recomenda o equilíbrio diante de todas as situações. E nesse caso, é preciso ficar atento a qual tipo de grupo você deve se aproximar e não discriminar as pessoas que não fazem parte do mesmo grupo. Como cristão, temos que desenvolver a arte de saber dizer não, diante de qualquer circunstância que nos leve ao pecado e que possa nos prejudicar ou ao próximo. Mesmo que isso custe nossa permanência no grupo.

A perseguição na escola se apresenta em forma de falta de respeito, humilhações, zombarias e imposições para participar de atividades que agridem a fé cristã. Se essas situações acontecerem com você, seja firme, não fique triste e não abra mão dos princípios bíblicos. Creia que o Senhor irá prover a solução e o consolo. Ore por aqueles que o perseguirem por causa do seu amor a Cristo. Não ceda à vontade daqueles que o perseguem, porque é exatamente isso que o Inimigo sugere que você faça. Busque sempre o que é certo, e tenha a convicção de que Deus o fará vencedor.

Certamente, no dia-a-dia da escola, surgem momentos oportunos dentro ou fora da sala de aula para falar do amor de Cristo. Não é necessário pregar como se estivesse no púlpito da igreja, mas você não deve perder a oportunidade de falar da Palavra de Deus e de declarar que você é um cristão.  Se você tiver bom comportamento, se relacionar bem com todos, evitar intrigas, fofocas e contendas, já estará revelando que você é diferente. Além disso, aproveite as oportunidades para evangelizar os colegas de sua classe.

Seja estudioso, pois essa também é uma boa forma de fazer a diferença e de conquistar muitos benefícios. Lembre-se de que, para atuar em países onde o evangelho é proibido, uma das estratégias usadas pelos missionários é atuar em sua área profissional ou por meio de algum outro ofício. Atualmente, estudar é fundamental para qualquer adolescente, pois é o caminho mais indicado para alcançar o sucesso profissional. Aproveite o esforço dos seus pais e as oportunidades de cursos que surgirem para você.

Muitos adolescentes têm enfrentado problemas diante de alguns conteúdos ou atividades extracurriculares propostas pela escola. São situações em que, na maioria das vezes, estão contrárias à Palavra de Deus. Saiba que vivemos num país de liberdade religiosa e caso aconteçam tais situações, você e seus pais podem intervir para que não faça nada que não seja agradável ao nosso Deus.

Trechos extraídos da Lição 8 da revista “Minha missão no mundo”

(Adolescentes Vencedores, Aluno 6, Ano 2 - CPAD)

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MINHA FAMÍLIA, UM CAMPO MISSIONÁRIO

“Porém aquele que não cuida dos seus parentes, especialmente dos da sua própria família, negou a fé e é pior do que os que não creem” (1 Timóteo 5.8).

   A pregação do evangelho é uma importante tarefa que deve fazer parte do nosso cotidiano; e ser levado a todas as pessoas, principalmente às pessoas de nossa família.

No livro de Gênesis conhecemos como Deus criou todas as coisas. É importante notarmos que, conforme realizava sua criação, Ele revelava que tudo o que fazia era bom. Pensando nisso, em fazer as coisas serem boas, Deus criou a família. A Bíblia nos informa no Salmo 68.6 que “Deus faz que o solitário viva em família”. Esse texto afirma o quanto Deus cuida do ser humano, pois criou um lugar aconchegante e seguro, para que ele crescesse cercado de tranquilidade e amor. Se sua família não é exatamente como você esperava, imagine como seria sua vida sem ela. Certamente nós não sobreviveríamos sequer aos primeiros dias de vida sem o cuidado e a acolhida da nossa família, principalmente dos nossos pais. Comente com os alunos acerca de histórias de crianças abandonadas pelos pais, levando-os a reflexão importância da família.

Para que tudo ocorra de forma harmoniosa, Deus atribuiu a cada membro da família uma tarefa, e deseja que cada um seja obediente fazendo a sua parte, pois é dessa maneira que a família conseguirá ser conforme Ele projetou. O marido é o chefe da casa, aquele que dirige o lar sob a autoridade de Cristo. A esposa é a companheira e a ajudante do marido em sua importante tarefa. Os pais devem amar os filhos, orientá-los no caminho de Deus, educar, sustentar e proteger. Os filhos devem obedecer e honrar aos seus pais, além de colaborar com as tarefas da casa e outros trabalhos que lhe forem atribuídos (Ef 6.1-3). Uma outra razão por que a família é um ministério é que a família cristã saudável exerce um poder magnético. Apesar das prevalecentes objeções da nossa instituição sociológica, o núcleo familiar é mais natural à existência humana. A própria Santíssima Trindade é uma 'família' (Pai, Filho e Espirito Santo); aqueles que estão em Cristo formam uma família (irmãos e irmãs), e a intenção do Gênesis para a humanidade era a família. Portanto, quando as famílias cristãs estão vivendo sob a Palavra de Deus, as outras pessoas se sentem naturalmente atraídas por elas. Apesar das nossas muitas deficiências, descobrimos que isso verdadeiramente se repete no decorrer dos anos.” (HUGHES, Kent. Disciplinas da família cristã. Rio de Janeiro. CPAD, 2006).

Mesmo que todos da sua família sejam salvos, você possui a responsabilidade de apoiá-los e fazer a diferença entre eles. Observe algumas atitudes que o farão ser um crente exemplar dentro de sua família:

a) Esteja sempre disposto a participar do culto doméstico e das atividades da igreja;

b) Evite comentários maldosos e críticas a respeito dos membros da igreja e do pastor no seu lar;

c) Tenha sempre uma palavra de fé e ânimo, pois até mesmo na vida do crente há momentos difíceis. A família pode ajudar muito orando, apoiando e animando aquele que está necessitado;

d) Colabore com as tarefas diárias da casa;

Você precisa exercer influência espiritual, ser testemunha e exemplo no seu lar cristão. Isso causará impacto na vida de quem conhece você e a sua família, pois verão a diferença que há no meio daqueles que servem a Deus.

Se alguém na sua família ainda não é salvo, significa que está em perigo, correndo o grave risco de ser surpreendido pela morte ou pela volta de Cristo. Portanto, a situação dos seus familiares que não receberam a Cristo, tem que ser encarada com seriedade, pois você certamente deseja estar com eles no céu. No lar, que é o campo missionário, é preciso ganhar as almas que ainda não são salvas, usando algumas importantes estratégias: ser decidido e coerente; viver segundo os padrões bíblicos; ser obediente e amoroso e não perder a oportunidade de pregar a Palavra de Deus.

Quando numa família apenas uma pessoa é salva, com certeza as dificuldades são maiores, pois o Inimigo guerreará' com todas as “armas” para tentar impedir que a família se converta ao Senhor. Além disso, tentará enfraquecer a fé do crente. O evangelho precisa ser anunciado sem cessar! Se na sua família só você for salvo, seja uma testemunha fiel, obedeça aos seus pais, diga palavras de ânimo, seja amável, ajude nas tarefas e na resolução dos problemas de cada nas tarefas e na resolução dos problemas de cada um, pregue o evangelho, faça cultos em sua casa e convide sua família para ir à igreja. Você é um missionário! Deus conta com você para ser uma força espiritual na sua família e para ganhar aqueles, que porventura, ainda não aceitaram a Cristo como Salvador. Ore, testemunhe e pregue o amor de Deus, pois em breve você dirá com alegria: “Eu e a minha família serviremos a Deus, o Senhor” (Js 24.15c). Se hoje, você já pode dizer isso, então celebre a Deus que o abençoou com um lar cristão.

Quando pensamos em um bom exemplo a ser seguido, rapidamente nos lembramos de Jesus, que foi um verdadeiro modelo para a humanidade. Entretanto, é certo que outros personagens bíblicos e algumas pessoas com quem temos o privilégio de conviver são dignos de admiração e nos deixam bons exemplos a serem seguidos. É importante pensarmos no outro lado da questão. Assim como existem excelentes referenciais de vida para nós, infelizmente também existem aqueles que deixam péssimos exemplos. É importante sermos exemplo para as pessoas, lembrando que somente Jesus pode ser imitado completamente.

Trechos extraídos da Lição 7 da revista “Minha missão no mundo”

(Adolescentes Vencedores, Aluno 6, Ano 2 - CPAD)

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CUMPRINDO O IDE DE JESUS

“Pois bem, vocês são o corpo de Cristo, e cada um é uma parte desse corpo” (1 Coríntios 12.27).

O evangelho pode ser proclamado por cada um de nós, a fim de que muitas almas possam alcançar a salvação que Cristo oferece gratuitamente a todos.

Testemunhar é fazer os outros saberem o que você viu e sabe sobre alguém ou alguma coisa. Sendo assim, você é uma testemunha de Cristo porque já conhece a verdade e a salvação. Somos parte do corpo de Cristo, ou seja, representamos a Igreja do Senhor a todo instante. Por isso, em nosso dia-a-dia estamos “falando” de Cristo com as nossas atitudes e comportamentos. Em Atos 1.8 está escrito: “Porém, quando o Espírito Santo descer sobre vocês, vocês receberão poder e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até nos lugares mais distantes da terra.” Com estas palavras, Jesus nos garante que, por meio do batismo no Espírito Santo recebemos poder, ou seja, capacidade para sermos eficientes testemunhas. Por isso, encha-se do Espírito de Deus e não se intimide por qualquer motivo que o impeça de testemunhar de Cristo.

A oração deve fazer parte da nossa rotina diária, mas não devemos somente pedir a Deus por nossas necessidades. Devemos nos lembrar constantemente das pessoas que ainda não se converteram e também dos nossos irmãos missionários. Existem muitas pessoas que nunca ouviram falar de Cristo e muitos povos que sofrem as consequências pelo pecado e ignorância acerca da Palavra de Deus. Portanto, é preciso que tenhamos misericórdia e amor por essas almas e por todos os perdidos que estão ao nosso redor. Devemos desejar a salvação dessas pessoas e orar a Deus, para que o evangelho chegue a cada um deles. É preciso interceder pelos crentes de todo o mundo, a fim de que se comprometam com a evangelização, e para que missionários consigam romper as barreiras que impedem o seu trabalho no campo.

A contribuição financeira é fundamental para que esta obra possa ser realizada: Os missionários precisam do sustento da igreja e da agência que os enviou ao campo. Contribuir não é só dar o seu dinheiro. Existem várias maneiras de arrecadar recursos materiais para o trabalho missionário, e você pode hoje cooperar bastante no aspecto material. Podem ser feitas campanhas de arrecadação de donativos; bazar, cantinas, etc. Mas a oferta em dinheiro não deve ser descartada. Cada um deve colaborar com a quantia de que dispõe. Todos devem participar das atividades que visem levantar recursos materiais para a expansão da obra missionária.

Os missionários têm de viver num lugar onde os hábitos de vida e a cultura são completamente diferentes de seus países. Por esse motivo, devemos ser cuidadosos com eles, mantendo contato para que se sintam amados e apoiados no campo missionário. Comunique-se por e-mail, telefonemas e se relacione com suas famílias. Deus pode usar você para confortar, dar ânimo e até mesmo para responder às súplicas dos irmãos missionários.

Todas as pessoas precisam ouvir falar sobre Jesus. Portanto, você deve se envolver no trabalho de evangelismo da sua igreja: programas de evangelização, evangelismo em praças e ruas, visitas aos lares e outras atividades. Quando estiver evangelizando, fale somente de Cristo e do plano de Deus para a salvação do homem. Tenha cuidado para que outros assuntos não interrompam e, principalmente, não prejudiquem esse momento tão especial. Existem muitas maneiras pelas quais os crentes podem cumprir sua responsabilidade na divulgação do evangelho, pois essa é a sua principal tarefa como igreja. Por esse motivo, não podemos pensar que falar do evangelho é somente para grandes pregadores, mas deve fazer parte do dia-a-dia de cada crente.

Na Palavra de Deus está registrado que “... É mais feliz quem dá do que quem recebe” (Atos 20.35c). Doar é transmitir gratuitamente. É um gesto de amor e generosidade. Você deve se dedicar a dar sem se preocupar com que o pode receber de volta. Isto é, não faça as coisas esperando a retribuição, pois essa não é a essência da doação, que é algo gratuito, sem pretensões. Quando nos envolvemos com a obra de Deus por meio da pregação do evangelho, temos uma atitude de doação. Por conseguinte, deixamos de nos preocupar com o que receberemos das pessoas e do Senhor e nos dedicamos a propagar a Palavra do Deus.

Trechos extraídos da Lição 6 da revista “Minha missão no mundo”

(Adolescentes Vencedores, Aluno 6, Ano 2 - CPAD)

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PAULO, O MISSIONÁRIO POR EXCELÊNCIA!

“Assim já não sou eu quem vive, mas Cristo é quem vive em mim. E esta vida que vivo agora, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se deu a si mesmo por mim” (Gálatas 2.20).

O trabalho de Paulo para o Senhor foi tão grandioso que até hoje ele é o missionário por excelência entre todo os cristãos.

Saulo pensava que estava agindo corretamente ao perseguir os cristãos. Ele foi ficando cada vez mais irritado porque, embora lutasse contra os seguidores de Jesus, o Cristianismo estava crescendo. Queria arrumar uma maneira oficial para acabar com o evangelho e, para isso, teve que fazer uma viagem. Sua pressa foi tanta que viajou por volta do meio-dia, horário evitado para viagens devido ao forte calor. Mas quando Saulo perseguia os crentes, ele estava, na verdade, perseguindo o próprio Cristo. No caminho de Damasco, no momento em que ele pensava que ia “acabar” com essa história, Deus encontrou-se com ele. Quando Saulo foi cercado por uma luz brilhante que vinha do céu, caiu no chão e ouviu uma voz que dizia: “Saulo, Saulo, por que você me persegue?” Perguntou àquela voz: “Quem é o senhor?”, e teve a confirmação de que era Jesus “- Eu sou Jesus, aquele que você persegue” (At 9. 3-5). Mesmo espantado, Saulo creu em Jesus. Após esta experiência, Deus enviou após três dias um apóstolo chamado Ananias para lhe instruir acerca dos propósitos que Deus tinha para sua vida (At 9.10-19). Saulo tornou-se um cristão muito dedicado. Logo compreendeu o que Jesus queria dele e começou a pregar o evangelho. Dedicou sua vida para falar de Jesus. Através da história de Paulo, vemos que até a pessoa que mais odeia o cristianismo pode se converter.

Após a experiência no caminho de Damasco, Saulo não se conteve e começou a pregar que Jesus era o Cristo, causando muita surpresa entre os cristãos perseguidos por ele e entre os judeus. Deus queria aproveitar suas habilidades, sua cultura e todo o seu conhecimento agora a favor do Cristianismo. Deus também deseja usar as habilidades e o conhecimento que você possui para a sua obra. De perseguidor dos cristãos, Paulo passou a ser um fundador de igrejas.

Ao longo de sua vida cristã, Paulo foi enviado para realizar a obra missionária. Fez três importantes viagens. Paulo chegava em lugares e começava seu trabalho nas sinagogas. Quando ganhava as almas, organizava a igreja. Ele também preparava um líder e, só então, partia para outro lugar. Mesmo assim continuava dando assistência à igreja implantada por meio de cartas e do apoio de algumas pessoas (At 13.4,5). Ele era um missionário estratégico, preferia os lugares em que o evangelho ainda não havia sido anunciado. Hoje em dia a divulgação das boas-novas fica muito prejudicada quando os crentes resolvem “pescar no aquário dos outros”, ou seja, criar igrejas ou realizar o trabalho “missionário”, onde já está repleto de outras igrejas. E o que pode acontecer é uma migração de crentes entre as denominações e não um número significativo de conversões. Seja esperto, ajude o evangelho a chegar aonde nunca se ouviu falar sobre ele.

Em sua juventude, Paulo escolheu um tipo de indústria comum em Tarso, a fabricação de tendas em tecido de pelo de cabra (At 18.3). Procure organizar sua vida na área profissional, pois sua profissão pode ser importante para trabalhar para Deus e para ser enviado ao campo missionário. Paulo, nosso grande exemplo, necessitou do seu ofício, fazer tendas, enquanto realizava a obra missionária.

Paulo sofreu bastante. Houve muita resistência à pregação do evangelho e, por esse motivo, ele foi perseguido e passou por situações difíceis. Paulo chegou a ser preso mais que uma vez por causa do evangelho. Será que valeu a pena dedicar-se a obra missionária? Claro que valeu! Afinal, há uma vida eterna para desfrutar e a alegria de ter ajudado muitas pessoas a alcançá-la também. Passando por muitas dificuldades, Paulo não perdeu o ânimo e principalmente não abandonou sua missão. O exemplo de Paulo serve para você entender que é possível pregar o evangelho e ganhar muitas almas, tanto ao redor como em lugares distantes. Mesmo enfrentando sérias dificuldades, passou por elas sabendo que estava cumprindo a vontade de Deus: “Eu não tenho o direito de ficar orgulhoso por anunciar o evangelho. Afinal de contas, fazer isso é minha obrigação. Ai de mim se não anunciar o evangelho!” (1 Co 9.16). Bons exemplos devem ser seguidos!

Ser otimista significa ter uma forma diferente de ver as coisas, enxergando soluções para os problemas e as lições que podem ser tiradas. É ver algo bom e favorável diante das circunstâncias mais difíceis e desfavoráveis. Isso resume a maneira como Paulo mantinha sua fé inabalável: Ele encarava as situações contrárias com otimismo pois, mesmo sendo perseguido, insultado ou preso não se deixava abater. Tenha sempre palavras e atitudes de otimismo em relação a você e para ofertar aos outros. Isso certamente fará uma enorme diferença na sua vida e nas demais que estiverem ao seu redor. Além disso, sabendo que temos um Deus tão maravilhoso e poderoso, temos que ser otimistas sempre!

Trechos extraídos da Lição 5 da revista “Minha missão no mundo”

(Adolescentes Vencedores, Aluno 6, Ano 2 - CPAD)

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VAMOS CONVERSAR SOBRE MISSÕES

“Então ele disse: – Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a todas as pessoas. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (Marcos 16.15,16).

O campo missionário precisa de trabalhadores fiéis e dedicados à obra missionária.

Missões é “a igreja enviando e propagando o evangelho a todas as partes do mundo”. O texto de Atos 1.8 mostra que o evangelho deveria ser proclamado em Jerusalém, Judéia, Samaria e até aos confins da terra. Desta forma, Deus não estipulou fronteira para cada crente atingir, já que o seu desejo é que toda a humanidade seja salva. Para isso, Ele conta com todos os crentes e não apenas com os missionários enviados.

O livro de Atos pode ser considerado o manual de missões para a Igreja, pois o seu tema principal é a propagação do evangelho. Esse livro apresenta o relato do início do Cristianismo. Foi escrito por Lucas e se inicia com a descrição da ascensão de Jesus ao céu, o que mostra que seria necessário que a Igreja fosse capacitada para dar continuidade ao ministério de Jesus. O livro apresenta o que Ele fazia e ensinava depois de sua ascensão, por meio do Espírito Santo que foi enviado a terra, através dos apóstolos e da igreja primitiva.

Em Atos, nos é contado acerca dos primeiros 30 anos da igreja, apresentando o enorme crescimento que essa alcançou, pois, o evangelho começou a ser anunciado em Jerusalém e, ao final de sua narrativa, já havia chegado a Roma. O fato de o evangelho ter chegado até Roma representa uma grande conquista. Tudo isso aconteceu em tão pouco tempo porque a igreja daquela época foi obediente e revestida pelo Espírito Santo, visando os confins da terra. Mesmo enfrentando fortes perseguições, fazer missões era a essência da Igreja.

Segundo nos ensina a Palavra de Deus, o poder do alto sempre está relacionado a alguma responsabilidade, pois os dons são distribuídos para atender propósitos específicos de Deus para sua Igreja. O poder está intimamente ligado a missões, porque serve para capacitar os crentes a fazerem algo para o Senhor (Mt 28.18-19; Mc 16.15-17; Lc 24. 46-49; Jo 20. 21,22; At 1.8). Sendo assim, muito poder e pouca ação no sentido da evangelização do mundo não está de acordo com os ensinamentos da Bíblia.

O propósito da igreja é missões, e tudo o que é realizado pela igreja tem que envolvê-la, do contrário não terá sentido. Sabemos que alguns crentes são chamados diretamente por Deus para fazer missões transculturais, que se aplicam às missões realizadas em lugares fora do país de origem. Há aqueles que são chamados para as missões nacionais, que são realizadas dentro do território nacional. E há cristãos que fazem as chamadas missões urbanas, que são feitas próximo do perímetro urbano de sua residência, bairro ou município. Não importa qual dessas missões se encaixe no chamado missionário que o Senhor tenha com você. Saiba que os planos de Deus se cumprirão na sua vida, e você será um instrumento poderoso para resgatar aqueles que estão distantes do Senhor.

Muitas pessoas pensam que os missionários têm que sofrer horrores no campo e nem se compadecem ou se dispõe a ajudá-los. Isso revela falta de amor, pois é fácil ficar no seu conforto e achar que os outros devem passar por dificuldades tremendas. De fato, temos conhecimento do trabalho difícil dos missionários, das perseguições e problemas que enfrentam no campo, principalmente nos lugares onde a pregação do evangelho é proibida. Todavia, a responsabilidade da igreja é favorecer e dar o melhor suporte possível para os missionários no campo. Muitas vezes o envolvimento com missões é temporário, ou seja, a igreja se volta para missões em ocasiões específicas, organizando conferências, semana de oração, recebendo a visita de missionários... É certo que todas essas atividades são importantes para a igreja que cumpre seu verdadeiro papel, no entanto, não podem ser feitas como se a obra missionária fosse apenas mais um departamento da igreja.

Em Atos 2.37-43 vemos um relato das primeiras conversões, mostrando que as pessoas estavam aceitando a Jesus Cristo e se comprometendo com Ele. O número de salvos era grande como resultado do incansável trabalho da igreja primitiva, que tinha em suas pregações a essência do genuíno evangelho de Cristo Jesus. Durante tantos anos o evangelho tem sido propagado com maior ou menor intensidade de acordo com o envolvimento da igreja em cada lugar e contando com crentes obedientes à Palavra de Deus. E, quando a igreja e cada crente em particular fazem sua parte, os resultados aparecem devido à atuação do Espírito Santo, que completa a obra. Deus conta com você para que o evangelho seja pregado em todo o mundo. Para que isto aconteça, você – querido adolescente – precisa estar envolvido de alguma forma com a evangelização daqueles que estão ao seu redor e, ao mesmo tempo, dos que estão muito distantes. Porque missões têm que ser parte da vida da igreja e da sua vida.

Durante algum tempo, pensou-se que havia um método fixo para a evangelização do mundo. Um que fosse ajustável a toda e qualquer situação, não importando o povo a ser alcançado e suas características. Porém, com o passar do tempo, verificou-se que tal método utilizado para alcançar um povo não trazia os mesmos resultados em outros. Descobriu-se que, para cada povo, uma situação particular há de ser observada pelos missionários, para que tenham sucesso na sua evangelização. Desta forma, os missionários têm de descobrir de que forma os povos a serem alcançados conhecem a Deus e assim utilizar-se desse conhecimento como ponto de contato e partida para a evangelização.

Trechos extraídos da Lição 4 da revista “Minha missão no mundo”

(Adolescentes Vencedores, Aluno 6, Ano 2 - CPAD)

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VAMOS CONVERSAR SOBRE EVANGELISMO

“Porém, quando o Espírito Santo descer sobre vocês, vocês receberão poder e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria e até os lugares mais distantes da terra” (Atos 1.8).

A verdadeira boa notícia de todos os tempos traz uma mensagem de salvação e esperança para todos aqueles que lhe derem crédito.

O profeta Ezequiel foi instituído por Deus como atalaia do povo. Ser um atalaia significava que Ezequiel era a sentinela, ou seja, ele vigiava e guardava o povo. E não somente isso. Além de vigiar e guardar o povo, ele teria a tarefa de ouvir as mensagens de Deus e transmiti-las às pessoas (Ez 3.16-21). O texto bíblico apresenta com clareza qual seria sua situação de acordo com a escolha que fizesse. Se os ímpios ouvissem as advertências de Deus, permanecessem no pecado e morressem, o profeta teria feito a sua parte e estaria livre de responsabilidade. Agora, se as pessoas morressem sem ouvir a Palavra de Deus por conta da negligência do profeta, ele seria responsável pela vida de cada pessoa que morresse nessa condição. Assim como fez com o profeta Ezequiel, Deus deseja colocar cada crente como atalaia no meio do povo.

O termo evangelho significa boas-novas. Então, o evangelho é a "boa notícia" da providência de Deus para a salvação da humanidade, que se realizou quando deu o seu único Filho para morrer pelo mundo. Todos os ensinamentos bíblicos que apresentam o cumprimento do plano divino para a salvação dos homens constituem o evangelho. Este não pode ser compreendido só como um sistema de normas morais ou sociais, pois, embora a Bíblia as possua, isso não terá valor se não for proclamada a salvação aos pecadores. "O evangelho é o conteúdo do evangelismo, e o conteúdo do evangelho é Jesus Cristo".

O evangelismo, em linhas gerais, resume-se no conjunto de estratégias elaboradas e técnicas apropriadas para a comunicação da mensagem de salvação a todos que estão distantes do Senhor. Evangelizar não é uma missão muito simples, porque não se resume apenas a anunciar o evangelho, como muitos entendem. O evangelismo é composto de algumas etapas para que se cumpra com eficiência o "Ide" de Jesus. Vejamos quais são:

1) É preciso anunciar! - O homem precisa ser informado acerca de sua condição de pecador, das consequências do pecado, do amor de Deus, do plano de salvação e do que é necessário fazer para se salvar.

2) É preciso convencer! - O evangelismo não é somente informar as pessoas sobre o evangelho. Existe uma outra parte mais importante que é convencer o pecador, mediante a fé de aceitar a salvação em Cristo Jesus. Aqui é importante considerarmos que quem convence o pecador de sua condição é o Espírito Santo (Jo 16.8). Mas cada crente é um instrumento usado por Deus para que isso aconteça.

3) É preciso discipular! - Quando o pecador se converte a Cristo, não se encerra a tarefa da igreja e de cada crente. É necessário desenvolver mais uma etapa que é a do discipulado. O novo crente precisa aprender as doutrinas bíblicas e adquirir crescimento e amadurecimento espiritual.

Razões para evangelizar:

a) Amor pelas almas - Em Lucas 15.3-10 está descrita a parábola do pastor que saiu em busca de uma só ovelha que se havia perdido, enquanto havia no curral outras noventa e nove. Isso nos revela que cada alma perdida possui um imenso valor para Cristo. Olhar cada ser humano sem Cristo como uma preciosa alma perdida é fundamental para que cada crente exerça seu amor ao próximo, levando o evangelho a toda criatura. Em Marcos 8.36,37 está registrado que uma só alma tem valor maior que o mundo inteiro. Isso mostra a importância que temos para Cristo. A condição de uma alma que ainda não aceitou a Jesus é a condenação ao sofrimento eterno. As pessoas ao redor representam almas perdidas, que precisam conhecer e aceitar a salvação. Essa já é uma enorme razão para evangelizarmos.

b) Vontade de Deus -  Cada crente busca conhecer a vontade de Deus e descobre que o seu maior desejo é que todos se salvem (1 Tm 2.3,4). Essa descoberta nos revela o grande amor de Deus e desperta o desejo ardente de se dedicar à evangelização, para que a vontade do Pai seja satisfeita por meio do nosso empenho em cumprirmos o que deseja. Um bom exemplo da compreensão acerca da vontade de Deus é a da chamada de Isaías" (Is 6.8).

c) Ordem de Jesus -  Em Mateus 28.19 foi dada uma ordem expressa de Jesus, a Grande Comissão. A obediência ao cumprimento de suas responsabilidades faz toda diferença na sua vida, pois quando se desobedece a uma ordem, as consequências são sempre desagradáveis.

Não há razão para ficarmos acanhados em anunciar o evangelho de Cristo, que é o poder de Deus para todo aquele que nEle crê. Evangelizar é uma honra, pois quando o evangelho do Senhor é anunciado, a vontade de Deus se cumpre e inúmeras vidas são salvas. Portanto, é nossa responsabilidade promover a propagação da mensagem das boas-novas de salvação a todos que estão distantes do amor de Jesus.

Trechos extraídos da Lição 3 da revista “Minha missão no mundo”

(Adolescentes Vencedores, Aluno 6, Ano 2 - CPAD)

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É PRECISO AMAR...

“Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

A mais fascinante história de amor tem como personagem principal Jesus Cristo, o Filho de Deus, que veio a este mundo para salvar o perdido.

O versículo localizado em João 3.16 é chamado de texto áureo da Bíblia, ou seja, o versículo-chave que resume o plano de Deus para a salvação de toda humanidade. É o texto que todo cristão precisa ter em mente para utilizar na evangelização. No Jardim do Éden o homem cometeu pecado e, por causa disso, afastou-se de Deus, que é santo e não tolera o pecado, mas ama o pecador. Então, para resolver essa situação, Ele estabeleceu um plano de salvação que fizesse uma nova ligação com o homem. E só Jesus Cristo, seu único Filho, poderia colocar esse plano em prática. Então, Deus o enviou a este mundo para cumprir tão nobre missão.

Se Deus é o próprio amor e os homens foram criados “a sua imagem e semelhança”, isso significa que tanto podemos como devemos amar a Deus acima de todas as coisas e amar os outros também (Mt 22.37-40). Ninguém pode dizer que é um cristão se não tem atitudes de amor. A Bíblia nos explica essa questão, principalmente, no texto de 1 Coríntios 13, que nos ensina de forma clara que o homem pode realizar muitas obras, mas que elas só terão alguma validade se feitas com amor.

O amor só pode ser manifestado por meio de atitudes. Aquele que ama se coloca no lugar do outro, amando-o como a si mesmo. Quem aceitou a Jesus Cristo como Salvador logo começa a anunciar aos outros o evangelho. Afinal, quem deseja que o seu próximo permaneça na sua situação de pecador e não se decida por Cristo? É falta de amor pensar que, se a sua salvação pode estar garantida, não há com que se preocupar com a dos outros.

O próximo é todo aquele que foi criado igual a você, à imagem e à semelhança de Deus, não importando se está perto ou longe. Para colocar o amor em ação, não é preciso somente de grandes ações, mas de simples gestos do dia-a-dia: ser educado; tratar as pessoas bem e sem discriminação; obedecer aos seus pais; demonstrar interesse pela leitura e prática da Palavra de Deus; participar das atividades da igreja com entusiasmo; ter sempre uma palavra de consolo e de esperança e nunca deixar passar oportunidades de falar diretamente sobre o evangelho de Cristo Jesus.

Infelizmente, a maior parte das pessoas encontra alguns inimigos durante sua vida. Isso pode acontecer por diversos motivos. O importante é que você não desenvolva inimizade por ninguém, mas que saiba agir com prudência com aqueles que lhe consideram um inimigo por algum ato errado que você cometeu ou pela inveja de alguma de suas virtudes. É no fato de conseguir amar o inimigo que se encontra a lógica do amor, embora pareça muito difícil (Lc 6.32). Porém, Jesus Cristo foi nosso maior exemplo, pois nesta vida terrena fez o bem às pessoas em todo o tempo, tendo sido vítima de maldades. A melhor maneira de amar os inimigos é orando por eles, para que aceitem a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, o que, por consequência, resolverá o problema da inimizade.

“Quando evangelizamos, por exemplo, procuramos pessoas que jamais vimos antes. Pessoas de todos os tipos, inclusive facínoras e criminosos. Nunca praticamos a evangelização com ódio no coração. Esmeramo-nos na pregação. Buscamos pecadores perdidos que fazem mal aos outros. Tributamos ao evangelismo todo o nosso respeito e aplicamos a ele todos os nossos talentos, porque entendemos que este deve ser o fim de todo homem: a salvação. O desejo de ver a alma do pecador resgatada pelo poder do Evangelho é fruto de um amor que cresce e se multiplica. No evangelismo imitamos o gesto de espontaneidade e altruísmo do amor divino. O amor de Deus pelos homens é universal, portanto o nosso amor pelos nossos semelhantes dever ser também universal” (Brunelli, Walter. Conhecidos pelo Amor. Rio de Janeiro CPAD, 1995).

A história do amor de Deus pelo mundo ainda não chegou ao fim. Ela vai durar para sempre. O amor de Deus é tão grande que Ele deseja que toda a humanidade seja salva por Cristo.

O dicionário da língua portuguesa define o amor como o sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem. Portanto, para exercitarmos o amor, é preciso desejar o bem a todas as pessoas. Esse sentimento é tão maravilhoso, que a Bíblia nos mostra que Deus valoriza mais aqueles que agem com verdadeiro amor a Ele e ao próximo do que aqueles que realizam grandes coisas, porém de forma superficial. Não permita jamais que seu coração se prostre aos apelos do egoísmo e da inveja, pois eles afastarão você de Deus e trarão graves consequências espirituais e emocionais. Ore sempre para que Deus multiplique o seu amor e coloque-o em prática constantemente, pois a Bíblia nos adverte que no fim dos tempos “...o amor de muitos esfriará” (Mt 24.12).

Trechos extraídos da Lição 2 da revista “Minha missão no mundo”

(Adolescentes Vencedores, Aluno 6, Ano 2 - CPAD)

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