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EUDE, O CORAJOSO

Por Unknown | 0 comentários
19 de agosto de 2015

“O Senhor está comigo; não temerei o que me pode fazer o homem” (Salmos 118.6).

A coragem, fundamentada nas promessas de Deus, nos conduz a grandes vitórias.

Eude, cujo vocabulário significa “forte” ou “unção”, foi o quarto juiz de Israel. Os israelitas haviam deixado o caminho do Senhor, o qual os entregou a Eglom, rei dos moabitas (Jz 3.12-14), que, unido aos amonitas e amalequitas, subjugou totalmente os hebreus por 18 anos.
É fato notório em todo o livro de Juízes que, quando os israelitas eram dominados pelos inimigos, eles clamavam por libertação, e Deus levantava um libertador para livrá-los do jugo; porém, tão logo ficavam livres da opressão, voltavam a fazer “o que parecia mal aos olhos do Senhor” (Jz 2.2,11,16-19, 3.12, 4.1, 6.1, 8.34, 10.6, 13.1). Quando Israel foi entregue a Eglom, Deus levantou Eude como libertador (Jz 3.15). O Senhor é quem prepara o homem apropriado, para o trabalho, tempo, lugar e resultados certos. Ele é quem coloca (e, no devido tempo, retira) os obreiros da Igreja (1 Co 12.28; Ef 4.11).
Ele foi incumbido de levar um presente a Eglom, rei dos moabitas (vv. 15-17). Ele fez uma espada de dois fios, ou seja, com corte nos dois lados e 50 centímetros de comprimento, colocando-a debaixo de sua roupa, junto à coxa direita (v. 16). Estava muito bem armado para encontrar-se com Eglom. Após a entrega do presente, Eude despediu os homens que o trouxeram, e disse ao rei que tinha uma palavra secreta para ele. O soberano ficou curioso para saber o que era, e, não querendo que ninguém ouvisse do que se tratava, despediu seus assistentes, e convidou Eude para entrar com ele no seu cenáculo fresco (sua casa de verão). Ali, sentaram-se, e o rei ficou pronto para ouvi-lo, quando, rapidamente, Eude se levantou, tomou a espada e o matou. Esta atitude não pode ser considerada um ato de covardia, mas sim o meio que iniciou o processo de libertação do povo.
Após a morte de Eglom, Eude fugiu para Seirá, uma floresta nas montanhas de Efraim, onde tomou as atitudes abaixo para conquistar a vitória:
1)  Tocou a buzina, a fim de convocar o povo para a batalha.
2) Foi na frente, dando as diretrizes - Ele era um líder autêntico, que inspirava confiança no povo. O verdadeiro líder impõe-se pelo exemplo e coragem (1 Tm 4.12).
3) Confiou em Deus - Ele sabia que somente o Todo-Poderoso poderia garantir aquele êxito. Deus é quem nos dá a vitória em todas as nossas dificuldades (Pv 21.31; 1 Co 15.57; Tg 1.17).
4) Não temeu o porte físico e nem a valentia dos inimigos - Não obstante os inimigos serem robustos e valentes, os israelitas os derrotaram, sem deixar sequer um sobrevivente (Jz 3.28,29). Quando a nossa confiança está em Deus, não vemos os inimigos como grandes ou fortes, e sim frágeis.
A vida de Eude é uma figura de Cristo nos seguintes aspectos:
a) Escravidão - Como o povo estava subjugado por Eglom, assim também o ser humano, sem Jesus, está dominado por Satanás e o pecado (Jo 8.34; Ef 2.2);
b) Impotência - Como estavam impossibilitados de se libertarem por si mesmos, já por 18 anos, assim também o homem não pode ser liberto por suas obras (Ef 2.8-10), por mediadores humanos (Jo 10.9, 14.6; 1 Tm 2.5) ou por si mesmo (Jo 3.27);
c) Libertação - Não podiam livrar-se por si mesmos, até que Deus levantou um libertador. Assim nós, antes de conhecer Cristo como Salvador, nada podíamos fazer. Jesus foi enviado por Deus (Jo 3.16), para libertar o homem do pecado e das forças malignas que o subjugam (Jo 8.31-36; Ef 2.2);
d) Vitória - Sua vitória foi garantida por um libertador. Por sua morte na cruz do Calvário, pelos nossos pecados, e por sua ressurreição, para nossa justificação (Rm 4.25), o Senhor Jesus venceu Satanás e todo o seu principado (Cl 2.14-16; Hb 2.14,15), e a sua vitória garante também a nossa (Mc 16.17; Lc 10.9; Rm 8.37-39; 1 Jo 5.18);
e) Sossego - Após a vitória, o povo israelita passou a ter descanso por 80 anos (Jz 3.30). O êxito conquistado por Jesus nos transmite a verdadeira paz (Mt 11.28-30; Jo 14.6; Cl 1.20) por toda nossa vida.
Estando em comunhão com Deus, teremos a verdadeira liberdade propiciada por ele, bem como também a vitória em todos os nossos obstáculos, na caminhada para os céus, ainda que tais barreiras sejam intransponíveis, do ponto de vista humano, pois para o Senhor nada é impossível (Is 43.13), como também tudo é possível para aquele que nele crê (Mc 9.23)!

Trechos extraídos da Lição 4 da revista “Aprendendo com os erros e acertos dos servos de Deus” - 2º Trimestre de 1996


(Jovens e Adultos, Lições Bíblicas - CPAD)

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