“Mas como é que as pessoas
irão pedir, se não crerem nele? E como poderão crer, se não ouvirem a mensagem?
E como poderão ouvir, se a mensagem não for anunciada?” (Romanos 10.14).
A busca ao Senhor por meio da
oração e do jejum é primordial não apenas pelos chamados ao campo missionário,
mas também por toda a igreja e liderança.
De acordo com as Sagradas
Escrituras, sabemos que Jesus Cristo voltará para buscar a sua Igreja Universal
que é composta por todos aqueles que aceitaram a Cristo como seu Senhor e
Salvador e viveram para Ele. Porém, para que as pessoas saibam que necessitam
de salvação, é fundamental que conheçam a Deus e o seu plano de salvação. O
nosso planeta é imenso e composto por diversas realidades sociais, culturais e
religiosas. Não podemos analisar o desenvolvimento da obra missionária, tomando
por base apenas o nosso país. Já que, de estado para estado, de cidade para
cidade, também encontramos diferenças nos nomes de objetos, certos alimentos,
vestimentas, etc. O nosso Deus é justo e bom. Por isso, determinou que todo o
ser humano ouvisse o evangelho de Cristo, a fim de aceitá-lo, pois a sua
vontade é que todos recebam a salvação em Jesus. Em todo o mundo, existem
inúmeras almas carentes de conhecer o evangelho e a obrigação da igreja é
levá-lo a todo o mundo. Há urgência na
pregação e expansão do evangelho de Cristo.
Fazer missões transculturais significa anunciar a mensagem pura e genuína
da Palavra de Deus, utilizando-se de alguns elementos da cultura dos povos e
nações a serem evangelizados. Os princípios bíblicos são absolutos,
inalteráveis e universais. A responsabilidade individual do crente em obedecer
à ordem de Jesus para a pregação do evangelho deve ser mais difundida em nossas
igrejas. Além disso, a igreja local precisa enviar missionários para
desenvolver essa tarefa em lugares distantes, com povos de cultura e costumes
diferentes. Assim como Deus convocou Saulo e Barnabé para o trabalho
missionário, também deseja enviar homens e mulheres comprometidos com as
Escrituras para levar o evangelho a outros povos e nações. Entretanto, antes de
qualquer crente atuar na obra missionária, é preciso considerar algumas
questões fundamentais:
a) Chamada divina - Fazer missões transculturais não depende somente do desejo pessoal,
embora desejar possa ser um indicativo do chamado missionário. O genuíno
chamado divino à obra missionária acontece de uma maneira muito clara, séria e
específica. Não só para o crente como também para a igreja. O chamado pode
acontecer gradativa ou rapidamente. Entretanto, possuir certeza do seu chamado
não representa a confirmação imediata de sua ida. Por outro lado, a negligência
ao chamado é algo muito grave (At 13.1-3).
b) Preparo - O crente que
foi convocado por Deus para realizar a obra missionária necessita ser preparado
de forma espiritual, emocional, cultural... Ou seja, é importante respeitar
todas as áreas que envolvem a realidade do campo missionário e preparar aquele
que irá desenvolver esse trabalho (1 Co 14.1).
c) Condições para o envio - Após todo o processo de
preparo que precisa ser desenvolvido com muita seriedade, acontece o momento do
envio, que é a concretização do chamado divino. Essa etapa não é nada simples
porque enviar um crente que, em muitos casos, vai para o campo acompanhado de
sua família é uma grande responsabilidade que não pode ser vista como
impedimento para a igreja. Esta deve dar todo o apoio necessário aos familiares
do missionário. É preciso organizar uma série de questões como passaportes,
vistos, passagens, moradia...
d) Assistência por parte da igreja local ou da entidade mantenedora - Outro fator muito
importante para o desenvolvimento da obra missionária é o levantamento do
sustento ao missionário. Nesse aspecto, tem-se cometido inúmeros erros, pois
muitos pensam que fazer missões é contar unicamente com a ajuda e a provisão de
Deus. Por conseguinte, muitos missionários são enviados ao campo e passam por
muitas necessidades. O missionário e sua família precisam viver dignamente e,
inclusive, ter condições de ajudar os necessitados do seu campo de atuação.
Além do sustento com um salário mensal, a igreja pode contribuir materialmente
de outras formas; enviando roupas e alimentos, além de estar sempre pronta para
socorrer os missionários em casos de emergência. Quando um crente é chamado ao
campo missionário, não significa que ele se transforme em um super-herói, pois
continua sensível às mesmas coisas que qualquer outra pessoa. Portanto, apoiar
por meio da oração e da comunicação é indispensável para auxiliar o missionário
em sua tarefa tão difícil e especial.
Costuma-se dizer que o
adolescente é o futuro da igreja. Em parte, esta afirmação é verdadeira, porque
serão os adolescentes de hoje que darão prosseguimento à igreja de amanhã.
Contudo, você é parte da igreja hoje e
Deus conta agora com você. Procure ser cada vez mais fiel e dedicado. E se
foi chamado a esta obra, diga ao Senhor: “- Aqui estou eu. Envia-me a mim!” (Is
6.8). Leve a sério a obra de Deus porque é um privilégio fazer parte do
exército de Cristo.
Trechos extraídos da Lição 9
da revista “Minha missão no mundo”
(Adolescentes Vencedores, Aluno 6, Ano 2 - CPAD)
Nenhum comentário:
Postar um comentário