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Assembleia de Deus em Cidade Continental - Ministério do Ipiranga.

ULTRAPASSANDO FRONTEIRAS

Por Unknown | 0 comentários
25 de outubro de 2015

“Mas como é que as pessoas irão pedir, se não crerem nele? E como poderão crer, se não ouvirem a mensagem? E como poderão ouvir, se a mensagem não for anunciada?” (Romanos 10.14).

   A busca ao Senhor por meio da oração e do jejum é primordial não apenas pelos chamados ao campo missionário, mas também por toda a igreja e liderança.

De acordo com as Sagradas Escrituras, sabemos que Jesus Cristo voltará para buscar a sua Igreja Universal que é composta por todos aqueles que aceitaram a Cristo como seu Senhor e Salvador e viveram para Ele. Porém, para que as pessoas saibam que necessitam de salvação, é fundamental que conheçam a Deus e o seu plano de salvação. O nosso planeta é imenso e composto por diversas realidades sociais, culturais e religiosas. Não podemos analisar o desenvolvimento da obra missionária, tomando por base apenas o nosso país. Já que, de estado para estado, de cidade para cidade, também encontramos diferenças nos nomes de objetos, certos alimentos, vestimentas, etc. O nosso Deus é justo e bom. Por isso, determinou que todo o ser humano ouvisse o evangelho de Cristo, a fim de aceitá-lo, pois a sua vontade é que todos recebam a salvação em Jesus. Em todo o mundo, existem inúmeras almas carentes de conhecer o evangelho e a obrigação da igreja é levá-lo a todo o mundo. Há urgência na pregação e expansão do evangelho de Cristo.
Fazer missões transculturais significa anunciar a mensagem pura e genuína da Palavra de Deus, utilizando-se de alguns elementos da cultura dos povos e nações a serem evangelizados. Os princípios bíblicos são absolutos, inalteráveis e universais. A responsabilidade individual do crente em obedecer à ordem de Jesus para a pregação do evangelho deve ser mais difundida em nossas igrejas. Além disso, a igreja local precisa enviar missionários para desenvolver essa tarefa em lugares distantes, com povos de cultura e costumes diferentes. Assim como Deus convocou Saulo e Barnabé para o trabalho missionário, também deseja enviar homens e mulheres comprometidos com as Escrituras para levar o evangelho a outros povos e nações. Entretanto, antes de qualquer crente atuar na obra missionária, é preciso considerar algumas questões fundamentais:
a) Chamada divina - Fazer missões transculturais não depende somente do desejo pessoal, embora desejar possa ser um indicativo do chamado missionário. O genuíno chamado divino à obra missionária acontece de uma maneira muito clara, séria e específica. Não só para o crente como também para a igreja. O chamado pode acontecer gradativa ou rapidamente. Entretanto, possuir certeza do seu chamado não representa a confirmação imediata de sua ida. Por outro lado, a negligência ao chamado é algo muito grave (At 13.1-3).
b) Preparo - O crente que foi convocado por Deus para realizar a obra missionária necessita ser preparado de forma espiritual, emocional, cultural... Ou seja, é importante respeitar todas as áreas que envolvem a realidade do campo missionário e preparar aquele que irá desenvolver esse trabalho (1 Co 14.1).
c)  Condições para o envio - Após todo o processo de preparo que precisa ser desenvolvido com muita seriedade, acontece o momento do envio, que é a concretização do chamado divino. Essa etapa não é nada simples porque enviar um crente que, em muitos casos, vai para o campo acompanhado de sua família é uma grande responsabilidade que não pode ser vista como impedimento para a igreja. Esta deve dar todo o apoio necessário aos familiares do missionário. É preciso organizar uma série de questões como passaportes, vistos, passagens, moradia...
d)  Assistência por parte da igreja local ou da entidade mantenedora - Outro fator muito importante para o desenvolvimento da obra missionária é o levantamento do sustento ao missionário. Nesse aspecto, tem-se cometido inúmeros erros, pois muitos pensam que fazer missões é contar unicamente com a ajuda e a provisão de Deus. Por conseguinte, muitos missionários são enviados ao campo e passam por muitas necessidades. O missionário e sua família precisam viver dignamente e, inclusive, ter condições de ajudar os necessitados do seu campo de atuação. Além do sustento com um salário mensal, a igreja pode contribuir materialmente de outras formas; enviando roupas e alimentos, além de estar sempre pronta para socorrer os missionários em casos de emergência. Quando um crente é chamado ao campo missionário, não significa que ele se transforme em um super-herói, pois continua sensível às mesmas coisas que qualquer outra pessoa. Portanto, apoiar por meio da oração e da comunicação é indispensável para auxiliar o missionário em sua tarefa tão difícil e especial.
Costuma-se dizer que o adolescente é o futuro da igreja. Em parte, esta afirmação é verdadeira, porque serão os adolescentes de hoje que darão prosseguimento à igreja de amanhã. Contudo, você é parte da igreja hoje e Deus conta agora com você. Procure ser cada vez mais fiel e dedicado. E se foi chamado a esta obra, diga ao Senhor: “- Aqui estou eu. Envia-me a mim!” (Is 6.8). Leve a sério a obra de Deus porque é um privilégio fazer parte do exército de Cristo.

Trechos extraídos da Lição 9 da revista “Minha missão no mundo”
(Adolescentes Vencedores, Aluno 6, Ano 2 - CPAD)

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