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A COROA REAL PERDIDA

Por Unknown | 0 comentários
31 de julho de 2015

“Mas, ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração” (Dn 4.34).

Engana-se quem pensa ter o poder nas mãos e esquece-se que o domínio de tudo pertence ao Todo-poderoso.

Diz a Bíblia: “Caiu a coroa da nossa cabeça; ai de nós porque pecamos” (Lm 5.16). Vejamos alguns exemplos de pessoas, mencionadas nas Escrituras, que perderam as suas coroas:
1)  Nabucodonosor - O rei Nabucodonosor teve um sonho que muito perturbou (Dn 4.5), e somente Daniel pôde interpretá-lo. No sonho, ele viu uma grande árvore cuja altura chegava até o céu, observada por todos os povos, cujas folhas eram formosas, e cujo fruto abundante. Ela representava o rei Nabucodonosor, que cresceu e se fez forte, e estendeu o seu domínio até as extremidades da Terra. Também foi visto um vigia, um santo que descia do Céu e dizia: “Cortai em árvore, e destruí-a, mas o triunfo com as suas raízes deixai na terra, e com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do campo até que passem sobre ele sete tempos” (v. 23). Assim, ao fim de 12 meses, no dia em que eu o rei passeava em seu palácio, ele disse: “Não é esta grande Babilônia que eu edifiquei para casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?” (vv. 29, 30). No mesmo momento, ouviu-se uma voz do céu: “A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: passou de ti o reino. Serás tirado de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens, e os dá a quem quer” (vv. A31,32). A palavra teve cumprimento imediato. Nabucodonosor morou com os animais, comeu erva como boi, e seu corpo foi molhado pelo orvalho. Depois de restabelecido, Nabucodonosor declarou: “Agora eu, Nabucodonosor, louvo e exalto o Altíssimo, o rei do céu; porque todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode humilhar os que andam na soberba” (v. 37). Ele aprendeu que Deus não aceita o orgulho, uma forma de insubordinação contra o Senhor. Outros reis que caíram nesta fraqueza foram:
· O rei Herodes, que discursou, assentado no tribunal, e o povo, que o ouvia, exclamou: “Voz de Deus, e não de homem” (At 12.21,22). Na mesma hora, um anjo o feriu, porque não deu a glória a Deus, e, comido de bichos, expirou (v. 23).
· O rei Uzias, soberano de Judá nos anos 757 a 697 a.C., que, após fortificar-se, exaltou-se o seu coração, e entrou no Templo, para queimar o incenso. Foi repreendido pelo sacerdote Azarias, porque não lhe competia aquele ofício, uma vez que era atribuição exclusiva dos levitas. O monarca não aceitou a repreensão, e indignou-se contra o oficiante. Na mesma hora, a lepra ele saiu à testa e, apressadamente, saiu do recinto sagrado. Ficou leproso até o dia da sua morte, e morou em casa separada (2 Cr 26.3-21).
2)   Saul – O profeta Samuel transmitiu-lhe a chamada de Deus para o cargo de rei, e ungiu-o para esta função (1 Sm 9.26, 10.1). Logo no início de seu governo, Deus lhe ordenou que executasse o castigo divino sobre Amaleque (1 Sm 15.2,3). A ordem era destruir tudo, mas ele poupou o melhor das ovelhas e das vacas (v. 9). O Senhor considerou a desobediência de Saul como rebelião (v. 23). Ele foi repreendido pelo profeta Samuel: “Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou, para que não sejas rei” (v. 23). Logo depois, o profeta recebeu de Jeová a incumbência de ungir Davi rei sobre Israel (1 Samuel 16.1). O crente vitorioso é aquele que admite em sua vida o que é aceito por Deus.
3) Vasti – Assuero, rei persa sobre 127 províncias, convocou todos os príncipes e os maiorais do seu reino para exibir as riquezas de sua glória (Et 1.3,4). No final daquele período, deu um banquete com uma semana de duração e, no último dia, ordenou que a rainha Vasti viesse à sua presença, para mostrar a todos a sua formosura (Et 1.10,11). Ela, porém, recusou-se a comparecer. O soberano sentiu-se muito humilhado perante seus súditos. Receoso de que o exemplo de Vasti fosse seguido em todo o vasto império, o rei, após ouvir seus conselheiros, decretou que ela não mais fosse rainha, e que, para seu lugar, fosse escolhida uma outra jovem (Et 1.13-19). A rainha perdeu sua coroa por ter desobedecido ao seu esposo. Se a desobediência a um rei terrestre trouxe tão sérias consequências, quanto mais se não atendermos ao Rei dos reis e Senhor dos senhores! “É melhor obedecer do que sacrificar” (1 Sm 15.22).
“Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3.11b). O mais precioso que o crente tem pra guardar é a salvação.  Quatro forças querem nos derrubar, mas podemos vencê-las por Jesus Cristo:
a) O pecado – Somos participantes da vitória de Jesus sobre o pecado (Rm 6.3-5). Por isso, “não reine o pecado em vosso corpo mortal” (Rm 6.12). Ele não terá domínio sobre nós, pois que estamos debaixo da graça (Rm 6.14).
b) A carne – Esta é a nossa velha natureza, da qual nos despimos no ato da nossa conversão (Ef 4.22). Pela salvação, o Espírito passa a habitar em nós (1 Co 6.19). Se andarmos em Espírito não cumpriremos as concupiscências da carne (Gl 5.16).
c) O mundo – Precisa ser dominado em nós (1 João 2.15-17). Pela salvação, o mundo fica crucificado para nós, e nós para ele (Gl 6.14). Quando o vencemos, acontece o que diz a Bíblia: “Tornem-se eles para ti, mas não voltes tu para eles” (Jr 15.19).
d) O Diabo - Precisa ser dominado pelo crente. Jesus já venceu o Diabo (Cl 2.15). Cristo nos dá a sua vitória (1 Co 15.57). Pela fé em Jesus, lhe resistimos e ele foge de nós (1 Pe 5.9; Tg 4.7). O nome de Jesus faz com que os demônios se nos sujeitem (Lc 10.17).
A vitória sobre esses quatro inimigos não é mérito nosso. Somos fracos, mas em Cristo somos mais do que vencedores (Rm 8.37)!

Trechos extraídos da Lição 7 da revista “Daniel, estadista e profeta” - 3º Trimestre de 1995

(Jovens e Adultos, Lições Bíblicas - CPAD)

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