“Assim já não sou eu quem
vive, mas Cristo é quem vive em mim. E esta vida que vivo agora, eu a vivo pela
fé no Filho de Deus, que me amou e se deu a si mesmo por mim” (Gálatas 2.20).
O trabalho de Paulo para o Senhor foi tão grandioso que até hoje ele é o
missionário por excelência entre todo os cristãos.
Saulo pensava que estava
agindo corretamente ao perseguir os cristãos. Ele foi ficando cada vez mais
irritado porque, embora lutasse contra os seguidores de Jesus, o Cristianismo
estava crescendo. Queria arrumar uma maneira oficial para acabar com o
evangelho e, para isso, teve que fazer uma viagem. Sua pressa foi tanta que
viajou por volta do meio-dia, horário evitado para viagens devido ao forte
calor. Mas quando Saulo perseguia os
crentes, ele estava, na verdade, perseguindo o próprio Cristo. No caminho
de Damasco, no momento em que ele pensava que ia “acabar” com essa história,
Deus encontrou-se com ele. Quando Saulo foi cercado por uma luz brilhante que
vinha do céu, caiu no chão e ouviu uma voz que dizia: “Saulo, Saulo, por que
você me persegue?” Perguntou àquela voz: “Quem é o senhor?”, e teve a
confirmação de que era Jesus “- Eu sou Jesus, aquele que você persegue” (At 9.
3-5). Mesmo espantado, Saulo creu em Jesus. Após esta experiência, Deus enviou
após três dias um apóstolo chamado Ananias para lhe instruir acerca dos
propósitos que Deus tinha para sua vida (At 9.10-19). Saulo tornou-se um
cristão muito dedicado. Logo compreendeu o que Jesus queria dele e começou a
pregar o evangelho. Dedicou sua vida para falar de Jesus. Através da história
de Paulo, vemos que até a pessoa que mais odeia o cristianismo pode se
converter.
Após a experiência no caminho
de Damasco, Saulo não se conteve e começou a pregar que Jesus era o Cristo,
causando muita surpresa entre os cristãos perseguidos por ele e entre os
judeus. Deus queria aproveitar suas habilidades, sua cultura e todo o seu
conhecimento agora a favor do Cristianismo. Deus também deseja usar as
habilidades e o conhecimento que você possui para a sua obra. De perseguidor
dos cristãos, Paulo passou a ser um fundador
de igrejas.
Ao longo de sua vida cristã, Paulo
foi enviado para realizar a obra missionária. Fez três importantes viagens. Paulo
chegava em lugares e começava seu trabalho nas sinagogas. Quando ganhava as
almas, organizava a igreja. Ele também preparava um líder e, só então, partia
para outro lugar. Mesmo assim continuava dando assistência à igreja implantada
por meio de cartas e do apoio de algumas pessoas (At 13.4,5). Ele era um missionário estratégico, preferia os
lugares em que o evangelho ainda não havia sido anunciado. Hoje em dia a
divulgação das boas-novas fica muito prejudicada quando os crentes resolvem “pescar
no aquário dos outros”, ou seja, criar igrejas ou realizar o trabalho “missionário”,
onde já está repleto de outras igrejas. E o que pode acontecer é uma migração
de crentes entre as denominações e não um número significativo de conversões. Seja
esperto, ajude o evangelho a chegar aonde nunca se ouviu falar sobre ele.
Em sua juventude, Paulo escolheu
um tipo de indústria comum em Tarso, a fabricação
de tendas em tecido de pelo de cabra (At 18.3). Procure organizar sua vida
na área profissional, pois sua profissão pode ser importante para trabalhar
para Deus e para ser enviado ao campo missionário. Paulo, nosso grande exemplo,
necessitou do seu ofício, fazer tendas, enquanto realizava a obra missionária.
Paulo sofreu bastante. Houve
muita resistência à pregação do evangelho e, por esse motivo, ele foi perseguido e passou por
situações difíceis. Paulo chegou a ser preso mais que uma vez por causa do
evangelho. Será que valeu a pena dedicar-se a obra missionária? Claro que
valeu! Afinal, há uma vida eterna para desfrutar e a alegria de ter ajudado
muitas pessoas a alcançá-la também. Passando por muitas dificuldades, Paulo não
perdeu o ânimo e principalmente não abandonou sua missão. O exemplo de Paulo
serve para você entender que é possível pregar o evangelho e ganhar muitas
almas, tanto ao redor como em lugares distantes. Mesmo enfrentando sérias
dificuldades, passou por elas sabendo que estava cumprindo a vontade de Deus: “Eu
não tenho o direito de ficar orgulhoso por anunciar o evangelho. Afinal de
contas, fazer isso é minha obrigação. Ai de mim se não anunciar o evangelho!”
(1 Co 9.16). Bons exemplos devem ser
seguidos!
Ser otimista significa ter uma
forma diferente de ver as coisas, enxergando soluções para os problemas e as
lições que podem ser tiradas. É ver algo bom e favorável diante das
circunstâncias mais difíceis e desfavoráveis. Isso resume a maneira como Paulo
mantinha sua fé inabalável: Ele encarava as situações contrárias com otimismo pois, mesmo sendo perseguido,
insultado ou preso não se deixava abater. Tenha sempre palavras e atitudes de
otimismo em relação a você e para ofertar aos outros. Isso certamente fará uma
enorme diferença na sua vida e nas demais que estiverem ao seu redor. Além
disso, sabendo que temos um Deus tão maravilhoso e poderoso, temos que ser
otimistas sempre!
Trechos extraídos da Lição 5
da revista “Minha missão no mundo”
(Adolescentes Vencedores, Aluno 6, Ano 2 - CPAD)
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