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CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL

Por Unknown | 0 comentários
1 de outubro de 2015

E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores (Ef 4.11). 

O zelo pelas coisas de Deus deve ser calibrado pelo bom senso e, acima de tudo, por uma perfeita compreensão das Sagradas Escrituras.

Há os que afirmam que a Congregação Cristã no Brasil (CCB) é uma seita; outros, pelo contrário, recusam-se a admitir tal coisa: descrevem-na como um movimento infelicitado por alguns desvios doutrinários de caráter secundário.
Histórico - Luiz Francescon nasceu na Comarca de Udine, Itália, em 29 de março de 1866. Converteu-se em 1891, aos 25 anos de idade, quando já morava em Chicago, EUA. Em 1907, Francescon passou a frequentar a Missão Americana, onde se inteirou sobre a doutrina do batismo no Espírito Santo. Em 8 de março de 1910, Francescon e G. Lombardi partiram de Buenos Aires à cidade de São Paulo, onde, no bairro do Brás, começaram a pregar o Evangelho, vindo a fundar a Igreja Pentecostal Italiana - primeiro nome da Congregação Cristã no Brasil.
A maioria dos adeptos da CCB afirma que a salvação só é possível na sua igreja. A despeito desse perigoso sectarismo, devemos levar em conta o que diz a Bíblia. A Palavra de Deus garante que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Jl 2.32; Rm 10.13). A salvação, portanto, está em Jesus (Jo 14.6; At 4.12) e não em organizações religiosas. Segundo os adeptos da CCB, o batismo só é válido se efetuado com esta fórmula: “Em nome do Senhor Jesus, eu te batizo em nome do Pai, do Filho do Espírito Santo”. Além disso, eles usam a passagem de At 2.38 para justificar a doutrina medieval de que as águas do batismo têm propriedades miraculosas para purificar pecados. Mas a salvação é pela graça (Ef 2.8,9). Ou seja: é um ato da graça de Deus (Tt 2.11). A regeneração é obra do Espírito Santo (Tt 3.5), enquanto que o batismo em água é o sinal de arrependimento.
Tendo em vista a sua estrutura, em algumas regiões do Brasil a CCB acha se completamente estagnada. Para seus adeptos, a Bíblia não tem a devida relevância. A vida deles é norteada pelo “iluminismo” e não pela Palavra de Deus. Vão ao culto para “buscar a palavra”, e não para aprender no templo (Sl 27.4). Suas bases teológicas são bastante precárias. Quanto aos cargos, estes são os principais: ancião, diácono e cooperador. A CCB é contra o cargo de pastor; mas pastores e evangelistas são dons ministeriais (Ef 4.11), designados para a liderança do rebanho de Deus. Seus adeptos criticam os dízimos, mas acabaram por estabelecer o próprio sistema de levantamento de recursos para a manutenção de suas atividades. O dízimo é um ensinamento que aparece em toda a Bíblia (Gn 14.20; Ml 3.10; Mt 23.23; Hb 7.5). A Bíblia deixa bem claro que os dízimos eram destinados aos levitas e sacerdotes (Nm 18.21-24; Hb 7.5), para que houvesse sempre mantimento na Casa de Deus (Ml 3.10). Os filhos de Levi e os ministros do altar, por sua vez, pagavam os dízimos recebidos (Nm 18.26).
Vejamos algumas práticas da CCB:
· Evangelização - Esquecendo-se dos que ainda não receberam a fé, dedicam-se a pregar aos crentes de outras denominações evangélicas. Mas, na sua condição de profeta, o ministério de Jesus baseava-se na trilogia: pregar, ensinar e curar (Mt 4.23, 9.35).
· Véu - A palavra grega para “véu” é “peribaion” e significa “jogar em volta”. Ela aparece apenas duas vezes no Novo Testamento grego (1 Co 11.15; Hb 1.15). Em 1 Co 11.1-16, Paulo trata da submissão da mulher ao marido. Como se vê, o que está em pauta é a submissão, e não o véu.
· Ósculo santo - Isto é uma questão cultural ainda hoje observada entre judeus, árabes e vários povos do leste europeu. Não é motivo, pois, para se fazer uma guerra em torno de assuntos que, rigorosamente falando, em nada contribuem para a nossa edificação em Cristo Jesus.

Os adeptos da CCB julgam-se espiritualmente superiores a todos os evangélicos. Quanto a nós, não nos cabe tratá-los como a inimigos, mas como a pessoas que precisam dos esclarecimentos necessários para compreender o verdadeiro sentido do Evangelho de Cristo. Evitemos, pois, contender com eles, pois a contenda não convém ao homem de Deus. Que o Senhor nos dê graça para preservar a sã doutrina.

Trechos extraídos da Lição 11 da revista “Seitas e Heresias - ‘Se alguém vos anunciar outro evangelho, seja anátema’”
(Lições Bíblicas, Jovens e Adultos, 2º Trimestre de 1997 - CPAD)

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