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Assembleia de Deus em Cidade Continental - Ministério do Ipiranga.

A COROA REAL PERDIDA

Por Unknown | 0 comentários
31 de julho de 2015

“Mas, ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração” (Dn 4.34).

Engana-se quem pensa ter o poder nas mãos e esquece-se que o domínio de tudo pertence ao Todo-poderoso.

Diz a Bíblia: “Caiu a coroa da nossa cabeça; ai de nós porque pecamos” (Lm 5.16). Vejamos alguns exemplos de pessoas, mencionadas nas Escrituras, que perderam as suas coroas:
1)  Nabucodonosor - O rei Nabucodonosor teve um sonho que muito perturbou (Dn 4.5), e somente Daniel pôde interpretá-lo. No sonho, ele viu uma grande árvore cuja altura chegava até o céu, observada por todos os povos, cujas folhas eram formosas, e cujo fruto abundante. Ela representava o rei Nabucodonosor, que cresceu e se fez forte, e estendeu o seu domínio até as extremidades da Terra. Também foi visto um vigia, um santo que descia do Céu e dizia: “Cortai em árvore, e destruí-a, mas o triunfo com as suas raízes deixai na terra, e com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do campo até que passem sobre ele sete tempos” (v. 23). Assim, ao fim de 12 meses, no dia em que eu o rei passeava em seu palácio, ele disse: “Não é esta grande Babilônia que eu edifiquei para casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?” (vv. 29, 30). No mesmo momento, ouviu-se uma voz do céu: “A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: passou de ti o reino. Serás tirado de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens, e os dá a quem quer” (vv. A31,32). A palavra teve cumprimento imediato. Nabucodonosor morou com os animais, comeu erva como boi, e seu corpo foi molhado pelo orvalho. Depois de restabelecido, Nabucodonosor declarou: “Agora eu, Nabucodonosor, louvo e exalto o Altíssimo, o rei do céu; porque todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode humilhar os que andam na soberba” (v. 37). Ele aprendeu que Deus não aceita o orgulho, uma forma de insubordinação contra o Senhor. Outros reis que caíram nesta fraqueza foram:
· O rei Herodes, que discursou, assentado no tribunal, e o povo, que o ouvia, exclamou: “Voz de Deus, e não de homem” (At 12.21,22). Na mesma hora, um anjo o feriu, porque não deu a glória a Deus, e, comido de bichos, expirou (v. 23).
· O rei Uzias, soberano de Judá nos anos 757 a 697 a.C., que, após fortificar-se, exaltou-se o seu coração, e entrou no Templo, para queimar o incenso. Foi repreendido pelo sacerdote Azarias, porque não lhe competia aquele ofício, uma vez que era atribuição exclusiva dos levitas. O monarca não aceitou a repreensão, e indignou-se contra o oficiante. Na mesma hora, a lepra ele saiu à testa e, apressadamente, saiu do recinto sagrado. Ficou leproso até o dia da sua morte, e morou em casa separada (2 Cr 26.3-21).
2)   Saul – O profeta Samuel transmitiu-lhe a chamada de Deus para o cargo de rei, e ungiu-o para esta função (1 Sm 9.26, 10.1). Logo no início de seu governo, Deus lhe ordenou que executasse o castigo divino sobre Amaleque (1 Sm 15.2,3). A ordem era destruir tudo, mas ele poupou o melhor das ovelhas e das vacas (v. 9). O Senhor considerou a desobediência de Saul como rebelião (v. 23). Ele foi repreendido pelo profeta Samuel: “Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou, para que não sejas rei” (v. 23). Logo depois, o profeta recebeu de Jeová a incumbência de ungir Davi rei sobre Israel (1 Samuel 16.1). O crente vitorioso é aquele que admite em sua vida o que é aceito por Deus.
3) Vasti – Assuero, rei persa sobre 127 províncias, convocou todos os príncipes e os maiorais do seu reino para exibir as riquezas de sua glória (Et 1.3,4). No final daquele período, deu um banquete com uma semana de duração e, no último dia, ordenou que a rainha Vasti viesse à sua presença, para mostrar a todos a sua formosura (Et 1.10,11). Ela, porém, recusou-se a comparecer. O soberano sentiu-se muito humilhado perante seus súditos. Receoso de que o exemplo de Vasti fosse seguido em todo o vasto império, o rei, após ouvir seus conselheiros, decretou que ela não mais fosse rainha, e que, para seu lugar, fosse escolhida uma outra jovem (Et 1.13-19). A rainha perdeu sua coroa por ter desobedecido ao seu esposo. Se a desobediência a um rei terrestre trouxe tão sérias consequências, quanto mais se não atendermos ao Rei dos reis e Senhor dos senhores! “É melhor obedecer do que sacrificar” (1 Sm 15.22).
“Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3.11b). O mais precioso que o crente tem pra guardar é a salvação.  Quatro forças querem nos derrubar, mas podemos vencê-las por Jesus Cristo:
a) O pecado – Somos participantes da vitória de Jesus sobre o pecado (Rm 6.3-5). Por isso, “não reine o pecado em vosso corpo mortal” (Rm 6.12). Ele não terá domínio sobre nós, pois que estamos debaixo da graça (Rm 6.14).
b) A carne – Esta é a nossa velha natureza, da qual nos despimos no ato da nossa conversão (Ef 4.22). Pela salvação, o Espírito passa a habitar em nós (1 Co 6.19). Se andarmos em Espírito não cumpriremos as concupiscências da carne (Gl 5.16).
c) O mundo – Precisa ser dominado em nós (1 João 2.15-17). Pela salvação, o mundo fica crucificado para nós, e nós para ele (Gl 6.14). Quando o vencemos, acontece o que diz a Bíblia: “Tornem-se eles para ti, mas não voltes tu para eles” (Jr 15.19).
d) O Diabo - Precisa ser dominado pelo crente. Jesus já venceu o Diabo (Cl 2.15). Cristo nos dá a sua vitória (1 Co 15.57). Pela fé em Jesus, lhe resistimos e ele foge de nós (1 Pe 5.9; Tg 4.7). O nome de Jesus faz com que os demônios se nos sujeitem (Lc 10.17).
A vitória sobre esses quatro inimigos não é mérito nosso. Somos fracos, mas em Cristo somos mais do que vencedores (Rm 8.37)!

Trechos extraídos da Lição 7 da revista “Daniel, estadista e profeta” - 3º Trimestre de 1995

(Jovens e Adultos, Lições Bíblicas - CPAD)
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RESISTÊNCIA CONTRA O ESPÍRITO DO ANTICRISTO

Por Unknown | 0 comentários
30 de julho de 2015

“E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já agora está no mundo” (1 Jo 4.3).

Devemos resistir, firmemente, ao espírito do Anticristo, que já atua no mundo com o propósito de anular a obra de Deus.

Até a vinda de Jesus nas nuvens, a resistência ao espírito do Anticristo deve ser mantida a qualquer preço.
Em todos os tempos, os crentes fiéis têm mantido a decisão de não abrir mão de seu direito de fidelidade a Deus e de obediência a ele em tudo, mesmo que esta posição irredutível custe-lhes a vida. Temos exemplos disso:
1)    No Antigo Testamento:
 a) Sadraque, Mesaque e Abedenego - Eles recusaram-se a, ajoelhados, adorarem a gigantesca estátua de ouro, expressão do imenso orgulho do rei (Dn 3.1-26). Adorar a estátua seria afrontar a Deus e macular o testemunho que tinham de servos de Jeová. Significaria morte espiritual, entretanto a recusa em adorá-la poderia gerar a morte física. E, se isto tivesse acontecido, teria sido como Jesus disse: “Qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará” (Lc 9.24)
  b)  Daniel - Em Daniel 6, do capítulo 4 ato 26, há o relato dos acontecimentos, culminados com o lançamento do profeta na cova dos leões. O próprio rei deu testemunho da fidelidade de Daniel quando, a ordenar o injusto castigo do servo de Deus, disse: “O teu Deus, a quem tu continuamente servis, ele te livrará” (v. 16). E, de fato, o Senhor enviou o seu anjo e fechou a boca dos leões. A atitude deste servo de Jeová fez com que o nome do Todo-poderoso fosse honrado e temido em todo o reino, e resultou em benefício para o próprio profeta, que prosperou no reinado de Dario e de Ciro, o persa (Dn 6.24).
2)   No Novo Testamento:
a) Estêvão - Este foi o primeiro mártir do cristianismo. Era cheio de fé e de poder (At 6.8). Falsamente acusado de blasfêmia contra Moisés e Deus (v.11), foi apedrejado até a morte (At 7.57-60).
b)  Tiago, irmão de João - Foi morto à espada por ordem de Herodes (At 12.1,2).
c) Outros crentes da Igreja Primitiva - Depois da morte de Estêvão, fez-se uma grande perseguição contra a Igreja que estava em Jerusalém (At 8.1), e todos os crentes foram dispersos, exceto os apóstolos, por Judéia e Samaria, onde anunciaram a palavra (At 8.1,4). Por toda parte houve grandes provações. Nero (54 a 68 d.C.) acusou os cristãos de serem os causadores de um grande incêndio que existiu na cidade de Roma, e muitos foram torturados e mortos. Nesta perseguição, foram martirizados os apóstolos Paulo e Pedro. Outro grande perseguidor dos cristãos foi o imperador Domiciano (81 a 96 d.C.). Nos seus dias, o apóstolo João foi exilado na ilha de Patmos (Ap 1.9), e Antipas, fiel testemunha de Cristo, foi morto (Ap 2.13). Apesar de toda a perseguição e matança dos seguidores de Cristo, a história confirma que o Evangelho se propagou rapidamente. De fato, o sangue dos mártires é o adubo do cristianismo.
Há mártires também:
· Na Idade Média - O papa Inocêncio III (1198 a 1216 d.C.) instituiu a Inquisição, tribunal eclesiástico encarregado de prender e castigar os “hereges”. Os verdadeiros cristãos eram encarcerados por toda a vida ou queimados vivos, e tinham seus bens confiscados. Mais sangue foi derramado neste período que durante a perseguição no tempo da Igreja Primitiva. Deus consolou seu povo ao derramar seu Espírito Santo e distribuir os dons espirituais.
·  Na atualidade - Na Rússia e nos países do bloco soviético, durante décadas, centenas de milhares de crentes foram perseguidos, presos, torturados, mortos, por causa de sua fé em Jesus. Muitos são os testemunhos da firmeza e perseverança destes servos de Deus, e de como o Senhor, muitas vezes, usou o comportamento de seus servos nestas situações adversas para alcançar seus algozes com a mensagem da Salvação em Cristo. Igualmente aconteceu, e ainda se sucede, na China. Mas o resultado destas pesadas perseguições é a resistência, nestes países, de milhões de crentes, e o número de salvos não para de crescer. Nos países islâmicos, os cristãos, com frequência, pagam com a própria vida a sua confissão de fé em Cristo, especialmente os que deixam a religião oficial para abraçar o cristianismo. Oremos por nossos irmãos presos e maltratados (Hb 13.3).
A igreja deve resistir ao espírito do Anticristo. Pedro e João, quando foram enviados a Samaria (At 8.14), encontraram um grupo de crentes batizados em água. Oraram por eles com imposição de mãos, e eles receberam o Espírito Santo (At 8.15-17). Simão, mágico, recém-convertido, contemplou, admirado, aquele fenômeno. Então, ofereceu dinheiro a Pedro, a fim de receber o mesmo poder (At 8.19). Mas Pedro reagiu imediatamente, ao dizer-lhe: “O seu dinheiro seja contigo para perdição” (At 8.20). Ainda hoje o espírito do Anticristo quer desvirtuar a verdadeira operação do Espírito Santo. Precisamos estar atentos. Vivemos os dias previstos pelo apóstolo Paulo, nos quais muitos não mais aceitam a sã doutrina, mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoam para si doutrinas conforme as suas próprias concupiscências, ao introduzirem doutrinas erradas e coisas estranhas na Igreja do Senhor (2 Tm 4.3,4). Mas o mesmo apóstolo aponta a solução, quando diz a Timóteo: “Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e na caridade que há em Cristo Jesus” (2 Tm 1.13). O evangelista João recomenda que em nós permaneça aquilo que desde o princípio ouvimos (1 Jo 2.24).
“Não removas os limites antigos que fizeram teus pais” (Pv 22.28).


Trechos extraídos da Lição 6 da revista “Daniel, estadista e profeta” - 3º Trimestre de 1995

(Jovens e Adultos, Lições Bíblicas - CPAD)
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O ESPÍRITO DO ANTICRISTO E O MUNDO

Por Unknown | 1 comentários
29 de julho de 2015

“Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o Anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora.” (1 Jo 2.18)

Todos os que se opõem à obra de Cristo são dirigidos pelo espírito do Anticristo, que já atua no mundo.

O espírito do Anticristo é a atuação demoníaca que Satanás concederá ao Anticristo, quando este se manifestar, e fará com que ele seja dotado de poderes sobrenaturais. A Bíblia diz que o diabo dará a ele “o seu poder, e o seu trono, e grande poderio” (Ap 13.2). O apóstolo Paulo ainda esclarece que o filho da perdição se manifestará “segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça” (2 Ts 2.9,10). O mundo, durante a Grande Tribulação, terá o domínio da trindade satânica. O Diabo será o antipai, anticristo será o antifilho e o falso profeta será o antiespírito. Vejamos, então, como se manifesta hoje o espírito do Anticristo:
a)  Satanás procura, de todo modo, divulgar o seu nome e o que ele representa, em toda a face da Terra, principalmente entre os jovens, de forma velada.
b) O espírito do Anticristo divulga os nomes da trindade satânica em artigos comercializados, como camisetas, blusões, etc., e muitos, sem o saber, cooperam para a sua propagação no meio da juventude.
A finalidade da operação do espírito do Anticristo na atualidade:
1) Ele combate a Trindade - O apóstolo João alertou para o fato de que o espírito do Anticristo já combatia a doutrina da divindade de Jesus (1 Jo 2.18,22). Paulo escreveu a Timóteo e predisse que nos últimos tempos haveria apostasia, e que muitos dariam ouvidos a doutrinas de demônios e a espíritos enganadores (1 Tm 4.1,2).
2)  Ele combate a Igreja - A Igreja tem como meta principal a divulgação do Evangelho de Cristo, poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16). E o espírito do Anticristo tem como objetivo primordial impedir que essa mensagem transformadora seja divulgada por meio dos cristãos. Ele aproveita a falta de vigilância para introduzir o “evangelho da carne”, cuja mensagem se resume em “não faz mal” (Ml 1.8,9). Subvertem-se, assim, os valores morais do binômio “certo-errado”. Se não houver cuidado, o caminho estreito começa a alagar-se, e o resultado pode ser fatal!
A operação do espírito do Anticristo é desfazer tudo o que tem origem nos atos do Criador, exatamente como fará o anticristo durante a Grande Tribulação.
O apóstolo João, que tanto alertou sobre a operação do espírito do Anticristo, também falou da derrota deste inimigo cruel (1 Jo 2.24-29). Esta vitória não significa, porém, a extinção do mal, mas quer dizer que, pelo poder de Deus, esta força satânica será impedida de operar e diminuirá sua influência na Igreja do Senhor. Os crentes, portanto, para viverem vitoriosamente, a fim de que anulem os ataques deste adversário terrível, devem permanecer:
·  Na comunhão com Jesus Cristo (1 Jo 2.28) - O apóstolo João escreveu: “Já o tendes vencido [o espírito do Anticristo], porque MAIOR é o que está em vós do que o que está no mundo” (1 Jo 4.4). Jesus vive em nós (Gl 2.20), e Ele é a nossa vida (Cl 3.4). Cristo já nos deu a vitória (1 Co 15.57). Trata-se da derrota de Satanás (Cl 2.15). Para nos manter nesta atmosfera, o Filho de Deus nos dá o direito de usar o seu nome, o qual foi exaltado soberanamente (Fp 2.9,10). Por causa do total poder de Jesus, até os demônios (inclusive o espírito do Anticristo) se sujeitam a nós (Lc 10.17). Assim, em comunhão com Jesus, ao usar a autoridade, dominamos o espírito do Anticristo impedimos que ele opere.

·  Na palavra de Deus (1 Jo 2.24) - Jesus elogiou a igreja em Filadélfia, porque ela havia guardado a sua palavra (Ap 3.8,10). E, por esta razão, Ele prometeu guardá-la. Paulo, ao escrever aos romanos, dá graças a Deus, porque obedeceram de coração à forma de doutrina a que haviam sido entregues (Rm 6.17). Ele exortou Timóteo a guardar o bom depósito (2 Tm 1.14) e a conservar o modelo das sãs palavras que ouvira (2 Tm 1.13). A palavra de Deus torna o crente resistente às influências que o espírito do Anticristo procura introduzir. A Bíblia afirma que, quando o servo de Deus ordena seus passos na palavra do Senhor, dele não se apodera iniquidade alguma (Sl 119.133). Permaneçamos, pois, firmes na Palavra de Deus, porque ela é “viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4.13).
João, ao falar acerca do espírito do Anticristo, acrescentou: “Vós tendes a unção do Santo, e sabeis tudo” (1 Jo 2.20). Ele salientou o grande valor da proteção de Deus para alguém ser guardado contra a ação do espírito do Anticristo. E o Evangelista diz ainda: “A unção que recebestes dele fica em vós” (1 Jo 2.27). A unção, portanto:
·  É um crivo maravilhoso, que não deixa passar algo senão a verdade, porque o Espírito Santo é o “Espírito da Verdade” (Jo 16.13) - Quando esta unção estiver em plena ação, ela logo dará o “alarme” se qualquer coisa estranha se manifestar.

·  Aviva a nossa fé, porque o Espírito Santo é o “Espírito da Fé” (2 Co 4.13) - A terceira pessoa da Trindade opera a fé na vida dos que se deixam encher dela.
· Opera a esperança - Esta esperança nasce no crente no momento da salvação (1 Pe 1.3). Ela não enche de gozo. A virtude do Espírito Santo faz esta graça abundar em nós (Rm 15.13).
Vivamos, pois, cheios do Espírito Santo (Ef 5.18). O crente repleto do poder de Deus não tem lugar para o espírito do Anticristo, o qual fica, como Satanás, em derredor, sem, contudo, atuar (1 Pe 5.8). E, se ele forçar a entrada, resistamos firmes na fé, e ele fugirá de nós (Tg 4.7)!


Trechos extraídos da Lição 5 da revista “Daniel, estadista e profeta” - 3º Trimestre de 1995


(Jovens e Adultos, Lições Bíblicas - CPAD)
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DANIEL, O INTÉRPRETE DE SONHOS

Por Unknown | 0 comentários
28 de julho de 2015

“Mas há um Deus nos céus, o qual revela os segredos; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser no fim dos dias” (Dn 2.28)

Somente Deus é capaz de revelar os acontecimentos futuros, pois Ele é Onisciente.

Nabucodonosor teve um sonho, mas não o entendeu. Por isso, seu espírito se perturbou, a ponto de perder o sono, porque guardava a certeza de que a visão encerrava algo de suma importância (v. 1). Convocou todos os sábios de seu reino para que lhe declarassem a revelação e a sua interpretação. Observamos que Daniel não foi convocado, mesmo tendo sido avaliado dez vezes mais sábio que os entendidos do reino (Dn 1.20). Talvez o considerassem muito jovem. Como os sábios não puderam dar a resposta que o rei exigia, muito irado, ele decretou o extermínio de todos os sábios da Babilônia. Daniel e seus amigos foram agora lembrados, para serem mortos (v. 13). Isto mostra que eles, efetivamente, faziam parte dos conselheiros do rei. Daniel, sabedor do decreto real, pediu que lhe fosse dado um tempo, para que pudesse revelar e interpretar o sonho do rei (v. 16). Fez saber o caso aos seus amigos e, juntos, oraram, pediram misericórdia a Jeová quanto ao segredo, para que Daniel fosse o instrumento para a salvação não só deles, mas também dos sábios da Babilônia, naquele momento crítico para todos (v. 17.18). Deus respondeu a oração, ao revelar o segredo a Daniel numa visão de noite (v. 19). O louvor do profeta (vv. 19-23) é um modelo de oração que brotou de um coração quebrantado diante da soberania divina. Finalmente, Daniel foi introduzido na presença de Nabucodonosor (v. 26). O profeta confirmou o que os sábios haviam dito anteriormente, isto é, que aquilo que o rei requeria ninguém era capaz de descobrir. Mas o Deus dos céus revela todos os segredos (v. 28). E ele estava ali, da parte do Todo-poderoso, para contar ao rei o sonho e dar-lhe a devida interpretação (vv. 31-36).
O sonho é um resumo profético dos acontecimentos que vão desde o cativeiro babilônico até a vinda de Cristo em glória, no término da Grande Tribulação. Vejamos, então, a interpretação do sonho:
1)    A cabeça de ouro, o reino babilônico (625 a 538 a.C.; vv. 37,38). “Tu és a cabeça de ouro”, disse Daniel ao rei, “porque Deus tem te dado o reino, o poder, a força e a majestade”. Babilônia, nos dias de Nabucodonosor, detinha a hegemonia mundial, após ter derrotado a Assíria, em 612 a.C. Depois da morte de Nabucodonosor, encontramos, entre os seus sucessores, o rei Nabonido (556-538 a.C.). Belsazar, seu filho, estava como co-regente na cidade da Babilônia, quando o Império Caldeu ruiu derrotado por Ciro, rei da Pérsia.
2)  O peito e os braços de prata, o reino medo-persa (538 a 330 a.C.; v. 39) - Ciro, o grande, logo no início de seu reinado, fez a famosa proclamação que permitiu que judeus de seu reino retornássem a Judá e reconstruíssem o Templo de Jerusalém, que Nabucodonosor havia destruído (Ed 1.1-3). Desta forma, cumpriu-se a palavra de Isaías acerca de Ciro, proferida 200 anos antes (Is 44.26-28; 45.1). O reino medo-persa foi conquistado por Alexandre, o Grande, rei da Grécia.
3) O ventre e as coxas de cobre, o reino grego (330 a 167 a.C.; v. 39) - O rei Alexandre morreu aos 33 anos, sem deixar herdeiros, e o império foi dividido entre seus quatro principais generais.
4)  As pernas de ferro, o império romano (167 a.C. a 416 d.C.; v. 40) - Quando Jesus nasceu, a Palestina estava sob o domínio de Roma. Pilatos, um governante romano ratificou a sentença da morte de Cristo. Depois que o império romano foi derrotado, em 476 d.C., não surgiu mais nenhum outro reino mundial.
5)  Pés com dedos de ferro misturado com barro, um conjunto de reinos (vv. 41-43) - O versículo 44 mostra que estes dedos representam reis. Esta profecia relaciona-se com as visões proféticas que João teve na ilha de Patmos. Lemos, em Apocalipse 13.1, que ele viu uma besta, a qual tinha sete cabeças e dez chifres. Eles, conforme Apocalipse 17.12, também representam dez reis. Vemos, assim, que, no fim da presente dispensação, surgirá um conjunto de reinos, que dará apoio político ao Anticristo.
6) Uma pedra cortada sem mão - Esta parte da visão fala da derrota do reino do Anticristo, que acontecerá como resultado da intervenção divina (v. 34). A Bíblia usa várias vezes o vocábulo “pedra” como símbolo de Cristo. Exemplos: “Chegando-vos a ele, pedra viva” (1 Pe 2.46); “eis que ponho em Sião a pedra principal de esquina” (1 Pe 2.6); “sobre esta pedra edificarei a minha igreja” (Mt 16.18); “bebiam da pedra espiritual que os seguia, e a pedra era Cristo” (1 Co 10.3); etc. Ela feriu a estátua nos seus pés, isto é, destruiu o conjunto de reinos que apoiavam o Anticristo. Não só eles serão vencidos, mas também as duas bestas serão presas e lançados no lago de fogo ( Ap 19.20).
7)  O monte que encheu toda a terra (v. 35) - Esta parte da visão fala da vinda de Cristo em glória, para estabelecer um reino mundial de paz. Ele terá como o rei o próprio Senhor Jesus, e abrangerá toda a Terra.
A interpretação do sonho de Nabucodonosor fala da Onisciência da Soberania de Deus. Ele se mostra nesta revelação como o soberano de todos os tempos e povos. A história secular confirma que todas as previsões divinas acerca dos reinos mundiais cumpriram-se integralmente. E aquelas que falam de tempos, os quais estão por vir, com absoluta certeza, terão fiel cumprimento. Cristo aniquilará o reinado do Anticristo e estabelecerá um reino de paz que jamais será destruído (v. 44). E todos nós, que temos o privilégio de chamar este maravilhoso Deus de nosso Pai, pronunciamos de coração a oração que Jesus ensinou: “Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome. VENHA O TEU REINO!”.

Trechos extraídos da Lição 4 da revista “Daniel, estadista e profeta” - 3º Trimestre de 1995

(Jovens e Adultos, Lições Bíblicas - CPAD)
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OS PROFETAS LIGADOS AO CATIVEIRO

Por Unknown | 0 comentários
27 de julho de 2015

“Respondeu o rei a Daniel, e disse: Certamente o vosso Deus é Deus dos deuses, e o Senhor dos reis e revelador de mistérios, pois pudeste revelar este mistério.” (Dn 2.47)

Até os incrédulos reconhecem a capacidade de Deus de revelar o desconhecido.

Estudar as profecias de Jeremias Ezequiel e Daniel nos ajuda a compreender as razões do cativeiro babilônico.
Sobre o profeta Jeremias, a Bíblia não menciona como se deu a sua chamada. Diz apenas que veio a ele a palavra do Senhor (Jr 1.4), confirmada por duas visões singelas (Jr 1.11-13,16). O ministério de Jeremias durou cerca de 40 anos, e estendeu-se pelo reinado dos cinco últimos reis de Judá. Ele foi chamado para o ministério profético no décimo terceiro ano do reinado de Josias em Judá (628 a.C.). Nesse período, aconteceu o último despertamento espiritual de Judá (2 Cr 34 e 35). Embora o livro deste profeta não faça menção às reformas religiosas dos dias deste reino, é possível que ele estivesse ativamente envolvido com elas. Por isso, fez uma referência elogiosa a Josias (Jr 22.15,16), depois que este morreu inesperadamente Megido (2 Cr 34.20-24).
Vejamos, então, quem foram os sucessores do rei Josias, e como lidavam com o profeta:
1)    Jeoacaz, filho de Josias, também chamado Salum (Jr 22.11,12), o qual, após três meses de governo, foi deposto e levado para o Egito (2 Cr 36.1-4), e Jeoiaquim (609 a 597 a.C.), seu irmão, foi posto como rei sobre Judá (2 Cr 36.5-8).
2)   Jeoiaquim, também chamado Eliaquim (2 Cr 36.4), rei idólatra e mal (2 Rs 23.37), foi duramente repreendido por Jeremias (Jr 22.13-19). Na sua palavra, Jeremias defendia a ideia de que Judá deveria submeter-se à Babilônia, detentora da hegemonia universal naquele momento. Esta mensagem, naturalmente, contrariava a estratégia política do rei e daqueles que o cercavam. O profeta foi perseguido, ameaçado de morte e preso (Jr 15.15-18, 18.18). Nesse reinado, Judá foi cercado pela Babilônia, o Templo saqueado e um certo número de judeus levado cativo, entre eles o profeta Daniel. Após o governo de onze anos, Jeoiaquim morreu e foi sucedido por seu filho Joaquim (2 Cr 36.8-10).
3)   Joaquim, também chamado Conias ou Jeconias (Jr 22.24, 24.1), reinou por três meses. Tropas de Nabucodonosor cercaram Jerusalém pela segunda vez (2 Rs 24.10-17). O rei foi levado cativo para Babilônia. Nabucodonosor colocou no trono Zedequias, também chamado Matanias (2 Rs 24.17), tio de Joaquim.
4)   Zedequias (597 a 587 a.C.) foi um rei fraco, vacilante e joguete nas mãos dos políticos de sua época. Frente à ameaça da Babilônia, Jeremias insistia com o rei que se entregasse voluntariamente a Nabucodonosor. Por causa desta sua mensagem, Jeremias foi considerado traidor da pátria, e foi duramente hostilizado. Zedequias não obedeceu à Palavra de Deus, e pagou muito caro por isto (2 Rs 25.5-7). Jerusalém foi queimada, seus muros derrubados, o Templo destruído, conforme dissera o profeta (Jr 37.17,18).
A mensagem que Jeremias recebeu para entregar foi de juízo sobre Judá. Suas palavras eram fortes e apaixonadas (Jr 7), e denunciavam a apostasia de seu povo. Os que tratavam da lei, desconheciam o Senhor; os seus pastores prevaricavam e os meus profetas falavam por Baal (Jr 2.8). O castigo de Deus viria. Se o povo se arrependesse, haveria livramento. Esta mensagem, porém, foi rejeitada; não a escutaram (Jr 6.16-19). Zombavam das ameaças de Deus transmitidas pelo seu servo (Jr 5.12). Nas mensagens de Jeremias, juízo e esperança caminhavam lado a lado. O cativeiro viria, mas não seria para sempre: duraria 70 anos (Jr 25.11, 29.10). Babilônia, executora do juízo de Deus sobre Judá, seria castigada (Jr 51.37-43). A visão se esperança de Jeremias projeta-se para dias distantes, quando Deus levantaria sobre o trono de Davi um Renovo de Justiça (Jr 33.15); Judá e Israel, juntos, retornariam ao Senhor (Jr 33.14), o qual faria com eles uma Nova Aliança (Jr 31.33,34). Isto acontecerá quando Jesus voltar em glória e instalar o Milênio.
Ezequiel era de linhagem sacerdotal. Seu pai foi o sacerdote Buzi. Nasceu durante o reinado de Josias. Foi levado cativo para a Babilônia na mesma ocasião que o rei Joaquim (597 a.C.). No quinto ano do seu cativeiro, Ezequiel recebeu a chamada para ser profeta. Deus se manifestou a ele em uma grandiosa visão (Ez 1.3-28) e, depois disto, disse-lhe: “Filho do homem, põe-te de pé, e falarei contigo” (2.1); “Eu te envio aos filhos de Israel” (2.3); “Eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel” (3.17). No cativeiro, estabeleceu-se junto ao rio Quebar, na localidade de Tel-Abibe, a sudeste da Babilônia (1.1, 3.15). Era casado, e sua esposa morreu subitamente (24.15-18). Seu ministério durou 22 anos. Ezequiel foi contemporâneo de Jeremias. Enquanto este ministrava para o povo de Judá na sua própria terra, aquele, para os exilados judeus, na Babilônia. Começou seu ministério seis anos antes de Jerusalém ser destruída.
A mensagem de Ezequiel era rica em parábolas e em ações simbólicas. Quanto ao conteúdo, era semelhante à de Jeremias. Denunciava a situação de degradação moral e espiritual de Judá (capítulo 8) e anunciava o castigo iminente. Judá seria castigada por sua idolatria, Jerusalém seria destruída e seu povo levado cativo. Até a destruição de Jerusalém, a palavra de Ezequiel era de juízo (cap. 1-24). Após este evento dramático, sua mensagem passou a ser de esperança, ao ocupar-se com as promessas de restauração.
Jeremias, Ezequiel e Daniel foram usados por Deus para transmitir a mensagem dos acontecimentos futuros sobre Israel e Judá. Hoje, o Espírito Santo nos adverte para que estejamos preparados, a fim de não sermos surpreendidos no dia da vinda do Senhor.


Trechos extraídos da Lição 3 da revista “Daniel, estadista e profeta” - 3º Trimestre de 1995

(Jovens e Adultos, Lições Bíblicas - CPAD)
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A PALAVRA PROFÉTICA, O RELÓGIO DE DEUS

Por Unknown | 0 comentários
26 de julho de 2015

“E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações.” (2 Pe 1.19)

A Palavra de Deus é fiel e verdadeira. Feliz é quem nela confia.

Daniel, ricamente inspirado pelo Espírito Santo para transmitir a palavra profética, teve visões acerca do fim dos tempos. Tem Daniel um lugar de destaque no cenário escatológico.
O cumprimento das profecias bíblicas é uma importante prova da veracidade da Palavra de Deus. Muitas delas tiveram seu cumprimento registrado na Bíblia, já outras estão escritas na história secular. Há, ainda, muitas profecias escatológicas que aguardam seu cumprimento. Mas Deus vela pela sua palavra, para a cumprir (Jr 1.12).
A palavra profética inclui os sinais dos tempos, para que possamos saber que o predito pelo Senhor breve se cumprirá. A Bíblia tem vários exemplos de sinais que se cumpriram (Is 7.14; Lc 2.12); ela alerta sobre os sinais que falam da vinda de Jesus nas nuvens. Mas estes jamais poderão predizer o dia e a hora do Arrebatamento da Igreja,  porque “daquele dia e hora ninguém sabe” (Mt 24.36; Mc 13.32); pois o próprio Senhor afirmou: “Não vos pertence saber!” (At 1.7). A palavra profética nos orienta quanto ao que devemos fazer. A Bíblia diz: Conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono” (Rm 13.11). Deste modo, a Bíblia é um relógio despertador (mostra-nos o tempo e manda-nos despertar do sono). “Fazei bem em estar atentos” (2 Pe 1.9). A palavra profética, acerca da vinda de Jesus nos desperta:
a)  Para vivermos em santificação - Sem santificação, ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). Todo aquele que “nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, como também ele é puro” (1 Jo 3.3). A santificação representa o traje da noiva (Ap 19.8). Jesus quer “apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.27).
b) Para que tenhamos nossas lâmpadas acesas - Quando alguém aceita Jesus como Salvador, ele recebe nasce de novo; e é o Espírito Santo quem faz esta obra (Jo 3.5,6), quando passa a habitar no crente (1 Co 6.19; Rm 8.9) e acende a sua lâmpada (Pv 20.27). Jesus disse: “vós sois a luz do mundo” (Mt 5.14);  e esta luz deve resplandecer no meio de uma geração corrompida e perversa (Fp 2.15). Na sua parábola, Jesus ensinou que somente as virgens cujas lâmpadas estavam acesas entraram para as bodas (Mt 25.10). Deus nos ajude, para que nossas lâmpadas sejam, pela contínua renovação, conservadas acesas até o momento feliz da vinda de Jesus.
A presente dispensação é chamada de Ministério do Espírito (2 Co 3.8). Quando Jesus vier nas nuvens, o Espírito Santo efetuará a ressurreição dos que morreram em Cristo (1 Co 6.14; 2 Co 4.14), bem como a sua transformação em corpo glorioso, e arrebatará os que estiverem vivos no dia da vinda de Jesus (Rm 8.9; Fp 3.21). Ele operará também na avaliação das obras feitas por meio do corpo, diante do tribunal de Cristo (1 Co 3.13; 2 Co 5.10). Paulo, ao escrever acerca da transformação que acontecerá no momento do Arrebatamento da Igreja, quando o mortal for absorvido pela vida (2 Co 5.4), diz: “quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito” (v. 5). É o Espírito Santo quem prepara o crente para vinda de Jesus. Toda a Bíblia nos incentiva a buscar o seu poder, e a viver em íntima comunhão com Jesus. Os crentes cheios do Espírito Santo são ajudados por Deus a “remir o tempo” (Ef 5.16) e a serem servos fiéis e prudentes na sua casa (Mt 24.45), a Igreja do Deus vivo (1 Tm 3.15). A salvação reveste-se de esperança (1 Pe 1.3), a qual atua como uma âncora segura e firme (Hb 6.18). Muitas são as bênçãos que acompanham nossa redenção, como o deleite na Palavra de Deus, a comunhão entre os salvos, o batismo com Espírito Santo, nosso serviço na obra do Senhor, etc. Nada disso levamos para a eternidade; mas existem as “coisas guardadas no céu para nós” (1 Pe 1.4), as preparadas por Deus para os que o amam (1 Co 2.9). A terceira pessoa da Trindade quer nos mostrar qual a esperança da nossa vocação (Ef 1.18).
A palavra profética é, portanto:
· Como uma luz que alumia em lugar escuro - Quando a vinda de Jesus é citada na Bíblia, sempre vemos expressões como “dias trabalhosos” (2 Tm 3.1), “meia noite” (Mt 25.6), “princípio das dores” (Mt 24.8). Para este tempo difícil, Deus preparou uma luz para os crentes, por meio da palavra profética, a qual nos faz levantar as nossas cabeças, olhar para cima, porque a nossa redenção está próxima (Lc 21.28).
· Um impulso para nosso trabalho espiritual - “Apressando-vos para a vinda do dia de Deus” (2 Pe 3.12). Essa palavra nos inspira a viver uma vida agradável aos olhos do Senhor (2 Co 5.9), revestida de cuidado, para que a nossa existência não se carregue de glutonaria, embriaguez, cuidados da vida, e não venha sobre nós de improviso aquele dia (Lc 21.34). Oremos, para que sejamos havidos por dignos de evitar todas estas coisas e estar em pé diante do Filho de Deus (Lc 21.36).
Jesus advertiu: “Se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa” (Mt 24.43) . Estejamos sempre preparados!
Israel aprontou-se para sua caminhada à Canaã terrestre (Êx 12.11). A Igreja do Senhor deve estar pronta para subir às mansões celestiais (Lc 12.36; 1 Jo 3.2).

Trechos extraídos da Lição 2 da revista “Daniel, estadista e profeta” - 3º Trimestre de 1995

(Jovens e Adultos, Lições Bíblicas - CPAD)
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O LIVRO DE DANIEL E SEU AUTOR

Por Unknown | 0 comentários
25 de julho de 2015

“E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar.” (Daniel 1.8)

A reverência a Deus fez com que Daniel achasse graça aos olhos do chefe dos eunucos, e não se contaminasse com os manjares do rei.

O livro de Daniel contém 12 capítulos e 357 versículos. Ele pode ser dividido em duas partes:
1)  Parte história - Do capítulo 1 ao 6. Registra acontecimentos presenciados por Daniel na Babilônia, primeiro sob o reinado de Nabucodonosor (cap. 1-4), depois no governo de Belsazar (cap. 5) e, finalmente, seu misterioso milagroso livramento nos dias de Dario, o medo (cap. 6).
2)  Parte profética - Do capítulo 7 ao 12. Registra as visões que Daniel recebeu de Deus acerca da elevação e queda dos governos humanos, sobre o destino do povo de Israel, em relação à dominação das nações gentílicas, e o futuro dos judeus no plano de Deus. O livro de Daniel é chamado de o “Apocalipse do Antigo Testamento”.
Está divisão é meramente didática, uma vez que, na parte histórica, estão registrados episódios em que Daniel interpreta sonhos e visões de conteúdo eminentemente profético. O autor do livro é o profeta Daniel; esta é a informação contida no próprio texto (Dn 7.1; 8.2; 9.2). O livro foi escrito na Babilônia, durante o período da vigência do cativeiro babilônico.
Sobre o profeta Daniel, sabe-se apenas aquilo que está relatado no livro por ele escrito. A Bíblia não registra os nomes de seus pais, mas diz que pertencia era da linhagem real (Dn 1.3). Ele e seus três amigos, Hananias, Misael e Azarias, eram jovens de boa aparência, instruídos, bem educados (Dn 1.4), mas, sobretudo, servos de Deus, com profundas convicções (Dn 1.8). Daniel foi contemporâneo dos profetas Jeremias e Ezequiel. No ano de 605 a.C., terceiro ano do reinado de Jeoiaquim sobre Judá, Nabucodonosor, rei da Babilônia, sitiou Jerusalém e levou para a Babilônia vasos sagrados da casa do Senhor (Dn 1.1,2; 2 Cr 36.4-7). Nessa ocasião, levou alguns judeus cativos, entre os quais estavam Daniel e seus amigos (Dn 1.3). Estes foram escolhidos para viverem no palácio, a fim de que fossem ensinados nas letras e na língua dos caldeus, para que, posteriormente, pudessem estar diante do rei, a seu serviço (Dn 1.4,5). Foi propósito do rei Nabucodonosor fazer da cidade um monumento de beleza. Ficaram famosos os seus jardins suspensos. Babilônia era um grande centro de idolatria. Havia mais de 2.000 deuses na cidade. O principal era Merodaque, contra o qual profetizou Jeremias (Jr 50.2). Havia, na cidade, 55 templos dedicados a este deus. Neste ambiente idólatra, os judeus, chorando de saudade de Sião, penduraram suas harpas nos salgueiros (Sl 137.1,2).
Deus ensina aos homens através da vida de quem vive de acordo com a sua vontade. O maior de todos os exemplos é Jesus, a expressa imagem da pessoa de Deus (Hb 1.3), cujo modelo devemos seguir (Jo 13.15; 1 Pe 2.21; 1 Jo 2.6). Também Daniel viveu uma vida exemplar, digna de ser imitada. A Bíblia nada informa sobre quando e como ser deu a conversão de Daniel. Mas quando, muito jovem, foi levado cativo para a Babilônia, era já um crente maduro. Daniel é um exemplo:
· Por ter cultivado uma vida de oração - Isto deu-lhe condições de conservar a sua identidade de servo de Deus, mesmo em uma sociedade pagã. O segredo da vitória de Daniel era o hábito de orar todos os dias três vezes (Dn 6.10), e, assim, quando influências e costumes idólatras queiram AGIR, para envolvê-lo, ele tinha poder para REAGIR e manter-se vitorioso. O segredo da vitória para todos nós é permanecermos aos pés daquele que nos amou! (Rm 8.37).
·  Por ter mantido firme o propósito de em tudo obedecer à Palavra de Deus - Quando entrou na escola palaciana e viu que o cardápio entrava em colisão com os preceitos da Lei de Deus, Daniel não quis se contaminar com aqueles alimentos (Dn 1.8). Com a ajuda de Deus, conseguiu alimentar-se de acordo com a sua consciência. E Jeová o recompensou por sua fidelidade, ao dar-lhe conhecimento e inteligência, em todas as letras; e sabedoria e entendimento, em toda visão e sonhos (Dn 1.17). E, por causa da diferenciada capacidade que Deus lhe deu, Daniel permaneceu diante do rei, para servi-lo (Dn 1.19).
Daniel ocupou um elevado cargo, tanto no reino da Babilônia (Dn 2.49, 5.29) como no império persa (Dn 6.1-3). Enquanto era alto funcionário, Daniel:
a) Era fiel (Dn 6.4). O crente deve ser fiel a seus superiores, estejam eles presentes ou ausentes. O cristão precisa ser sincero a deus colegas, e também a deus subordinados. Necessita cumprir os deveres assumidos, e ter firmeza em suas palavras, que devem ser sim, sim e não, não (Mt 5.37).
b) Não tinha vícios (Dn 6.4). O vício mais comum é a prática da mentira. O crente não deve mentir (Is 63.8; Ef 4.25). Outro vício é a desonestidade. O crente deve ser honesto a toda prova (Rm 12.17; 1 Ts 4.12).
Mesmo em idade avançada, Daniel deu bom exemplo. Tinha 80 anos quando foi convocado para interpretar a escrita na parede do palácio, e estava em condições de fazê-lo (Dn 5.13). A maior bênção na velhice é poder receber a mensagem que Daniel obteve: “vai até ao fim; porque descansarás, e te levantarás na tua herança, no fim dos dias”


Trechos extraídos da Lição 1 da revista “Daniel, estadista e profeta” - 3º Trimestre de 1995

(Jovens e Adultos, Lições Bíblicas - CPAD)
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À PROCURA

Por Unknown | 0 comentários
24 de julho de 2015

O homem procura a verdade
E diz que não consegue encontrar
Mas o fato é que, por sua vontade,
Não a quer enxergar.

O homem procura o caminho
Mas não sabe o escolher
No fim, se encontra sozinho,
Pois não quer o caminho ver.

O homem procura a vida
Pois nela está o amor
E nela está a saída
Para acabar com sua dor.

O homem procura o amor
Pois sabe que pode o ajudar
Ele é o Salvador
E à sua porta batendo está!


Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
(João 14:6)
Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.
(Apocalipse 3:20)
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