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RESISTÊNCIA CONTRA O ESPÍRITO DO ANTICRISTO

Por Unknown | 0 comentários
30 de julho de 2015

“E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já agora está no mundo” (1 Jo 4.3).

Devemos resistir, firmemente, ao espírito do Anticristo, que já atua no mundo com o propósito de anular a obra de Deus.

Até a vinda de Jesus nas nuvens, a resistência ao espírito do Anticristo deve ser mantida a qualquer preço.
Em todos os tempos, os crentes fiéis têm mantido a decisão de não abrir mão de seu direito de fidelidade a Deus e de obediência a ele em tudo, mesmo que esta posição irredutível custe-lhes a vida. Temos exemplos disso:
1)    No Antigo Testamento:
 a) Sadraque, Mesaque e Abedenego - Eles recusaram-se a, ajoelhados, adorarem a gigantesca estátua de ouro, expressão do imenso orgulho do rei (Dn 3.1-26). Adorar a estátua seria afrontar a Deus e macular o testemunho que tinham de servos de Jeová. Significaria morte espiritual, entretanto a recusa em adorá-la poderia gerar a morte física. E, se isto tivesse acontecido, teria sido como Jesus disse: “Qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará” (Lc 9.24)
  b)  Daniel - Em Daniel 6, do capítulo 4 ato 26, há o relato dos acontecimentos, culminados com o lançamento do profeta na cova dos leões. O próprio rei deu testemunho da fidelidade de Daniel quando, a ordenar o injusto castigo do servo de Deus, disse: “O teu Deus, a quem tu continuamente servis, ele te livrará” (v. 16). E, de fato, o Senhor enviou o seu anjo e fechou a boca dos leões. A atitude deste servo de Jeová fez com que o nome do Todo-poderoso fosse honrado e temido em todo o reino, e resultou em benefício para o próprio profeta, que prosperou no reinado de Dario e de Ciro, o persa (Dn 6.24).
2)   No Novo Testamento:
a) Estêvão - Este foi o primeiro mártir do cristianismo. Era cheio de fé e de poder (At 6.8). Falsamente acusado de blasfêmia contra Moisés e Deus (v.11), foi apedrejado até a morte (At 7.57-60).
b)  Tiago, irmão de João - Foi morto à espada por ordem de Herodes (At 12.1,2).
c) Outros crentes da Igreja Primitiva - Depois da morte de Estêvão, fez-se uma grande perseguição contra a Igreja que estava em Jerusalém (At 8.1), e todos os crentes foram dispersos, exceto os apóstolos, por Judéia e Samaria, onde anunciaram a palavra (At 8.1,4). Por toda parte houve grandes provações. Nero (54 a 68 d.C.) acusou os cristãos de serem os causadores de um grande incêndio que existiu na cidade de Roma, e muitos foram torturados e mortos. Nesta perseguição, foram martirizados os apóstolos Paulo e Pedro. Outro grande perseguidor dos cristãos foi o imperador Domiciano (81 a 96 d.C.). Nos seus dias, o apóstolo João foi exilado na ilha de Patmos (Ap 1.9), e Antipas, fiel testemunha de Cristo, foi morto (Ap 2.13). Apesar de toda a perseguição e matança dos seguidores de Cristo, a história confirma que o Evangelho se propagou rapidamente. De fato, o sangue dos mártires é o adubo do cristianismo.
Há mártires também:
· Na Idade Média - O papa Inocêncio III (1198 a 1216 d.C.) instituiu a Inquisição, tribunal eclesiástico encarregado de prender e castigar os “hereges”. Os verdadeiros cristãos eram encarcerados por toda a vida ou queimados vivos, e tinham seus bens confiscados. Mais sangue foi derramado neste período que durante a perseguição no tempo da Igreja Primitiva. Deus consolou seu povo ao derramar seu Espírito Santo e distribuir os dons espirituais.
·  Na atualidade - Na Rússia e nos países do bloco soviético, durante décadas, centenas de milhares de crentes foram perseguidos, presos, torturados, mortos, por causa de sua fé em Jesus. Muitos são os testemunhos da firmeza e perseverança destes servos de Deus, e de como o Senhor, muitas vezes, usou o comportamento de seus servos nestas situações adversas para alcançar seus algozes com a mensagem da Salvação em Cristo. Igualmente aconteceu, e ainda se sucede, na China. Mas o resultado destas pesadas perseguições é a resistência, nestes países, de milhões de crentes, e o número de salvos não para de crescer. Nos países islâmicos, os cristãos, com frequência, pagam com a própria vida a sua confissão de fé em Cristo, especialmente os que deixam a religião oficial para abraçar o cristianismo. Oremos por nossos irmãos presos e maltratados (Hb 13.3).
A igreja deve resistir ao espírito do Anticristo. Pedro e João, quando foram enviados a Samaria (At 8.14), encontraram um grupo de crentes batizados em água. Oraram por eles com imposição de mãos, e eles receberam o Espírito Santo (At 8.15-17). Simão, mágico, recém-convertido, contemplou, admirado, aquele fenômeno. Então, ofereceu dinheiro a Pedro, a fim de receber o mesmo poder (At 8.19). Mas Pedro reagiu imediatamente, ao dizer-lhe: “O seu dinheiro seja contigo para perdição” (At 8.20). Ainda hoje o espírito do Anticristo quer desvirtuar a verdadeira operação do Espírito Santo. Precisamos estar atentos. Vivemos os dias previstos pelo apóstolo Paulo, nos quais muitos não mais aceitam a sã doutrina, mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoam para si doutrinas conforme as suas próprias concupiscências, ao introduzirem doutrinas erradas e coisas estranhas na Igreja do Senhor (2 Tm 4.3,4). Mas o mesmo apóstolo aponta a solução, quando diz a Timóteo: “Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e na caridade que há em Cristo Jesus” (2 Tm 1.13). O evangelista João recomenda que em nós permaneça aquilo que desde o princípio ouvimos (1 Jo 2.24).
“Não removas os limites antigos que fizeram teus pais” (Pv 22.28).


Trechos extraídos da Lição 6 da revista “Daniel, estadista e profeta” - 3º Trimestre de 1995

(Jovens e Adultos, Lições Bíblicas - CPAD)

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