O PECADO E SUAS CONSEQUÊNCIAS

“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 6.23)

Existe um mal que é pior que todas as doenças temíveis juntas: o pecado.

Há várias definições para a palavra pecado, que vão desde "transgressão deliberada e consciente das leis estabelecidas por Deus" até "errar o alvo". Bíblica mente, o pecado seria iniquidade (Jo 3.4), impiedade (Pv 11.5; Rm 1.18), delitos (Jó 31.33; Ef 2.1), transgressão (Sl 51.5; Hb 2.2; 1 Jo 3.4), concupiscência (Rm 7.8), ofensas (Sl 69.7; At 5.41). Teologicamente, podemos de descrever o pecado como o ato de errar o alvo. Imaginemos um arqueiro experiente que, com uma flecha já apontada para o alvo escolhido, erra-o. Assim é o ser humano!

Muito antes de contaminar a Terra, o pecado surgiu entre os seres angelicais. A Bíblia nos relata que um querubim ungido quis ser igual a Deus e causou uma grande rebelião entre os anjos. Ele pecou contra Deus e seduziu milhares de anjos com o seu pecado (Ez 28.26; Is 14.12; Ap 12.7-9). Foi expulso do céu juntamente com seus adeptos e é o arqui-inimigo de Jesus. O seu objetivo é levar milhares de homens à perdição eterna juntamente com ele (Jo 10.10; Mt 25.41). Conhecido como Satanás - adversário - (Mt 12.26) e Diabo - enganador - (Ap 20.10), ele também é chamado de antiga serpente na Bíblia (Ap 20.2). Foi o responsável pela tentação e queda do homem, favorecendo, assim, a entrada do pecado na Terra.

Quando Adão e Eva pecaram, eles atraíram todo tipo de maldição, não somente para a vida deles, mas para a de todos os seus descendentes. Deus amaldiçoou a terra para que produzisse espinhos, tornando difícil o trabalho de plantar, colher e viver nela. As dores mulher foram multiplicadas. No momento em que pecaram, Adão e Eva não morreram fisicamente, mas moral e espiritualmente (Is 59.2), pois perderam a comunhão que tinham com Deus. Perceberam que estavam nus e procuraram se esconder do Senhor.

Depois de convertidos, o pecado não tem domínio sobre nós (Rm 6.14). Mas, por causa da natureza pecaminosa herdada de Adão, a qual inclina-se para o mal, o crente ainda corre o risco de pecar. Todavia, o que aceita a Cristo, quando peca, o faz por acidente e não por habituação (1 Jo 3.9,10). Em nossas vidas, o pecado não pode ser um histórico, e sim um triste episódio. Venceremos a batalha contra no pecado se: nos sujeitarmos a Deus e resistirmos ao Diabo (Tg 4.7), jejuarmos e orarmos (Mc 9.29; 1 Pe 4.7), obedecermos à voz do Espírito Santo (Gl 5.16), não seguirmos nossos próprios corações (Ez 11.9). Todo tipo de pecado, antes de exteriorizado, acontece no interior do homem, em seu coração (MT 15.19). "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" (Jr 17.9).

O único remédio para o pecado é o sangue de Jesus. É necessário que você confesse os seus pecados para que receba o perdão (1 Jo 1.9; Pv 28.13). O pecado foi vencido por Cristo na cruz, porque Ele viveu a vida inteira sem cometer um só pecado (Hb 4.15). O pecado será finalmente extinto do universo depois do Juízo Final. As pessoas que morreram sem receber perdão dos pecados e desprezaram a Cristo serão condenadas a uma eternidade de horror e sofrimento no lago de fogo com Satanás e os demônios. Mas para os salvos, que lavaram as suas vestes no sangue do Cordeiro, haverá uma eternidade de paz e felicidade no céu. Lá não haverá mais pecado (Ap 21.4)!

Trechos extraídos da Lição 8 da revista Fundamentos da Nossa Fé

(Juvenis, Lições Bíblicas - CPAD)