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QUEDA DA BABILÔNIA, A CABEÇA DE OURO

Por Unknown | 0 comentários
1 de agosto de 2015

“Então respondeu Daniel, e disse na presença do rei: As tuas dádivas fiquem contigo, e dá os teus prêmios a outro; contudo lerei ao rei o escrito, e far-lhe-ei saber a interpretação” (Dn 5.17).

No tempo certo, Deus se manifesta, para fazer justiça aos justos e castigar os ímpios.

Babilônia, a cabeça de ouro, foi derrotada, para dar lugar ao reino de prata, o medo-persa, no ano 539 a.C. Vejamos, então, os acontecimentos relatados no capítulo 5 do livro de Daniel.
Nabucodonosor havia morrido no ano 562 a.C. Segundo fontes históricas, o rei que o sucedeu foi Nabonido, o qual deixou seu filho Belsazar como co-regente na capital (Babilônia), enquanto ele próprio cuidava dos interesses do reino em outra parte de seus vastos domínios. Ciro, o mandatário persa, estava em franca campanha de guerra, com o objetivo de ampliar os limites de seu território. Seu exército cercava grande cidade dos caldeus (Babilônia), considerada inexpugnável.
Indiferente a tudo isso, o rei Belsazar deu um banquete para mil de seus grandes (v. 1), uma grande festa, regada com muito vinho e várias mulheres. Já embriagado, Belsazar ordenou que fossem trazidos os vasos sagrados que Nabucodonosor trouxera do templo em Jerusalém (v. 2) e colocara na casa do tesouro de seu deus (Dn 1.2). A festa era ruidosa. Embriagados, todos louvavam os ídolos de ouro, prata, cobre, ferro, madeira e pedra (v. 4). Num momento, fez-se silêncio. Os que dançavam, pararam. Os louvores interromperam-se de modo súbito. Viam-se dedos, como de mão humana, os quais escreviam na parede (v. 5)! Todos ficaram sobressaltados. De imediato, o rei, muito angustiado, convocou os sábios do seu reino, para que interpretassem a escritura na parede (v. 6). Mas eles não conseguiram (v. 8). Isto deprimiu o soberano ainda mais (v. 9). Então, a rainha entrou na sala do banquete, lembrou a todos os feitos de Daniel no reinado de Nabucodonosor, e sugeriu que o profeta fosse convocado para ler aquele texto (vv. 10-12).
Fica claro, no texto bíblico, que Daniel não estava na festa, embora fosse um dos grandes do reino. Ele foi introduzido na sala do banquete (v. 13). É interessante notar que Daniel, ao dirigir-se a um rei ímpio, repreendeu-o, por não ter ele dado glória a Deus (Dn 5.23). Condenou-o tão-somente pela sua soberba (v. 22), que teve a expressão máxima na sua atitude desafiadora, os fez pouco caso daqueles vasos sagrados, porque desprezava o Deus dos judeus, a quem pertenciam aqueles objetos, para seu uso exclusivo. Por isso, disse Daniel: “Te levantaste contra o Senhor” (v. 23).
A escritura na parede era: “Mene, Mene, Tequel, Ufarsim”; e o significado de cada palavra é:
· “Mene, Mene” = “Contou Deus o teu reino, e o acabou” (v. 26) - Era o comprimento do que fora predito pelo profeta Jeremias: “Porque o destruidor vem sobre ela, sobre babilônia, e os seus poderosos serão presos, já estão quebrados os seus arcos; porque o Senhor, Deus das recompensas, certamente lhe retribuirá. E embriagarei os seus príncipes, e os seus sábios e os seus capitães, e os seus magistrados, e os seus poderosos; e dormirão um sono eterno, e não acordarão, diz o Rei, cujo nome é o Senhor dos Exércitos. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Os largos muros de babilônia serão totalmente derrubados, e as suas altas portas serão abrasadas pelo fogo; e trabalharão os povos em vão, e as nações no fogo, e eles se cansarão.” (Jr. 51.56-58). Uma descrição detalhada de um historiador: “Naquela noite, Ciro desviou o Eufrates para um novo canal e, guiado por dois desertores, marchou pelo leito seco cidade adentro, enquanto os babilônios farreavam numa festa e seus deuses”. Falharam os que deviam velar pela segurança da Babilônia. A Bíblia, muitas vezes, exorta-nos à vigilância, especialmente ante a vinda do Senhor Jesus, que virá à hora em que não pensamos (Mt 24.44). Ele aconselha: “E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia” (Lc 21.34).
· “Tequel” = “Foste pesado na balança, e foste achado em falta” (v. 27) - Qual foi a grande falta de Belsazar? Ele sabia qual o caminho certo, e que Deus era o único verdadeiro (v. 22), e escolheu, deliberadamente, zombar do Criador. O homem em Pecado está em falta diante de Deus, porque não alcança exigências da lei divina. É uma situação comum aos seres humanos, porque “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23). No Céu não entra pecado (1 Co 6.9; Ef 5.5; Ap 21.27, 22.14). Mas o Senhor preparou a solução, por intermédio de Jesus Cristo: “A graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11). Jesus é o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.9).

· “Ufarsim” = “Dividido foi o teu reino, e dado aos medos e aos persas” (v. 28) - Esta previsão cumpriu-se naquela mesma noite meu: “Belsazar, rei dos caldeus, foi morto” (v. 30). Dario, o medo, ocupou o reino (v. 31).
A palavra profética teve fiel cumprimento! Por isso, devemos confiar plenamente nas promessas de Deus, as quais são verdadeiras. Na sombra do onipotente devemos repousar, pois, no tempo certo, Ele nos dará a vitória!

Trechos extraídos da Lição 8 da revista “Daniel, estadista e profeta” - 3º Trimestre de 1995

(Jovens e Adultos, Lições Bíblicas - CPAD)

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