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Assembleia de Deus em Cidade Continental - Ministério do Ipiranga.

IGREJA DA UNIFICAÇÃO

Por Unknown | 0 comentários
28 de setembro de 2015

“Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos” (Mc 13.22).

A Igreja da Unificação é uma seita de caráter oriental, antibíblica, mas que afirma possuir a verdade completa de Deus.

O fundador da Igreja da Unificação é o reverendo Moon. Seu nome completo é Yong Myung Moon, que significa “Dragão brilhante”. Em 1946, mudou seu nome para Sun Myung Moon, que significa “Sol e Lua brilhantes”. Nasceu em 1920, na Coréia do Norte. Seus pais converteram-se ao Cristianismo através da Igreja Presbiteriana, quando ele tinha 10 anos de idade. Moon afirma que teve uma visão aos 16 anos de idade. Ele relatou que Jesus teria lhe revelado que a obra da redenção ainda não estava completa, e que Moon seria o único capaz de completar a obra que o filho de Deus havia começado, e começou a reinterpretar a Bíblia. Em 1 de maio de 1954, fundou a Igreja da Unificação, conhecida também como Associação do Espírito Santo para a Unificação do Cristianismo Mundial. No Ocidente: depois da expansão de sua Igreja no Oriente, ele veio ao Rio de Janeiro em 1965, quando deixou aqui um missionário. A seita se interessa especialmente por jovens da classe média. Como as demais utiliza o “terror psicológico” para manter seus adeptos.
O Jesus da Bíblia não é o mesmo de Moon. Moon afirma que Jesus é filho do sacerdote Zacarias, negando, assim, a concepção virginal de Cristo. Ele diz que Jesus foi enviado para completar a obra que Adão não conseguiu terminar: constituir uma grande família na Terra, centrada em Deus. Assim, afirma Moon, o segundo Adão, Cristo, deveria se casar e erguer uma grande família. Ele ensina que isso não aconteceu por causa da morte de Jesus no Calvário. Alega ainda que a morte do filho de Deus decorreu por causa da traição de João Batista e, por isso, o sacrifício de Jesus só pôde garantir uma parte da redenção. Mas a Bíblia afirma que Jesus foi gerado pelo Espírito Santo no ventre da virgem Maria (Mt 1.18,20,25; Lc 1.24,35). A Bíblia mostra ainda claramente que Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores (Lc 19.10; 1 Tm 1.15) e não para suscitar família. E que sua morte foi para remissão dos pecados (Rm 3.21-26; 1 Co 15.1-4; Hb 5.9, 7.25). O moonismo nega a deidade absoluta de Jesus, como as demais seitas. A Bíblia, porém, afirma categoricamente que Jesus é o Deus verdadeiro (Is 9.6; Jr 23.5,6; Jo 1.1, 10.30; Rm 9.5; Cl 2.9; 1 Jo 5.20; Ap 1.8). A Igreja da Unificação nega a ressurreição física de Jesus. Moon ensina que Jesus ressuscitou apenas como espírito. A ressureição corporal de Jesus é a viga mestra e o pilar do Cristianismo. É um dos elementos básicos que distinguem o Cristianismo das outras religiões. O apóstolo Paulo assevera que negar essa verdade é continuar no mesmo estado de pecado e miséria, e que sem ela o Cristianismo não teria sentido (1 Co 15.17,18).
Mais doutrinas do reverendo Moon - O “Princípio Divino” é um livro básico do moonismo. Eles consideram sua autoridade acima da Bíblia. O conceito que eles possuem de Deus nada tem a ver com a Bíblia. Consideram a humanidade uma grande família. Como a família constitui-se de pai, mãe e filhos, Moon ensina que o pai é Deus e a mãe é o Espírito Santo. Essa ideia é também da Nova Era. Esta afirma que a Trindade consiste de inteligência, força e amor, representada como pai, mãe e filho. Não existe na Bíblia nada indicando que o Espírito Santo seja feminino. A palavra grega “pneuma”, usada amplamente no Novo Testamento para o “Espírito de Deus”, é substantivo neutro. A Igreja da Unificação ensina que a queda do homem ocorreu em duas etapas: espiritual e física. Espiritual: Eva cometeu adultério com Satanás, e dessa relação íntima nasceu Caim. Física: depois desse suposto adultério, Eva teve união física com Adão, resultando o nascimento de Abel. Assim, Moon associa o pecado ao ato sexual. Porém, a Bíblia refuta com clareza meridiana o fantasioso e maligno ensino de Moon: “E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e teve a Caim” (Gn 4.1); “e teve mais a seu irmão Abel” (Gn 4.2). Assim, Caim e Abel são filhos de Adão e Eva. O pecado do primeiro casal foi a desobediência; eles comeram o fruto da árvore da ciência do bem e do mal, que não era para comer (Gn 2.16,17, 3.2,11).
Desde o judeu bar cochba, derrotado pelo imperador Adriano em 132 d.C., até Moon, muitos foram os falsos cristos que se levantaram ao longo da história do Cristianismo. O número deles é alarmante. Somente Jesus tem as credenciais do Messias. A vida e obra de Jesus ocorreram em cumprimento das Escrituras (Lc 24.44). Na transfiguração de Cristo, vieram pessoalmente Moisés e Elias, representantes da Lei e dos Profetas, respectivamente, para ratificar a messianidade de Jesus (Mt 17.3; Lc 9.30). O próprio Deus, desde os céus, testemunhou a respeito de seu Filho (Mt 3.17,18, 17.5; Lc 9.35). Seus ensinos e sinais miraculosos, acrescidos da sua ressurreição e ascensão ao céu, são as provas irrefutáveis de sua messianidade (Lc 24.19; Jo 10.31-33, At 10.38).
Jesus disse que o aparecimento de falsos cristos e profetas indicaria o fim dos tempos. A seita do reverendo Moon insere-se neste contexto. Os avisos solenes de Jesus são cada vez mais atuais (Mt 24.3-8; Lc 21.8). A Igreja, portanto, deve precaver-se contra esses líderes de seitas.

Trechos extraídos da Lição 10 da revista “Seitas e Heresias - ‘Se alguém vos anunciar outro evangelho, seja anátema’”
(Lições Bíblicas, Jovens e Adultos, 2º Trimestre de 1997 - CPAD)
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ADVENTISMO DO SÉTIMO DIA

Por Unknown | 0 comentários
26 de setembro de 2015

“Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados” (Cl 2.16).

O cristão e a Lei de Moisés são assuntos já discutidos e bem definidos no Concílio de Jerusalém: a graça nos isenta do jugo da Lei.

A observância da lei, a guarda do sábado, o bode emissário, o espírito de profecia e o sono da alma são os pontos principais que distinguem os adventistas do sétimo dia dos evangélicos.
William Miller nasceu em 1782, em Pittsfield, estado de Massachusetts, EUA, e era de família batista. Em 1818, ele começou a anunciar que Cristo voltaria à Terra nos próximos 20 anos. Em 1831, Miller previu para 23 de Março de 1843, depois para 22 de Outubro de 1844. Essas datas falharam. Miller arrependeu-se e procurou a igreja. Já reconciliado, foi servir a Deus, vindo a falecer em 1849. O mal, porém, já estava feito. Vários grupos começaram a aparecer. Hiram Edson, Joseph Bates e James White com sua esposa Ellen Gould White eram os mais proeminentes dos movimentos adventistas.
O decálogo é o esboço e a linha mestra da Lei de Moisés. Ele está registrado em Êxodo 20.1-17 e Deuteronômio 5.6-21. O termo vem de das palavras gregas: deka (“dez”) e logos (“palavra”). “As dez palavras”, portanto, têm o sentido de “mandamento, pronunciamento, princípios”. Por essa razão, o Decálogo ficou conhecido universalmente como “os dez mandamentos” que Deus escreveu em pedras e entregou aos filhos de Israel, através de Moisés. Qual a diferença entre lei moral e cerimonial? Os adventistas dizem que a Lei de Deus é o Decálogo, e a de Moisés é a lei cerimonial, ou seja: os demais preceitos, que não são universais. Mas a Bíblia afirma que existe uma só lei. O que existe, na verdade, são preceitos morais, preceito cerimoniais e preceitos civis. É a chamada lei de Deus, porque teve sua origem nEle. Lei de Moisés, porque foi Moisés o legislador que Deus escolheu para promulgar a lei no Sinai. Há princípios que são imutáveis e universais; não há para eles a questão de transculturação. Onde quer que o Evangelho for pregado tais princípios fazem-se presentes; são os preceitos morais ou éticos. O Senhor Jesus já cumpriu a lei (Mt 5.17). O Concílio de Jerusalém determinou que os cristãos nada têm com a lei (At 15.10,11, 20.29). O apóstolo Paulo comparou a liberdade cristã à lei do casamento (Rm 7.13). Se uma mulher for de outro homem, estando seu marido ainda vivo, é adúltera. Isso porque está ligada à lei do marido. Por conseguinte, não podemos estar ligados à lei e a Cristo ao mesmo tempo. Por isso, estamos mortos para a lei (Rm 7.4). Além disso, o apóstolo Paulo chamou a lei de ministério da morte gravado em pedras (2 Co 3.7), ministério da condenação (v. 9) e transitório (v. 13). O Antigo Testamento já foi abolido por Cristo (v. 14). Buscar a salvação pela observância da lei é desviar-se do cristianismo bíblico (Gl 5.1-4).
Para os adventistas do sétimo dia, os escritos da sra. Ellen White têm a mesma autoridade da Bíblia. Afirmam que a expressão “o testemunho de Jesus é o espírito de profecia” (Ap 19.10) é uma alusão aos escritos da sra. White. Creem que suas obras têm “aplicação e autoridade especial para os adventistas”, e negam que “a qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas”. Boa parte das obras da sra. White é plágio. Walter T. Rea, em sua obra “A Mentira Branca”, apresenta tabelas intermináveis desses plágios. Sabendo que o plagiador está desclassificado como servo de Deus, os teólogos adventistas têm feito um esforço concentrado para salvar a imagem de sua profetisa.
Crenças errôneas - Os adventistas dizem que o bode emissário, do Dia de Expiação, representa Satanás. Assim, colocam Satanás como coautor da redenção. Moisés prescreveu que, no Dia da Expiação, o sumo sacerdote apresentasse dois bodes para o sacrifício (Lv 16.5,10). Um dos bodes era sacrificado pelos pecados do povo, e seu sangue aspergido para purificação do altar e de todo o tabernáculo; já sobre o bode vivo, o bode emissário, o sumo sacerdote confessava os pecados de toda a nação e, em seguida, enviava o animal ao deserto, como expiação para os pecados do povo. A Bíblia diz que foi Jesus quem levou nossos pecados (Is 53.4-6; Mt 8.16,17; Jo 1.29; 1 Pe 2.24, 3.18). Sobre o sábado, a questão não é ele em si, mas o fato de que não estamos debaixo do Antigo Concerto (Hb 8.6-13). A guarda da Lei e do sábado é retrocesso espiritual, é voltar às práticas antigas. A palavra profética previa a chegada do Novo Concerto (Jr 31.31-33) e o fim do sábado (Os 2.11), que se cumpriu em Jesus (Cl 2.14-17). Por essa razão, o sábado não aparece nos quatro preceitos de Atos 15.20-29. O texto de Colossenses 2.16,17 deita por terra todas as teses dos adventistas do sétimo dia. Os Adventistas afirmam que o sábado missionário em Colossenses 2.16 é cerimonial. As festas judaicas eram anuais, mensais, ou luas novas, e semanais (1 Cr 23.31; 2 Cr 2.4, 8.13, 31.3; Ez 45.17). O sábado cerimonial, ou anual, já está incluído na expressão “dias de festa”, que são as festas anuais, “lua nova”, mensais, e “sábados”, festa semanal. No versículo seguinte, o apóstolo diz: “Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo” (Cl 2.17). Isto é: são figuras das coisas futuras, que se cumpriram em Jesus. Foi por isso que Jesus afirmou ser Senhor do sábado (Mc 2.28). Dizem que imperador romano Constantino trocou o sábado pelo domingo. Isso não é verdade. Mas a palavra “domingo” significa “Dia do Senhor”, porque foi nele que Jesus ressuscitou (Mc 16.9). O primeiro culto cristão aconteceu no domingo (Jo 20.1) e o segundo também (vv. 19,20). Os cristãos se reuniam no primeiro dia da semana (At 20.7). Assim, essa prática foi se tornando comum, sem decreto e sem imposição. Foi algo espontâneo. Constantino apenas confirmou uma prática antiga dos cristãos.
Para nós, portanto, cada dia é sábado, pois em Cristo repousamos todos os dias da semana (Hb 4.11).

Trechos extraídos da Lição 9 da revista “Seitas e Heresias - ‘Se alguém vos anunciar outro evangelho, seja anátema’”
(Lições Bíblicas, Jovens e Adultos, 2º Trimestre de 1997 - CPAD)
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CATOLICISMO ROMANO

Por Unknown | 0 comentários
22 de setembro de 2015

“E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus” (Mt 15.6).

Os dogmas da Igreja Católica não resistem ao exame bíblico, porque são fundamentados na teologia humana.

O catolicismo romano é um dos três maiores ramos do Cristianismo, juntamente com os Protestantes e Ortodoxos. Mas a nossa análise é bíblica, e não político-social. Em nome da tradição, a Igreja Católica sacrificou o autêntico Cristianismo ao longo dos séculos.
Ninguém, em sã consciência, pode negar a influência política do papa no mundo; mas, biblicamente, esse cargo não existe. A teoria de que Pedro foi o primeiro papa não resiste à análise bíblica. Pedro nunca foi bispo de Roma. Ele foi martirizado no reino de Nero, por volta de 67 ou 68 d.C. O Concílio de Jerusalém (At 15) o correu em 48 d.C, ou pouco depois, entre a primeira e a segunda viagens missionárias de Paulo. Embora participasse desse Concílio, Pedro não o presidiu; a presidência coube a Tiago (At 15.13,19). De Roma, Paulo escreveu 4 cartas, em 62 d.C.: Efésios, Colossenses e Filemom. Em 63 d.C.: Filipenses. Entre 67 e 68 d.C., após o incêndio de Roma, quando estava preso pela segunda vez: 2 Timóteo. Esse tal “papa” não é mencionado! A Igreja do primeiro século desconhecia a figura do papa! A interpretação papista de Mateus 16.16-18 é uma camisa-de-força. A expressão “Sobre esta pedra” refere-se à resposta de Pedro, que disse: “Tu és o Cristo, Filho do Deus vivo”. Sobre Cristo a Igreja foi edificada, e não sobre Pedro, a menos que o clero romano admita que o Catolicismo tenha sido elegido sobre o Pedro. Desde a época do salmista (Sl 118.22), passando pelo profeta Isaías, a palavra profética já anunciava o Messias como a Pedra de Esquina (Is 28.16). Jesus afirmou ser Ele mesmo a Pedra (Mt 21.42). O próprio apóstolo Pedro afirmou ser Cristo a Pedra (At 4.11; 1 Pe 2.4-6). O apóstolo Paulo afirma que Pedro é apenas uma pedra, como os demais apóstolos, sendo Jesus Cristo a Pedra principal (Ef 2.20). Falta, portanto, fundamento bíblico para se consubstanciar a figura do papa.
Qual a diferença entre “adorar” e “prestar culto”? Se prostrar-se diante de um ser, dirigir-se a ele em orações e ações de graça, fazer-lhe pedidos e cantar-lhe hinos de louvor não for adoração, fica difícil saber o que os papistas entendem por adoração. Chamar isso de veneração é subestimar a inteligência humana. A Bíblia diz que há um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo (1 Tm 2.5). Entretanto, os católicos aprenderam a orar pedindo a intercessão de Maria. O papa Bonifácio IV, em 610 d.C., celebrou pela primeira vez a festa todos os santos, substituindo panteão romano (templo pagão dedicado a todos os deuses). Por um tempo “cristão” para que as relíquias dos Santos fossem ali colocadas, inclusive Maria. Dessa forma, o culto aos santos e a Maria substituiu o dos deuses e deusas do paganismo. Maria é deusa para os católicos. Apesar disso, os católicos manifestam o seu sentimento de profunda tristeza quando afirmamos que Maria é reconhecida como deusa no catolicismo. “Glórias de Maria” é o título do livro publicado pela Editora Santuário, de autoria de Afonso Maria de Liguori, canonizado pelo papa, que atribui a Maria toda honra e toda glória que a Bíblia só confere ao Senhor Jesus Cristo. A passagem bíblica sobre os querubins colocados no propiciatório da Arca da Aliança (Êx 25.18-20), advogada pelos teólogos romanistas para justificar a prática da idolatria, não se reveste de sustentação alguma. Porque não existe, na Bíblia, uma passagem sequer que mostre um israelita dirigindo suas orações aos querubins. O propiciatório era a figura da redenção em Cristo (Hb 9.5-9).
Outros dogmas:
·   A leitura da Bíblia - Foi proibida aos leigos no Concílio de Tolosa, em 1222. Com isso, a Igreja Católica jubilou a Bíblia, e a tradição passou a suplantar a Palavra de Deus (Mt 15.9). E dever de todo homem ler a Bíblia; a própria Bíblia o recomenda (Dt 6.6,7; Is 34.16; At 17.11; Ap 1.3). Se hoje há algum incentivo à leitura da Bíblia por parte do clero, é por causa da pressão dos evangélicos, pois a Igreja Católica está perdendo, a cada dia, mais e mais adeptos. Essa leitura é feita com lentes papistas, como estratégia para se conter o crescimento dos evangélicos. Quanto aos livros apócrifos, eles jamais fizeram parte do cânon sagrado dos judeus, isto é: o Antigo Testamento. A Bíblia Hebraica, ainda hoje, está dividida em três partes: lei, hagiógrafos (escritos sagrados) e profetas.
·  O celibato clerical - Foi instituído em caráter local, em 386, por Sirício, bispo de Roma, e imposto como obrigação vocacional pelo papa Gregório VII, em 1074, e continua a ser mantido pela Igreja Católica. O casamento não é um mandamento, mas uma escolha individual. Nem a Igreja, nem o papa e nem ninguém tem o direito de vetar um direito concedido por Deus ao homem (Gn 2.18; 1 Co 7.2), inclusive aos oficiais da igreja (1 Tm 3.2-5,12; Tt 1.6-9). Pedro e os demais apóstolos eram casados (Mt 8.14; 1 Co 9.5).
·   A doutrina do purgatório - Ensina que os cristãos parcialmente santificados passam por um processo de purificação para depois entrar no céu. Essa crença veio do paganismo e é muito antiga, e não há espaço para ela na Bíblia. Há apenas dois caminhos: salvação e condenação. Há salvação enquanto houver vida (Is 55.6; Mt 5.25,26). Quem purifica o pecado é o sangue de Jesus, e não fogo do purgatório (1 João 1.7).
·  A tradição - Jesus criticou duramente o fato de se colocar a tradição em igualdade de condição com a Palavra de Deus, ou até mesmo acima dela. A Igreja Católica, através de suas tradições, aprova práticas frontalmente condenadas pela Bíblia: a idolatria e outros desvios doutrinários. É a Bíblia que julga a Igreja, e não a Igreja a Bíblia.
·  O batismo infantil - A criança é inocente e não tem responsabilidade alguma diante de Deus. Ela não tem ainda a capacidade de amar e aborrecer a Deus. O batismo exige profissão de fé (At 8.37), oração (At 22.16) e voto de consagração (1 Pe 3.21). A criança não é capaz de realizar esses três requisitos. Não existe na Bíblia um caso sequer de batismo infantil. Jesus foi batizado com quase 30 anos de idade (Lc 3.23).
·   A salvação pelas obras - A Igreja Católica prega a salvação pelas obras, contrariando a Palavra de Deus. A salvação é um ato da graça de Deus, e não dos méritos humanos (Ef 2.8-10; Tt 2.11, 3.5).
Hoje, o papa procura unir as igrejas em torno de si através do ecumenismo. Infelizmente, há os que estão caindo nesta armadilha. Foi por questionar os dogmas papistas que muitos foram torturados e outros pagaram a própria vida. É difícil entender como muitos filhos da Reforma, hoje, se prestam a comungar com o Evangelho rejeitado pelos reformadores. Quanto a nós, jamais nos afastemos do que ensina a Palavra de Deus!

Trechos extraídos da Lição 8 da revista “Seitas e Heresias - ‘Se alguém vos anunciar outro evangelho, seja anátema’”
(Lições Bíblicas, Jovens e Adultos, 2º Trimestre de 1997 - CPAD)
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ESPIRITISMO

Por Unknown | 0 comentários
19 de setembro de 2015

“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hb 9.27).

Através da doutrina da reencarnação, o Espiritismo tira todos os méritos de Cristo como Salvador da humanidade.

A doutrina da reencarnação é muito antiga; vem desde o hinduísmo, passando pela Grécia antiga. Foi em 1848, em Hydevislle, nos Estados Unidos, que as irmãs Margaret e Kate Fox afirmaram ver as mesas girando e ouvir pancadas na casa em que moravam. Faziam perguntas e estas eram respondidas mediante estalidos de dedos. Elas tiveram a sensação de estar se comunicando com o mundo invisível. Já Allan Kardec, médico e professor francês, lançou a sua primeira obra, “O Livro dos Espíritos”, em 1857. Nascido em 1804, seu nome verdadeiro era Hyppolite Léon Denizard Rivail, adotou o nome Allan Kardec, alegando ser este o seu nome na outra encarnação. Em 1869, Luiz Olímpio Teles de Menezes fundou em Salvador, BA, o primeiro centro espírita, em 1865. Em 1873, foi fundada no Rio de Janeiro uma sociedade espírita, da qual surgiram outros grupos. Entre os grupos espíritas no Brasil, podemos mencionar, além do espiritismo kardecista, as seguintes ramificações: Legião da Boa Vontade, Ordem Rosacruz, Racionalismo Cristão, Cultura Racional, Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, além dos cultos afro brasileiros. As mensagens dos programas da Legião da Boa Vontade parecem evangélicas, mas, como nas demais, seitas o Jesus deles não é o mesmo revelado no Novo Testamento. Eles negam a personalidade do Espírito Santo e a infalibilidade da Bíblia, o parto de Maria e, portanto, a humanidade de Cristo. Por causa de sua crença na reencarnação, negam a deidade de Cristo e a doutrina do inferno.
Allan Kardec ensina que o Espiritismo é a terceira revelação de Deus à humanidade. Segundo ele, Moisés foi a primeira, Cristo, a segunda, e Kardec, a terceira. Na Bíblia, porém, há um abismo intransponível entre o Espiritismo e o Cristianismo. No mundo do ocultismo, outras palavras e expressões são usadas para designar a reencarnação: transmigração, renascimento, metempsicose. Hoje, a crença na reencarnação tornou-se muito popular, pois, segundo os espíritas, ela visa aperfeiçoar a humanidade no sentido moral, espiritual e até físico. Alguns deles creem que a pessoa pode reencarnar-se num animal ou mesmo num inseto. Os espíritas orgulham-se de ter a explicação para o fenômeno do sofrimento humano. Quem nasce com defeito físico, por exemplo, é sinal de que está incluso na lei do carma. Essa pessoa está pagando o que fez em outras encarnações, e assim terá de prosseguir até aperfeiçoar-se. Por essa razão, procuram ser generosos, fundam creches e dão assistência aos necessitados. Reencarnações e boas obras são os meios para a salvação, segundo eles. Porém, a Bíblia diz que a reencarnação não existe (Hb 9.27), e que consultar os mortos é violar as leis de Deus (Lv 19.31, 20.27; 2 Rs 20.1,5,6, 23.24). Quando os discípulos de Jesus lhe perguntaram quem havia pecado, se o cego de nascença ou seus pais, Jesus respondeu: “nem ele pecou, nem seus pais” (Jo 9.3). A salvação é pela fé em Jesus, e não pelas obras (Ef 2.8,9; Tt 3.5). O sacrifício de Jesus pode salvar perfeitamente os que se aproximam dEle (Hb 7.25).
Os Kardecistas se recusam a aceitar a Bíblia como a infalível Palavra de Deus. Mas quando o assunto lhes interessa, aí resolvem citar a Bíblia. Porém, suas interpretações bíblicas são esotéricas; completamente fora da hermenêutica sagrada. Eles reivindicam o texto de 1 Samuel 28, onde se narra o episódio de Saul e a feiticeira, para consubstanciar suas crenças. Mas, à luz do contexto bíblico, ela falou com os deuses que subiam, e não com Samuel. Só depois que a médium viu o suposto Samuel é que reconheceu Saul (v. 12). Deus não respondeu a Saul nem por sonhos, nem por Urim e nem por profeta (v. 6). A Bíblia afirma que Saul consultou a feiticeira e não a Samuel nem ao Senhor. “Amanhã tu e teus filhos estareis comigo” (v. 19). Saul não morreu no dia seguinte, mas sim 18 dias depois dessa sessão espírita. Também não morreram todos os seus filhos: Isbosete, Armoni e Mefibosete sobreviveram. Além disso, um desviado que se suicida não vai para o mesmo lugar onde se encontra um profeta de Deus, Saul não foi entregue nas mãos dos filisteus; ele preferiu se suicidar (1 Sm 31.4). A entidade que dialogou com a feiticeira era um espírito demoníaco disfarçado de Samuel, como acontece nas sessões espíritas ainda hoje. Os espíritas têm feito grandes alardes com relação à passagem de Mateus 17.1-13 para justificar a falsa doutrina da reencarnação. Porém, Elias sequer morreu (2 Rs 2.11). João Batista veio na virtude e no espírito de Elias (Lc 1.1-17), pois se vestia como Elias (2 Rs 1.8; Mt 3.4), ambos eram homens do deserto (1 Rs 19.9,10; Lc 1.80), eram contundentes em suas palavras e pregavam contra reis ímpios (1 Rs 21.20-27; Mt 14.1-4). O próprio João, consciente de sua identidade e missão (Jo 1.26,27,32,33), disse que não era Elias (v. 21).
Os cultos afro brasileiros, que fazem parte do baixo espiritismo, chegaram ao Brasil através dos escravos africanos, na era Colonial. Os três principais grupos são: umbanda, quimbanda e candomblé. Eles não se consideram espíritas, mas seus cultos são feitiçarias, pois todos mexem com encantamentos, espíritos e magias (Dt 18.11). Isaías descreve com precisão essas práticas condenadas pela Palavra de Deus (Is 65.3-5). Na umbanda há uma mescla de raças. Há elementos indígenas, africanos e brancos. Os orixás correspondem aos santos da Igreja Católica. O candomblé é um ramo tipicamente africano. Há variedades em suas práticas, porque vieram de várias regiões da África. A quimbanda é a magia negra. O deus principal deles é Exu, Lúcifer, Belzebu e o próprio Satanás. Diferentemente da umbanda e do candomblé, eles adoram a Satanás, mas de maneira disfarçada.
Os adeptos dos cultos afro-brasileiros são mais receptivos ao evangelho de Jesus do que os kardecistas. Os adeptos do chamado alto espiritismo são arrogantes e presunçosos. Eles acham que já têm o Evangelho Segundo Allan Kardec, e daí pensam não precisam de Jesus.

Trechos extraídos da Lição 7 da revista “Seitas e Heresias - ‘Se alguém vos anunciar outro evangelho, seja anátema’”

(Lições Bíblicas, Jovens e Adultos, 2º Trimestre de 1997 - CPAD)
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NOVA ERA

Por Unknown | 0 comentários
16 de setembro de 2015

“O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol” (Ec 1.9).

O movimento Nova Era tem duplo objetivo: estabelecer um governo internacional e implantar uma só religião, ignorando completamente a soberania de Deus.

O movimento Nova Era é um conjunto de crenças, seitas, práticas e ideologias, que negam os calores espirituais do cristianismo. É uma forma disfarçada de espiritismo e é tão inclusivista quanto o hinduísmo.
O movimento surgiu na década de 60. Sua origem está intimamente ligada à Sociedade Teosófica, uma seita ocultista, fundada pela médium Helena Petrovna Blavatsky em 1875. O objetivo é assumir a liderança da humanidade em suas mais diversas áreas: política, economia, saúde, educação e religião; estabelecer um governo internacional e implantar uma só religião. No Brasil, uma grande arma da Nova Era é a página impressa. O consumo de livros sobre o assunto é espantoso. Os escritos da Nova Era classificam a história da humanidade em quatro eras: infantil, adolescência, mocidade e maturidade.
A Nova Era está infiltrada na religião, na política, na imprensa, nos meios de comunicação, na indústria, no comércio, no esporte, na arte, na literatura e até na educação. Grandes instituições mundiais são influenciadas por ela, como o Clube de Roma, o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), a Organização das Nações Unidas (ONU), a maçonaria, instituições ecológicas e feministas, ONGs, etc.
A Nova Era congrega em seu bojo inúmeras práticas ocultistas e espíritas, as quais são condenadas pela Palavra de Deus (Dt 18.9-14). Inclui: reencarnação, esoterismo, ufologia (estudo de fenômenos relacionados aos OVNIs), ioga, meditação transcendental, hipnose, clarividência, artes mágicas e todos os ramos de adivinhação. Incorpora todo o sistema espírita, englobando também as doutrinas de Hare Krishna e da seita japonesa Igreja Seicho-no-iê. Na Nova Era, há grupos panteístas e monistas. Monismo é a teoria filosófica que defende que tudo no Universo é feito de uma só matéria: tudo é um. O panteísmo é a doutrina de que Deus é tudo e tudo é Deus. Assim, não há distinção entre a criatura e o Criador, e isso engloba o próprio Satanás, que para eles é também deus. A doutrina de que o homem é Deus é muito antiga; vem da religião da serpente (Gn 3.1-9). Além disso, sabemos que o Jesus das seitas não é o mesma do revelação bíblica. O apóstolo Paulo faz menção de “um outro Jesus” (2 Co 11.4). Os adeptos da Nova Era falam de um Cristo separado de Jesus. Dizem que Jesus é o homem nascido em Belém, mas Cristo é apenas a percepção interior e humana dEle. O Cristo do Novo Testamento é nascido de mulher (Gl 4.4). Cristo (Lc 2.11), sendo verdadeiro Deus (Jo 1.1; Cl 2.9; 1 Jo 5.10) e verdadeiro homem (1 Tm 2.5; 1 Jo 4.1-4). Criador de todas as coisas no céu e na terra (Jo 1.3; Cl 1.15,16), portanto, um Ser à parte de sua criação (Cl 1.17,18). Ele morreu por nossos pecados (1 Co 15.1-4) e ressuscitou corporalmente para nossa justificação (Lc 24.39,40; Rm 4.25). Está vivo no seio do Pai (Jo 1.18; Hb 1.1-3), acima de todo nome que se nomeia (Ef 1.20,21), em cuja presença se dobrarão todos os joelhos dos que estão no céu, na terra e debaixo dela (Fl 2.8-11). O hinduísmo ensina a salvação através de três caminhos: das obras, do conhecimento e da devoção. Nada de Cristo e sua salvação pela graça. Além disso, a Nova Era nega o pecado. Afirma que o problema da humanidade é a ignorância; o ser humano, portanto, não precisa de perdão. A ioga é o meio de o homem unir sua alma ao Universo. A crença de que o homem é Deus foi inspirada em Satanás. A Nova Era afirma que a humanidade é a manifestação da essência divina. O problema do homem, segundo ela, consiste no fato de não saber que é Deus.
O homem moderno está à deriva. A insegurança, a apreensão, a superpopulação da terra, as questões do meio-ambiente, a automação das grandes empresas, a injustiça social nos países pobres, desemprego, violência, pobreza, colapso na saúde pública e na educação, e outras crises mundiais, somando-se a isso o indiferentismo religioso e a cegueira espiritual (2 Co 4.4), são fatores que levam as massas a buscar segurança e felicidade sem Jesus Cristo. O Diabo se aproveita da situação para oferecer solução através da saúde, educação e alimentação, mediante seus agentes. As nações aguardam com ansiedade dias melhores. Os mentores humanos, dirigidos por Satanás, aproveitam-se da miséria do povo, da violência, da fome, do desemprego e de outras mazelas sociais, para oferecer o sonho de um mundo perfeito, onde haja paz, justiça, felicidade e compreensão. Alexandre, o Grande, filho de Filipe II, rei da Macedônia, já lutava para conseguir o controle mundial, estabelecer uma só lei e uma só moeda. Hitler queria fundar o Terceiro Reich, fazendo da Alemanha o centro da Terra por mil anos. Agora, a Nova Era vem com propostas tentadoras. Quem não conhece a palavra de Deus cai facilmente na artimanha deles.
A Bíblia fala de uma nova era em Isaías 2.2-4, 11.1-10, e em muitas outras passagens bíblicas. É o que chamamos Milênio (Ap 20.4,6). Um período de mil anos em que o Senhor Jesus Cristo reinará na terra juntamente com sua Igreja. O cronograma divino, exarado na Bíblia, revela que nossa dispensação terminará com a vinda de Cristo nas nuvens para levar seu povo. Depois disso começará a Grande Tribulação, tempo de angústia tal qual nunca houve desde que há nação (Mt 24.21). Ela terminará com a manifestação pessoal de Jesus Cristo. Uma leitura cuidadosa do texto de Isaías acima citado revelará o futuro glorioso do planeta Terra. As expectativas da humanidade serão, então, cumpridas por Jesus Cristo.

Trechos extraídos da Lição 6 da revista “Seitas e Heresias - ‘Se alguém vos anunciar outro evangelho, seja anátema’”
(Lições Bíblicas, Jovens e Adultos, 2º Trimestre de 1997 - CPAD)
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SEITAS MODALISTAS

Por Unknown | 0 comentários
14 de setembro de 2015

“E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3).

Adorar um Deus diferente do revelado nas Escrituras implica na alteração das outras doutrinas bíblicas, tornando a mensagem da cruz num outro evangelho.

As seitas unicistas ou modalistas são as que negam a doutrina bíblica da Trindade, sem, contudo, negarem a deidade absoluta de Jesus. Origem do Unicismo:
1) Gnosticismo - Esse nome, em grego, significa “conhecimento”. Os membros desse movimento ensinavam a salvação através de um conhecimento místico, e não pela fé em Jesus. Segundo essa doutrina, o Senhor Jesus não teve um corpo, isto é, não veio em carne; o seu corpo seria uma mera aparência. Seu período de maior influência foi entre 135 e 160 a.C.
2) Monarquianismo - A Igreja saiu ilesa nessa batalha contra o gnosticismo, mas restou a preocupação dos cristãos sobre a divindade do Logos e o monoteísmo. Os monarquianistas dinâmicos afirmam que Deus concedeu força e poder a Jesus, adotando-o como Filho, negando assim a divindade absoluta de Jesus, e também a Trindade. Era o prenúncio do arianismo, que negava a eternidade de Jesus, considerando Cristo um deus de segunda categoria. Os monarquianistas modais ensinavam que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são apenas três aspectos da Divindade, sendo, portanto, uma mesma Pessoa. Deus era Pai na criação e na prorrogação da Lei, Filho na encarnação e Espírito Santo na regeneração.
A doutrina de Sabélio, estabelecida no século III d.C., por causa do intenso combate do Cristianismo, chegou a desaparecer completamente da história. Mas reapareceu através da seita “Só Jesus”, em 1913. Vejamos algumas seitas modalistas da atualidade:
a) Só Jesus - Fundada por John S. Schepp, essa seita ensina que o batismo salva (assim como a Congregação Cristã no Brasil), e que deve ser realizado somente em nome de Jesus. Seus adeptos não seguem a fórmula batismal de Mateus 28.19.
b) Tabernáculo da Fé - Foi fundada por William Marrion Branham (1906 - 1965), que arrogava para si a mesma autoridade dos profetas e apóstolos das Sagradas Escrituras e negava a doutrina bíblica da Trindade.
c) Voz da Verdade - Essa falsa igreja tem um conhecido conjunto musical de mesmo nome, cujas músicas são cantadas em nossas igrejas. Essa seita ataca a doutrina bíblica da Trindade, e batiza só em nome de Jesus.
d) Igreja Local - Seu principal líder é Witness Lee. Conhecida por seu o ônibus “Expolivro” e por seu jornal “Árvore da Vida”, faz proselitismo camuflado, sectário e desleal em nossas igrejas. É modalista e ensina que a Divindade consiste em uma só Pessoa.
Podemos refutar o sabelianismo à luz da Bíblia, pois ela apresenta o Deus verdadeiro como Pessoa Trina, mas sem qualquer semelhança com o politeísmo. Ou seja: a Bíblia fala de um só Deus.  No batismo de Jesus, foram manifestadas as três Pessoas distintas da Trindade: o Pai falando do céu, o Filho saindo das águas do Jordão e o Espírito Santo repousando sobre Ele (Mt 3.16,17). Em Jo 8.17,18, Jesus está falando de duas Pessoas, e não de uma. Ele afirmou que veio do Pai que voltava para o Pai (Jo 8.42, 16.5, 17.3,8). Em mais de 80 vezes, Jesus deixou bem claro que, embora Ele o Pai fossem um, eram distintos com Pessoas, possuindo cada um deles a sua própria personalidade.
Textos manipulados pelos modalistas:
· Jo 10.30: “Eu e o Pai somos um” - Esse texto prova que Jesus é Deus absoluto, igual ao Pai, e não a mesma Pessoa do Pai. “Um”, no grego, neste versículo, está no neutro “hen” e não no masculino “heis”, mostrando duas Pessoas numa só Deidade. Além disso, o verbo “ser” está no plural, “somos”, e não no singular, “sou”; portanto, o Pai e o Filho são Pessoas distintas.
· Jo 14.9: “Quem me vê a mim vê o Pai” - Esta passagem é ainda hoje usada pelos modernos sabelianistas para justificar a sua doutrina. “As palavras que eu vos digo, não as digno de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras” (v. 10).
Os adeptos das seitas unicistas batizam só em nome de Jesus. É um desvio da Palavra de Deus. A fórmula determinada por Jesus foi “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19), mas os unicistas apelam para quatro passagens do livro de Atos que fazem menção do batismo em nome de Jesus: At 2.38, 8.16, 10.48 e 19.5. A incoerência dessa doutrina unicista é que essas passagens bíblicas não tratam da fórmula batismal, e sim de atos ou eventos de batismo. Se elas revelassem a fórmula batismal, seriam iguais, pois a fórmula é padronizada. Aquelas pessoas eram batizadas na autoridade do nome de Jesus.
A Bíblia diz que negar o Pai e o Filho traz condenação (1 Jo 2.22,23). Por isso, não podemos compactuar com os que atacam a doutrina da Santíssima Trindade. Não podemos estar de acordo com os que negam essa verdade irrefutável das Sagradas Escrituras. Temos de aceitar as doutrinas como a Palavra de Deus no-las apresenta. Ir além disso é incorrer na condenação eterna.

Trechos extraídos da Lição 5 da revista “Seitas e Heresias - ‘Se alguém vos anunciar outro evangelho, seja anátema’”
(Lições Bíblicas, Jovens e Adultos, 2º Trimestre de 1997 - CPAD)
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DISTORÇÕES DA CONFISSÃO POSITIVA

Por Unknown | 0 comentários
12 de setembro de 2015

“Coisa espantosa e horrenda se anda fazendo na terra” (Jr 5.30).

As crenças da Confissão Positiva, apesar das aparências, não podem ser comprovadas nas Escrituras Sagradas.

Confissão Positiva é o nome de um movimento que permeia no seio da Igreja, expondo uma teologia estranha ao cristianismo bíblico. Esse movimento que age entre as igrejas evangélicas pentecostais, tem sua origem no ocultismo. Sua origem remonta a Finéias Parkhust Quimby (1806 - 1866). Este curandeiro e hipnotizador negava a existência da matéria, do sofrimento, do pecado, da enfermidade, etc. Fundador do Novo Pensamento, tornou-se conhecido como o guru da Ciência da Mente. Suas ideias influenciaram a Mary Baker Eddy, que, em 1879, fundou a Igreja da Ciência Cristã. Essek William Kenyon, que se destacou nas décadas de 30 e 40, foi influenciado pela Ciência da Mente, Ciência Cristã e pela Metafísica do Novo Pensamento. Ele é reconhecido hoje como o pai da Confissão Positiva que, por sua vez, identifica-se com a Teologia da Prosperidade, a Palavra da Fé ou Movimento da Fé. Os atuais profetas da Confissão Positiva são bem identificadas nos Estados Unidos, no Brasil, em Portugal e demais países de fala portuguesa. O perfil desses obreiros fraudulentos acha-se bem traçado na Bíblia em 1 Tm 6.3-6, 2 Co 11.13-15, Ef 4.14, 2 Jo 9,10. Em Portugal, uma ramificação do Movimento da Fé, chamada Maná, vem causando sérios transtornos aos cristãos que prima pela ortodoxia bíblica. Os mentores e promotores da Confissão Positiva julgam-se acima da crítica. Eles ameaçam a tantos quantos contestam a sua mensagem, citando o Salmo 105.15: “Não toqueis nos meus ungidos”. Todavia, o próprio Deus desafia o homem a examinar a Bíblia (Is 34.16). O Senhor Jesus ainda nos recomenda a reconhecer tais obreiros por seus fritos (Mt 7.16). Por conseguinte, todo cristão está revestido da autoridade da Palavra de Deus para detectar, examinar e rejeitar as doutrinas heréticas (Rm 16.17,18; 1 Tm 4.16; Tt 1.9).
Os pregadores da prosperidade afirmam que precisamos ter a fé de Deus para falar e as coisas acontecerem, e que a fé foi a substância que Deus usou para criar o Universo. Eles se esquecem de que Deus é Onipotente, Onisciente e Onipresente, Criador dos céus e da terra. Ele transcende a criação, e tem o controle do Universo. Deus criou todas as coisas pela sua Palavra (Sl 33.9; Hb 11.3). Fé é algo para nós, seres humanos, pois ela “é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1). O Deus verdadeiro, revelado na Bíblia, não é o mesmo concebido subjetivamente pelos profetas da Confissão Positiva. Segundo eles, o homem é a duplicação de Deus. “O homem... foi criado em termos de igualdade com Deus”. Noutras palavras: Adão foi uma exata duplicação de Deus! “Deus assumiu a natureza humana, para que o homem assuma a natureza divina”. A ideia de se deificar o homem começou com Satanás no jardim do Éden (Gn 3.4,5). Mas há uma diferença abissal e infinita entre o homem e Deus. Deus não é o homem (Nm 23.19) nem o homem é Deus (Is 31.3; Ez 28.2,9; Os 11.9; At 14.11-15). Duas verdades fundamentais que todo homem precisa saber: (1) “Há um só Deus verdadeiro”; (2) “Pode estar certo de que você não é ele”. (Michael Horton)
O Jesus da Confissão Positiva morreu duas vezes: física e espiritualmente. A morte física foi na cruz; esse sacrifício, porém, segundo eles, não salva. Na morte espiritual, ainda segundo eles, Jesus foi levado ao inferno para padecer nas mãos de Satanás, e é esta a morte que salva. Trata-se, pois, de outro Jesus. Jesus tornar-se homem para morrer espiritualmente é um absurdo diante de textos como Rm 8.3; 1 Pe 2.24, 4.1. A morte vicária de Jesus, de que fala o Novo Testamento, diz respeito à morte física (Ef 2.13-15; Hb 10.19,20; 1 Pe 4.1; 1 Jo 1.7; Ap 1.5). A nossa redenção, portanto, foi efetuada na cruz do Calvário, e não no inferno.
Os profetas da Confissão Positiva pregam que a enfermidade é pecado ou resultado da falta de fé. Ensinam também que qualquer sofrimento que sobrevém ao cristão é evidência de incredulidade ou pecado. Noutras palavras: propriedades, dinheiro e saúde são a marca registrada do cristão; são o instrumento aferidor do grau de espiritualidade e de santidade do crente. É verdade que a doença é consequência da queda no Éden (Rm 5.12), mas dogmatizar, afirmando que todos os enfermos estão em pecado, ou que não têm fé, é ir além do que está escrito. Há casos de pessoas que enfermaram por desobediência a Deus (Nm 12.10); em outros, a enfermidade levou à morte, como o rei Uzias (2 Cr 26.19-23) e Herodes Agripa I (At 12.21-23). Por outro lado, há casos de homens de Deus enfermos fisicamente: Timóteo (1 Tm 5.23) e Trófimo (2 Tm 4.20). Devemos ter discernimento para saber quando o caso é puramente clínico e quando é espiritual. A Bíblia ensina que nem a pobreza nem a riqueza são virtudes. A vida do homem não se constitui dos bens que possui (Lc 12.15). Não devemos ir para um extremo, nem para o outro (Pv 30.8,9). Qualquer extremo é perigoso. É verdade que a riqueza é bênção de Deus, desde que adquirida de maneira honesta e que não vise exclusivamente os deleites deste mundo (Tg 4.3); caso contrário, seremos escravizadas por ela. Mas também é bom saber que a pobreza não é símbolo de maldição (Pv 17.1; 1 Tm 6.7).
Cremos nas maravilhas de Deus e na obra Espírito Santo. Somos testemunhas de curas e outros milagres que o Senhor Jesus tem operado mediante o seu Espírito. São promessas divinas exaradas na Bíblia (Mc 16.17-20; Jo 14.12). Somos continuação da Igreja do Senhor: o mesmo povo, servindo ao mesmo Jesus, na mesma dispensação. Nem por isso seremos ingênuos para aceitar doutrinas forjadas, subjetivas e nocivas à fé cristã.

Trechos extraídos da Lição 4 da revista “Seitas e Heresias - ‘Se alguém vos anunciar outro evangelho, seja anátema’”
(Lições Bíblicas, Jovens e Adultos, 2º Trimestre de 1997 - CPAD)
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A DOUTRINA DA NATUREZA DO HOMEM

Por Unknown | 0 comentários
10 de setembro de 2015

“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Ts 5.23).

Corpo, alma e espírito; morte e inferno; eis os problemas que as seitas não sabem como resolver.

Há teólogos que admitem que o homem é constituído apenas de corpo e alma-espírito. Devemos, porém, saber a diferença entre o que a Bíblia diz e o que os teólogos dizem da Bíblia. Os teólogos não são absolutos; a Bíblia que o é: a Palavra de Deus. A Bíblia é clara com os textos como 1 Ts 5.23 e Hb 4.12, onde o homem é identificado como que constituído de corpo, alma e espírito. O corpo é o invólucro da substância imaterial; a alma, a sede dos apetites e das emoções; e o espírito, a sede da adoração a Deus. A isso chamamos a tricotomia. Algumas seitas, porém, usam errada e inapropriadamente 1 Tm 6.16, que diz: “Aquele que tem, ele só, a imortalidade”; para contestar a doutrina de que a alma sobrevive à morte do corpo. Mas este argumento é desmantelado quando alguém lhes pergunta se os anjos são imortais. O apóstolo, por conseguinte, está dizendo que Deus é a origem da imortalidade; em momento algum prega a doutrina dos saduceus. Às vezes o vocábulo alma é empregado na Bíblia para representar o homem na totalidade do seu ser. Quem não atenta para isso, confunde-se (ver Êx 1.5; Ez 18.4; At 7.14). O termo alma referindo-se ao sangue: Gn 9.4, Lv 17.10-14, Dt 12.23; à vida: Jó 12.10; à alma propriamente dita: Mt 10.28, Ap 6.9.
A alma é a sede do apetite físico (Nm 21.5; Dt 12.20; Ex 2.24; Jó 33.20; Sl 107.18; M1 7.1). O desejo do homem é manifesto ao mundo exterior pelo corpo. A alma é também a sede das emoções (Jó 30.25; Sl 86.4; Ct 1.7; Is 1.14). O espírito veio de Deus (Gn 2.7; Zc 12.1), e tem fome e sede de Deus. Há quem diga que o espírito de todos os homens, independentemente de seu relacionamento com Deus, volta para o céu, com base em Ec 12.7: “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu”, mas os tais esquecem (1) do contexto do cap. 12 de Eclesiastes, principalmente v. 1; (2) do contexto do cap. 2 de Gênesis, inclusive o v. 1; e (3) de que o espírito humano também peca (2 Co 7.1; Sl 78.8; Pv 16.18).
A morte - Só escapam da morte física os salvos que estiverem vivos quando do arrebatamento da Igreja (Hb 9.27). O sono da morte, de que fala a Bíblia, diz respeito ao corpo inerte, e não ao homem interior. Quando da ocorrência da morte, o espírito e alma se separam do corpo. Essa separação também se aplica à esfera espiritual. A morte, tanto física como espiritual, é consequência do pecado (Gn 2.17; Rm 5.12,15,17,18). Jesus disse que quem nEle crer passa da morte para a vida (Jo 5.24); isso porque o homem sem Deus está separado de seu Criador e, portanto, morto. A narrativa do Rico e Lázaro traz-nos uma visão panorâmica da doutrina bíblica da imortalidade da alma e do destino do homem após a morte. Neste relato, concluímos: quando morre um servo de Deus, os anjos o levam ao Paraíso (v. 22; nisso se cumpre o que está escrito em Fp 1.23), os mortos conservam o sentido da vista (v. 23), eles têm sensibilidade à dor (v. 23), lembram-se das coisas terrenas (v. 28), reconhecem os mortos com os quais, em vida, conviviam (v. 23). As solicitações dos incrédulos, após a morte, não são atendidas, nem existe comunicação dos mortos com os vivos (vv. 27-31). A necromancia, portanto, é uma farsa diabólica (Dt 18.11; Is 8.19,20).
O inferno - Hades (v. 23) é o equivalente do hebraico “sheol”. É o estágio intermediário dos mortos. Ali, estes aguardam o dia do juízo, quando todos os mortos do Hades, juntamente com próprio Hades, serão lançados no lago de fogo (Ap 20.13,14). O Hades não é o inferno propriamente dito. É uma prisão temporária, cuja função terminará no Dia do Juízo. Aí estão os ímpios que já morreram; eles estão conscientes e em tormentos, aguardando o juízo final (v. 14). Ainda não é o lago de fogo e enxofre. O Hades, por conseguinte, não é a sepultura. Quando morre um justo, o homem interior deste (a alma e o espírito) vai para a presença de Deus, enquanto o corpo é sepultado (Ec 12.7; Ap 6.9). Há, na Bíblia, outras expressões para se designar o lugar da maldição eterna: abismo (Sl 71.20; Lc 8.30,31; Ap 9.2-4), fornalha de fogo (Mt 13.49,50), trevas exteriores (Mt 22.13), fogo eterno (Mt 25.41), lago de fogo (Ap 19.20, 20.7,10), vergonha e desprezo eternos (Dn 12.2), tormento eterno (Mt 25.46). O castigo eterno é também chamado “fogo que nunca se apagará” (Mt 3.12) e “fornalha acesa” (Mt 13.42, 25.46).
Para refletir - A Obra Missionária “Chamada da Meia-Noite” publicou um livreto expondo a doutrina do inferno ardente, do qual extraímos o seguinte trecho: “Eu também gostaria de poder crer que não houvesse um lugar de maldição eterna, mas se eu cresse nisso, teria de jogar fora minha Bíblia, teria de fazer de Jesus um enganador, poderia violar qualquer lei, qualquer mandamento moral, teria que abandonar minha fé em um Deus Santo e Justo. Se não existisse o julgamento eterno, do qual previa preciso ser salvo, então também foi desnecessária a vinda do Salvador, Sua morte teria sido um julgamento errado da parte de Deus, e a Bíblia se tornaria um livro de lendas obscuras e apavorantes, cheia de pessimismo”.
A constituição do homem - corpo, alma e espírito; a morte, o inferno e o lugar dos justos são assuntos interligados. As seitas sabem, que para se eliminar a doutrina do inferno, é necessário alterar uma série de outras doutrinas. Por isso, o conjunto doutrinário tratado nesta lição tem sido duramente atacado pelas seitas na tentativa de tornar sem efeito a morte vicária de Cristo Jesus por toda a humanidade.

Trechos extraídos da Lição 3 da revista “Seitas e Heresias - ‘Se alguém vos anunciar outro evangelho, seja anátema’”
(Lições Bíblicas, Jovens e Adultos, 2º Trimestre de 1997 - CPAD)
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A DOUTRINA DA TRINDADE

Por Unknown | 0 comentários
8 de setembro de 2015

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19).

A cristologia, em termos de fé, é uma questão de salvação ou perdição, e não meramente uma doutrina alternativa.

A doutrina da Trindade tem servido de escárnio e zombaria para os incrédulos e adeptos de seitas. Os cristãos ortodoxos e conservadores, fiéis à Palavra de Deus, enfatizam a doutrina do Pai, do Filho e do Espírito Santo, a Trindade.
Vejamos algumas definições de expressões que revelam a divindade de Cristo:
a) Verbo (Jo 1.1,14) - O vocábulo original aqui é “Logos” e não tem correspondente na língua moderna. O “Logos” de Jo 1.1 não é impessoal, mas uma Pessoa: é o Verbo Eterno, que se tornou Filho, o encarnado de Deus, quando foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria, cumprindo-se assim a promessa de Deus: “Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (Sl 2.7; At 13.33). A partir daí, “o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14), e “nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9).
b) Filho - O conceito de filho no pensamento judaico fala de participação e de igualdade, como é o caso de “filho da luz” (Lc 16.8) e “filhos da ressurreição” (Lc 20.36). Jesus, como “Filho de Deus”, revela sua identidade, assim como seu título “Filho do homem” revela sua humanidade. A expressão “Filho de Deus”, aplicada a Jesus, tem um sentido único e diferente no tocante à mesma expressão aplicada aos salvos. Temos tal posição por adoção (Rm 8.15; Gl 4.5; Ef 1.5), e não se trata de uma questão de substância ou essência. Jesus não é meramente um filho de Deus, mas o Filho de Deus num sentido único.
c) Filho Unigênito - No Novo Testamento, esta expressão aparece cinco vezes concernente a Cristo: Jo 1.14,18, 3.16; 1 Jo 9.4. O termo original é “monogenes”. “Mono” significa “único”, e “genes” deriva de “genos” (raça, tipo). Isaque, por exemplo, é chamado unigênito de Abraão, e sabemos que Abraão gerou também Ismael e outros filhos com Quetura (Gn 16.15, 25.1-4). Isto mostra que a dita palavra reflete a ideia de natureza, caráter, tipo, e não de geração. “Unigênito”, na Bíblia, significa, portanto, o “único da espécie, único do tipo”. Jesus é singular, único Filho de Deus que tem a essência do Pai.
Definindo a Trindade - A Bíblia ensina que cada Pessoa da Trindade é Deus absoluto em toda a sua plenitude. “Pois existe uma única pessoa do Pai, outra do Filho, e outra do Espírito Santo. Mas a deidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo é toda uma só, a glória é igual e a majestade é coeterna”. O Filho não é parte da Divindade, mas Deus absoluto, e da mesma forma o Espírito Santo. O termo “Trindade” não aparece na Bíblia. Ele surgiu na Igreja a partir do século II. Mas é o termo mais conveniente para designar o Deus trino, que se revela através das Escrituras. A Trindade é um mistério divino que ultrapassa a nossa razão, mas pela fé sincera na palavra de Deus aprendemos a essa doutrina fundamental. “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (v. 26); “Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal” (Gn 3.22); “Desçamos e confundamos ali a sua língua” (Gn. 11.7). O batismo de Jesus (Mt 3.16,17), a fórmula batismal (Mt 28.19), a distribuição dos dons espirituais (1 Co 12.4-6), a bênção apostólica (2 Co 13.13) e a unidade da Igreja em Deus (Ef 4.4-6) são provas bíblicas irrefutáveis da Trindade.
Cada pessoa da Trindade é:
1) Deus - o Pai (Jo 17.3; 1 Co 8.4,6; Ef 4.6), o Filho (Jo 1.1; Rm 9.5; Hb 1.8,9 comp. Sl 45.6,7) e o Espírito Santo (At 5.3,4, 7.51 comp. Sl 78.18,19). Um só Deus em três Pessoas e não em uma só Pessoa.
2) Jeová (SENHOR em nossas versões) - o Pai (1 Sm 2.2; 1 Co 17.20; Is 37.20); o Filho (Is 40.3 comp. Mt 3.3; Jr 23.5,6) e o Espírito Santo (Jz 15.14 comp. 16.20; Hb 3.7 comp. Êx 17.7,8; 2 Pe 1.21 comp. Nm 12.6).
3) Deus de Israel - o Pai (Sl 72.18), o Filho (Ez 44.2; Lc 1.16,17) e o Espírito Santo (2 Sm 23.2,3).
4)  Senhor Deus - o Pai (Os 13.4), o Filho (Ez 44.2) e o Espírito Santo (At 7.51 comp. 2 Rs 17.14).
Atributos naturais de cada pessoa da Trindade:
· Onipotente - o Pai (2 Cr 20.6; Is 14.27; Ef 1.19), o Filho (Mt 28.18; Ap 1.8, 3.7) e o Espírito Santo (Zc 4.6; Lc 1.35).
·  Eterno - o Pai (Sl 90.2, 93.2), o Filho (Is 9.6; Mq 5.2; Ap 1.17,18) e o Espírito Santo (Gn 1.2; Hb 9.14).
·  Onipresente - o Pai (Am 9.2,3; Hb 4.13), o Filho (Mt 18.20, 28.20; Jo 3.13) e o Espírito Santo (Sl 139.7-10; 1 Co 3.16; Jo 14.17).
·  Onisciente - o Pai (1 Cr 28.9; Is 48.5-7, 42.9), o Filho (Mc 9.34,35; Jo 2.24,25; Lc 19.41-44) e o Espírito Santo (Ez 11.5; Rm 8.26,27; 1 Co 2.10,11).
·  Criador - o Pai (Ne 9.6; Jr 27.5; At 14.15), o Filho (Jo 1.1-3; Cl 1.16-18; Hb 1.2,10) e o Espírito Santo (Jó 26.13, 33.4; Sl 104.30).
· Vida - o Pai (Sl 36.9; At 17.25,28), o Filho (Jo 1.4, 11.25) e o Espírito Santo (Rm 8.2; Jó 33.4).

Trechos extraídos da Lição 2 da revista “Seitas e Heresias - ‘Se alguém vos anunciar outro evangelho, seja anátema’”
(Lições Bíblicas, Jovens e Adultos, 2º Trimestre de 1997 - CPAD)
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ORTODOXIA E HERESIA

Por Unknown | 0 comentários
6 de setembro de 2015

“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1 Tm 4.16).

Não é necessário ser erudito para permanecer salvo, mas é dever do cristão saber discernir a doutrina ortodoxa da doutrina herética.

O termo seita, como aparece na Bíblia, significa facção, partido, grupo ou cisão. Inicialmente, não tinha caráter pejorativo (At 15.5, 24.5,14). Depois, assumiu sentido negativo (Gl 5.19-21). Pode designar um subgrupo de dentro de alguma religião organizada, como os saduceus (At 5.17) e os fariseus (At 15.5, 26.5), ou dissensões no seio da própria Igreja (Rm 16.17; 1 Co 11.19). Os hereges “convertem a graça de Deus em dissolução, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo” (Jd 4). Uma tal seita consiste num grupo de pessoas unânimes em torno de uma interpretação particular da Bíblia, caracterizando-se por distorções do cristianismo ortodoxo, no que diz respeito às doutrinas centrais da fé cristã. No cristianismo no século 1, o termo heresia indicava a negação do Evangelho pregado pelos apóstolos (2 Pe 2.1; 2 Co 11.3,4; Gl 1.8).
Doutrina é o conteúdo de um ensino ou crença. Ela pode ser divina (Mt 7.28; Jo 7.16; Tt 2.10), humana (Cl 2.22; Tt 1.14) e demoníaca (1 Tm 4.1). A doutrina divina é a bíblica, ortodoxa de sadia. A humana e a de demônios são heréticas, que levam o homem à condenação e perdição. A doutrina responde às perguntas sobre Deus, a Trindade, a natureza humana, a vontade de Deus, o nosso destino eterno. A perseverança na doutrina está relacionada à salvação (v. 16). O conhecimento e a prática da doutrina cristã nos protegem contra a heresia (v. 1-6; 2 Tm 2.18; Tt 1.11). Esse conhecimento não anula a espiritualidade do crente (1 Co 2.14,15; Rm 12.3). A doutrina contribui para a unidade da Igreja (Rm 16.17; 1 Co 1.10; Ef 4.12,13). As seitas distorcem as verdades fundamentais sobre Cristo reveladas na Bíblia, e isso resulta num outro evangelho (Gl 1.6-8) e num outro Jesus (2 Co 11.4), que oferecem uma falsa salvação e um falso céu para os seus adeptos.
As seitas, portanto:
a)  Negam a doutrina da Trindade - Os adeptos da maioria das seitas procuram salvar-se a si mesmos e, por essa razão, a Trindade lhes é um insulto; dessa forma tendem a rejeitá-la ou pervertê-la.
b) São exclusivistas - Seus promotores e adeptos ensinam que a salvação é exclusiva ao seu grupo religioso. Isso é uma afronta à graça de Deus e ao mérito do sacrifício de Jesus no Calvário. A Bíblia diz que a salvação está disponível, pela fé em Cristo, a todos os que se arrependerem de seus pecados (At 4.12, 10.43; Jo 3.15; Tt 2.11).
c) Vão além da Bíblia - Certas seitas e religiões explicitamente a autoridade da Bíblia; outras acrescentam algo a ela; e ainda há as que declaram crer nela, mas na prática sequer incentivam seus adeptos à leitura da Palavra de Deus. Colocam outros livros e líderes humanas como tendo a mesma autoridade da Bíblia ou acima dela. A Bíblia é a nossa única regra de fé e prática, inspirada por Deus (2 Tm 3.16). A Bíblia é a Palavra de Deus (Mc 7.13), o Livro do Senhor (Is 34.16).
d) Caracterizam-se por apresentarem novas “revelações”, novas interpretações da Bíblia, um outro Jesus, rejeição do cristianismo ortodoxo, liderança muito forte, mudanças constantes em sua teologia, falsas profecias e salvação pelas obras.
A palavra “credo” vem do latim e significa “creio”. O credo é mais que um conjunto de crenças: é uma confissão de fé; e tem como objetivo sintetizar as doutrinas essenciais do cristianismo para facilitar as confissões públicas, e conservar a doutrina contra as heresias. Vejamos alguns credos:
1) O primeiro credo da Bíblia está em Deuteronômio 6.4: “Ouve ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor”; citado por Jesus como o primeiro de todos os mandamentos (Mc 12.29).
2) O credo dos Apóstolos é o mais antigo dos três principais credos da Igreja Cristã. Diz a tradição que ele foi formulado pelos apóstolos logo após a ressurreição de Jesus, e que cada um deles apresentou um artigo de fé. O texto mais antigo desse credo é datado de 700 d.C.
3) O credo de Niceno foi formulado em 325 d.C. Ele contém princípios do credo anterior e novos elementos que lhe dão feição própria.
4) O credo Atanasiano ocupa-se da doutrina da Trindade. Todas as suas declarações podem ser confirmadas as Escrituras. Ele foi formulado em 381 d.C., e é muito extenso para ser citado na íntegra.
5) O credo das Assembleias de Deus constitui-se de 14 artigos que aparecem em cada edição do jornal Mensageiro da Paz, p. 2. Ele começa com uma declaração trinitariana: “Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo” (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.2ª; 2 Co 13.13).
A Bíblia é a única fonte para se discernir entre a ortodoxia bíblica e a heresia. Ela é a Palavra de Deus inspirada; o único padrão que distingui o certo do errado. O movimento religioso que rejeita, e tem aversão pelos credos formulados pela Igreja Cristã nos primeiros séculos, é seita; e, como tal, é inimiga do cristianismo bíblico e histórico.

Trechos extraídos da Lição 1 da revista “Seitas e Heresias - ‘Se alguém vos anunciar outro evangelho, seja anátema’”
(Lições Bíblicas, Jovens e Adultos, 2º Trimestre de 1997 - CPAD)
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