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ESPIRITISMO

Por Unknown | 0 comentários
19 de setembro de 2015

“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hb 9.27).

Através da doutrina da reencarnação, o Espiritismo tira todos os méritos de Cristo como Salvador da humanidade.

A doutrina da reencarnação é muito antiga; vem desde o hinduísmo, passando pela Grécia antiga. Foi em 1848, em Hydevislle, nos Estados Unidos, que as irmãs Margaret e Kate Fox afirmaram ver as mesas girando e ouvir pancadas na casa em que moravam. Faziam perguntas e estas eram respondidas mediante estalidos de dedos. Elas tiveram a sensação de estar se comunicando com o mundo invisível. Já Allan Kardec, médico e professor francês, lançou a sua primeira obra, “O Livro dos Espíritos”, em 1857. Nascido em 1804, seu nome verdadeiro era Hyppolite Léon Denizard Rivail, adotou o nome Allan Kardec, alegando ser este o seu nome na outra encarnação. Em 1869, Luiz Olímpio Teles de Menezes fundou em Salvador, BA, o primeiro centro espírita, em 1865. Em 1873, foi fundada no Rio de Janeiro uma sociedade espírita, da qual surgiram outros grupos. Entre os grupos espíritas no Brasil, podemos mencionar, além do espiritismo kardecista, as seguintes ramificações: Legião da Boa Vontade, Ordem Rosacruz, Racionalismo Cristão, Cultura Racional, Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, além dos cultos afro brasileiros. As mensagens dos programas da Legião da Boa Vontade parecem evangélicas, mas, como nas demais, seitas o Jesus deles não é o mesmo revelado no Novo Testamento. Eles negam a personalidade do Espírito Santo e a infalibilidade da Bíblia, o parto de Maria e, portanto, a humanidade de Cristo. Por causa de sua crença na reencarnação, negam a deidade de Cristo e a doutrina do inferno.
Allan Kardec ensina que o Espiritismo é a terceira revelação de Deus à humanidade. Segundo ele, Moisés foi a primeira, Cristo, a segunda, e Kardec, a terceira. Na Bíblia, porém, há um abismo intransponível entre o Espiritismo e o Cristianismo. No mundo do ocultismo, outras palavras e expressões são usadas para designar a reencarnação: transmigração, renascimento, metempsicose. Hoje, a crença na reencarnação tornou-se muito popular, pois, segundo os espíritas, ela visa aperfeiçoar a humanidade no sentido moral, espiritual e até físico. Alguns deles creem que a pessoa pode reencarnar-se num animal ou mesmo num inseto. Os espíritas orgulham-se de ter a explicação para o fenômeno do sofrimento humano. Quem nasce com defeito físico, por exemplo, é sinal de que está incluso na lei do carma. Essa pessoa está pagando o que fez em outras encarnações, e assim terá de prosseguir até aperfeiçoar-se. Por essa razão, procuram ser generosos, fundam creches e dão assistência aos necessitados. Reencarnações e boas obras são os meios para a salvação, segundo eles. Porém, a Bíblia diz que a reencarnação não existe (Hb 9.27), e que consultar os mortos é violar as leis de Deus (Lv 19.31, 20.27; 2 Rs 20.1,5,6, 23.24). Quando os discípulos de Jesus lhe perguntaram quem havia pecado, se o cego de nascença ou seus pais, Jesus respondeu: “nem ele pecou, nem seus pais” (Jo 9.3). A salvação é pela fé em Jesus, e não pelas obras (Ef 2.8,9; Tt 3.5). O sacrifício de Jesus pode salvar perfeitamente os que se aproximam dEle (Hb 7.25).
Os Kardecistas se recusam a aceitar a Bíblia como a infalível Palavra de Deus. Mas quando o assunto lhes interessa, aí resolvem citar a Bíblia. Porém, suas interpretações bíblicas são esotéricas; completamente fora da hermenêutica sagrada. Eles reivindicam o texto de 1 Samuel 28, onde se narra o episódio de Saul e a feiticeira, para consubstanciar suas crenças. Mas, à luz do contexto bíblico, ela falou com os deuses que subiam, e não com Samuel. Só depois que a médium viu o suposto Samuel é que reconheceu Saul (v. 12). Deus não respondeu a Saul nem por sonhos, nem por Urim e nem por profeta (v. 6). A Bíblia afirma que Saul consultou a feiticeira e não a Samuel nem ao Senhor. “Amanhã tu e teus filhos estareis comigo” (v. 19). Saul não morreu no dia seguinte, mas sim 18 dias depois dessa sessão espírita. Também não morreram todos os seus filhos: Isbosete, Armoni e Mefibosete sobreviveram. Além disso, um desviado que se suicida não vai para o mesmo lugar onde se encontra um profeta de Deus, Saul não foi entregue nas mãos dos filisteus; ele preferiu se suicidar (1 Sm 31.4). A entidade que dialogou com a feiticeira era um espírito demoníaco disfarçado de Samuel, como acontece nas sessões espíritas ainda hoje. Os espíritas têm feito grandes alardes com relação à passagem de Mateus 17.1-13 para justificar a falsa doutrina da reencarnação. Porém, Elias sequer morreu (2 Rs 2.11). João Batista veio na virtude e no espírito de Elias (Lc 1.1-17), pois se vestia como Elias (2 Rs 1.8; Mt 3.4), ambos eram homens do deserto (1 Rs 19.9,10; Lc 1.80), eram contundentes em suas palavras e pregavam contra reis ímpios (1 Rs 21.20-27; Mt 14.1-4). O próprio João, consciente de sua identidade e missão (Jo 1.26,27,32,33), disse que não era Elias (v. 21).
Os cultos afro brasileiros, que fazem parte do baixo espiritismo, chegaram ao Brasil através dos escravos africanos, na era Colonial. Os três principais grupos são: umbanda, quimbanda e candomblé. Eles não se consideram espíritas, mas seus cultos são feitiçarias, pois todos mexem com encantamentos, espíritos e magias (Dt 18.11). Isaías descreve com precisão essas práticas condenadas pela Palavra de Deus (Is 65.3-5). Na umbanda há uma mescla de raças. Há elementos indígenas, africanos e brancos. Os orixás correspondem aos santos da Igreja Católica. O candomblé é um ramo tipicamente africano. Há variedades em suas práticas, porque vieram de várias regiões da África. A quimbanda é a magia negra. O deus principal deles é Exu, Lúcifer, Belzebu e o próprio Satanás. Diferentemente da umbanda e do candomblé, eles adoram a Satanás, mas de maneira disfarçada.
Os adeptos dos cultos afro-brasileiros são mais receptivos ao evangelho de Jesus do que os kardecistas. Os adeptos do chamado alto espiritismo são arrogantes e presunçosos. Eles acham que já têm o Evangelho Segundo Allan Kardec, e daí pensam não precisam de Jesus.

Trechos extraídos da Lição 7 da revista “Seitas e Heresias - ‘Se alguém vos anunciar outro evangelho, seja anátema’”

(Lições Bíblicas, Jovens e Adultos, 2º Trimestre de 1997 - CPAD)

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