“O que foi, isso é o que há de
ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol”
(Ec 1.9).
O movimento Nova Era tem duplo
objetivo: estabelecer um governo internacional e implantar uma só religião,
ignorando completamente a soberania de Deus.
O movimento Nova
Era é um conjunto de crenças, seitas, práticas e ideologias, que negam os
calores espirituais do cristianismo. É uma forma disfarçada de espiritismo e é
tão inclusivista quanto o hinduísmo.
O movimento surgiu na década de 60. Sua
origem está intimamente ligada à Sociedade Teosófica, uma seita ocultista,
fundada pela médium Helena Petrovna Blavatsky em 1875. O objetivo é assumir a liderança da humanidade em suas mais
diversas áreas: política, economia, saúde, educação e religião; estabelecer um
governo internacional e implantar uma só religião. No Brasil, uma grande arma da Nova Era é a página impressa. O
consumo de livros sobre o assunto é espantoso. Os escritos da Nova Era
classificam a história da humanidade em quatro eras: infantil, adolescência, mocidade
e maturidade.
A Nova Era está infiltrada na religião,
na política, na imprensa, nos meios de comunicação, na indústria, no comércio,
no esporte, na arte, na literatura e até na educação. Grandes instituições mundiais são influenciadas por ela, como o Clube
de Roma, o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), a Organização das Nações Unidas
(ONU), a maçonaria, instituições ecológicas e feministas, ONGs, etc.
A Nova Era
congrega em seu bojo inúmeras práticas
ocultistas e espíritas, as quais são condenadas pela Palavra de Deus (Dt
18.9-14). Inclui: reencarnação, esoterismo, ufologia (estudo de fenômenos
relacionados aos OVNIs), ioga, meditação transcendental, hipnose, clarividência,
artes mágicas e todos os ramos de adivinhação. Incorpora todo o sistema espírita,
englobando também as doutrinas de Hare Krishna e da seita japonesa Igreja
Seicho-no-iê. Na Nova Era, há grupos
panteístas e monistas. Monismo é a teoria filosófica que defende que tudo
no Universo é feito de uma só matéria: tudo é um. O panteísmo é a doutrina de
que Deus é tudo e tudo é Deus. Assim, não há distinção entre a criatura e o Criador,
e isso engloba o próprio Satanás, que para eles é também deus. A doutrina de
que o homem é Deus é muito antiga; vem da religião da serpente (Gn 3.1-9). Além
disso, sabemos que o Jesus das seitas não
é o mesma do revelação bíblica. O apóstolo Paulo faz menção de “um outro
Jesus” (2 Co 11.4). Os adeptos da Nova Era falam de um Cristo separado de Jesus.
Dizem que Jesus é o homem nascido em Belém, mas Cristo é apenas a percepção
interior e humana dEle. O Cristo do Novo Testamento é nascido de mulher (Gl
4.4). Cristo (Lc 2.11), sendo verdadeiro Deus (Jo 1.1; Cl 2.9; 1 Jo 5.10) e
verdadeiro homem (1 Tm 2.5; 1 Jo 4.1-4). Criador de todas as coisas no céu e na
terra (Jo 1.3; Cl 1.15,16), portanto, um Ser à parte de sua criação (Cl
1.17,18). Ele morreu por nossos pecados (1 Co 15.1-4) e ressuscitou
corporalmente para nossa justificação (Lc 24.39,40; Rm 4.25). Está vivo no seio
do Pai (Jo 1.18; Hb 1.1-3), acima de todo nome que se nomeia (Ef 1.20,21), em
cuja presença se dobrarão todos os joelhos dos que estão no céu, na terra e
debaixo dela (Fl 2.8-11). O hinduísmo ensina a salvação através de três
caminhos: das obras, do conhecimento e da devoção. Nada de Cristo e sua
salvação pela graça. Além disso, a Nova Era nega o pecado. Afirma que o
problema da humanidade é a ignorância; o ser humano, portanto, não precisa de
perdão. A ioga é o meio de o homem unir sua alma ao Universo. A crença de que o
homem é Deus foi inspirada em Satanás. A Nova Era afirma que a humanidade é a
manifestação da essência divina. O problema do homem, segundo ela, consiste no
fato de não saber que é Deus.
O homem
moderno está à deriva. A insegurança, a apreensão, a superpopulação da terra,
as questões do meio-ambiente, a automação das grandes empresas, a injustiça
social nos países pobres, desemprego, violência, pobreza, colapso na saúde
pública e na educação, e outras crises mundiais, somando-se a isso o
indiferentismo religioso e a cegueira espiritual (2 Co 4.4), são fatores que
levam as massas a buscar segurança e felicidade sem Jesus Cristo. O Diabo se aproveita
da situação para oferecer solução através da saúde, educação e alimentação,
mediante seus agentes. As nações aguardam com ansiedade dias melhores. Os
mentores humanos, dirigidos por Satanás, aproveitam-se da miséria do povo, da violência,
da fome, do desemprego e de outras mazelas sociais, para oferecer o sonho de um
mundo perfeito, onde haja paz, justiça, felicidade e compreensão. Alexandre, o Grande, filho de Filipe II, rei da Macedônia,
já lutava para conseguir o controle mundial, estabelecer uma só lei e uma só
moeda. Hitler queria fundar o Terceiro Reich, fazendo da Alemanha o centro da
Terra por mil anos. Agora, a Nova Era vem com propostas tentadoras. Quem não
conhece a palavra de Deus cai facilmente na artimanha deles.
A Bíblia
fala de uma nova era em Isaías 2.2-4, 11.1-10, e em muitas outras passagens
bíblicas. É o que chamamos Milênio (Ap 20.4,6). Um período de mil anos em que o
Senhor Jesus Cristo reinará na terra juntamente com sua Igreja. O cronograma
divino, exarado na Bíblia, revela que nossa dispensação terminará com a vinda
de Cristo nas nuvens para levar seu povo. Depois disso começará a Grande Tribulação,
tempo de angústia tal qual nunca houve desde que há nação (Mt 24.21). Ela
terminará com a manifestação pessoal de Jesus Cristo. Uma leitura cuidadosa do
texto de Isaías acima citado revelará o futuro glorioso do planeta Terra. As
expectativas da humanidade serão, então, cumpridas por Jesus Cristo.
Trechos extraídos da Lição 6
da revista “Seitas e Heresias - ‘Se alguém vos anunciar outro evangelho, seja
anátema’”
(Lições Bíblicas, Jovens e Adultos, 2º Trimestre de 1997 - CPAD)
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