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ADVENTISMO DO SÉTIMO DIA

Por Unknown | 0 comentários
26 de setembro de 2015

“Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados” (Cl 2.16).

O cristão e a Lei de Moisés são assuntos já discutidos e bem definidos no Concílio de Jerusalém: a graça nos isenta do jugo da Lei.

A observância da lei, a guarda do sábado, o bode emissário, o espírito de profecia e o sono da alma são os pontos principais que distinguem os adventistas do sétimo dia dos evangélicos.
William Miller nasceu em 1782, em Pittsfield, estado de Massachusetts, EUA, e era de família batista. Em 1818, ele começou a anunciar que Cristo voltaria à Terra nos próximos 20 anos. Em 1831, Miller previu para 23 de Março de 1843, depois para 22 de Outubro de 1844. Essas datas falharam. Miller arrependeu-se e procurou a igreja. Já reconciliado, foi servir a Deus, vindo a falecer em 1849. O mal, porém, já estava feito. Vários grupos começaram a aparecer. Hiram Edson, Joseph Bates e James White com sua esposa Ellen Gould White eram os mais proeminentes dos movimentos adventistas.
O decálogo é o esboço e a linha mestra da Lei de Moisés. Ele está registrado em Êxodo 20.1-17 e Deuteronômio 5.6-21. O termo vem de das palavras gregas: deka (“dez”) e logos (“palavra”). “As dez palavras”, portanto, têm o sentido de “mandamento, pronunciamento, princípios”. Por essa razão, o Decálogo ficou conhecido universalmente como “os dez mandamentos” que Deus escreveu em pedras e entregou aos filhos de Israel, através de Moisés. Qual a diferença entre lei moral e cerimonial? Os adventistas dizem que a Lei de Deus é o Decálogo, e a de Moisés é a lei cerimonial, ou seja: os demais preceitos, que não são universais. Mas a Bíblia afirma que existe uma só lei. O que existe, na verdade, são preceitos morais, preceito cerimoniais e preceitos civis. É a chamada lei de Deus, porque teve sua origem nEle. Lei de Moisés, porque foi Moisés o legislador que Deus escolheu para promulgar a lei no Sinai. Há princípios que são imutáveis e universais; não há para eles a questão de transculturação. Onde quer que o Evangelho for pregado tais princípios fazem-se presentes; são os preceitos morais ou éticos. O Senhor Jesus já cumpriu a lei (Mt 5.17). O Concílio de Jerusalém determinou que os cristãos nada têm com a lei (At 15.10,11, 20.29). O apóstolo Paulo comparou a liberdade cristã à lei do casamento (Rm 7.13). Se uma mulher for de outro homem, estando seu marido ainda vivo, é adúltera. Isso porque está ligada à lei do marido. Por conseguinte, não podemos estar ligados à lei e a Cristo ao mesmo tempo. Por isso, estamos mortos para a lei (Rm 7.4). Além disso, o apóstolo Paulo chamou a lei de ministério da morte gravado em pedras (2 Co 3.7), ministério da condenação (v. 9) e transitório (v. 13). O Antigo Testamento já foi abolido por Cristo (v. 14). Buscar a salvação pela observância da lei é desviar-se do cristianismo bíblico (Gl 5.1-4).
Para os adventistas do sétimo dia, os escritos da sra. Ellen White têm a mesma autoridade da Bíblia. Afirmam que a expressão “o testemunho de Jesus é o espírito de profecia” (Ap 19.10) é uma alusão aos escritos da sra. White. Creem que suas obras têm “aplicação e autoridade especial para os adventistas”, e negam que “a qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas”. Boa parte das obras da sra. White é plágio. Walter T. Rea, em sua obra “A Mentira Branca”, apresenta tabelas intermináveis desses plágios. Sabendo que o plagiador está desclassificado como servo de Deus, os teólogos adventistas têm feito um esforço concentrado para salvar a imagem de sua profetisa.
Crenças errôneas - Os adventistas dizem que o bode emissário, do Dia de Expiação, representa Satanás. Assim, colocam Satanás como coautor da redenção. Moisés prescreveu que, no Dia da Expiação, o sumo sacerdote apresentasse dois bodes para o sacrifício (Lv 16.5,10). Um dos bodes era sacrificado pelos pecados do povo, e seu sangue aspergido para purificação do altar e de todo o tabernáculo; já sobre o bode vivo, o bode emissário, o sumo sacerdote confessava os pecados de toda a nação e, em seguida, enviava o animal ao deserto, como expiação para os pecados do povo. A Bíblia diz que foi Jesus quem levou nossos pecados (Is 53.4-6; Mt 8.16,17; Jo 1.29; 1 Pe 2.24, 3.18). Sobre o sábado, a questão não é ele em si, mas o fato de que não estamos debaixo do Antigo Concerto (Hb 8.6-13). A guarda da Lei e do sábado é retrocesso espiritual, é voltar às práticas antigas. A palavra profética previa a chegada do Novo Concerto (Jr 31.31-33) e o fim do sábado (Os 2.11), que se cumpriu em Jesus (Cl 2.14-17). Por essa razão, o sábado não aparece nos quatro preceitos de Atos 15.20-29. O texto de Colossenses 2.16,17 deita por terra todas as teses dos adventistas do sétimo dia. Os Adventistas afirmam que o sábado missionário em Colossenses 2.16 é cerimonial. As festas judaicas eram anuais, mensais, ou luas novas, e semanais (1 Cr 23.31; 2 Cr 2.4, 8.13, 31.3; Ez 45.17). O sábado cerimonial, ou anual, já está incluído na expressão “dias de festa”, que são as festas anuais, “lua nova”, mensais, e “sábados”, festa semanal. No versículo seguinte, o apóstolo diz: “Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo” (Cl 2.17). Isto é: são figuras das coisas futuras, que se cumpriram em Jesus. Foi por isso que Jesus afirmou ser Senhor do sábado (Mc 2.28). Dizem que imperador romano Constantino trocou o sábado pelo domingo. Isso não é verdade. Mas a palavra “domingo” significa “Dia do Senhor”, porque foi nele que Jesus ressuscitou (Mc 16.9). O primeiro culto cristão aconteceu no domingo (Jo 20.1) e o segundo também (vv. 19,20). Os cristãos se reuniam no primeiro dia da semana (At 20.7). Assim, essa prática foi se tornando comum, sem decreto e sem imposição. Foi algo espontâneo. Constantino apenas confirmou uma prática antiga dos cristãos.
Para nós, portanto, cada dia é sábado, pois em Cristo repousamos todos os dias da semana (Hb 4.11).

Trechos extraídos da Lição 9 da revista “Seitas e Heresias - ‘Se alguém vos anunciar outro evangelho, seja anátema’”
(Lições Bíblicas, Jovens e Adultos, 2º Trimestre de 1997 - CPAD)

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