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Assembleia de Deus em Cidade Continental - Ministério do Ipiranga.

A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA

Por Unknown | 0 comentários
5 de agosto de 2015


“E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído” (Daniel 7.14).

Após o Arrebatamento da Igreja, estaremos para sempre com Cristo tanto no Milênio como na eternidade.

Quando Jesus vier em glória, ele:
1) Encerrará a Grande Tribulação - No auge do furor da batalha do Armagedom, Jesus aparecerá nas nuvens, seguido de uma grande multidão, toda vestida de branco (Ap 19.1-4). Quando o Anticristo e os reis da Terra avistarem aqueles exércitos celestiais, intentarão fazer-lhes guerra (v. 19). Mas seus ataques materiais serão inúteis contra aqueles seres de corpos espirituais. Jesus mandará um anjo prender a Besta e o Falso Profeta, e ambos serão lançados vivos no ardente lago de fogo e enxofre (v. 20). Um outro ser celestial prenderá Satanás, e o lançará no abismo por mil anos (cap. 20.1,2). A batalha do Armagedom será encerrada e a Grande Tribulação concluída.
2) Salvar a seu povo Israel - Quando Israel contemplar Jesus vindo em glória, reconhecerá nele o tão aguardado Messias. Haverá um grande pranto em Jerusalém e, naquela atitude de arrependimento, todos os judeus serão salvos (Rm 11.25,26). O Senhor fará com eles uma nova aliança (Hb 8.8-10; 10.16,17).
3) Ressuscitará os mártires da Grande Tribulação – Muitos, durante a Grande Tribulação, negar-se-ão terminantemente a adorar a Besta e a receber o seu final. Estes serão mortos (Ap 13.15). Eles, então, ressuscitarão em um corpo glorioso (cap 20.4), e se unirão à Igreja que acompanhou Jesus na sua vinda em glória, e reinarão com Cristo durante o Milênio (v. 4).
4) Julgará as nações (Mt 25.31; Jl 3.2)- Antes de iniciar seu governo milenar, Jesus julgará as nações. Este julgamento não deve ser confundido com o Juízo Final, que acontecerá no término do Milênio (Ap 20.11-15). A Bíblia fala pouco acerca deste julgamento. As nações comparecerão perante Jesus, talvez através de seus representantes legais. Estará em juízo o modo como os povos trataram Israel. Neste tribunal, será revelado o que foi feito a favor e contra os judeus.
O reino milenar de Jesus - A Bíblia fala que o Milênio será um reino material com duração de mil anos, tendo Jesus como Rei. Há os que procuram espiritualizar, e sugerem que será um tempo de maior penetração e influência do Evangelho, etc. Mas será um governo real, concreto, visível (vv. 4,6). Existem, na Bíblia, várias profecias acerca do Milênio que só têm sentido se, de fato, houver um reino universal, no qual Jesus e sua Igreja reinarão em um sentido real, político, administrativo. Estas profecias falam de Jesus como Rei da Terra (Dn 7.12-14; Os 3.4,5; Lc 1.32,33), de um tempo de glória e grandeza para Israel (Is 14.1,2, 60.1, 64.8,13), de Jerusalém como capital do mundo (Is 2.3,5, 66.20; Mq 4.8) e do reinado da Igreja, juntamente com Jesus (1 Co 4.2,4; 2 Tm 2.12). As circunstâncias serão favoráveis ao estabelecimento do Milênio. A conversão de todo Israel fará com que esta nação se una totalmente a Jesus e aceite sua liderança. Todas as nações ainda terão as lembranças dolorosas do pavoroso reinado satânico, e assistirão a grandiosa vitória de Cristo sobre o Anticristo e seu reino. E o Diabo, o maior inimigo da paz mundial, estará preso. Durante o Milênio, Jesus Cristo governará por intermédio de pessoas nomeadas por ele, as quais receberão diretamente dele as instruções. Jesus exercerá a direção política do mundo, a partir da Nova Jerusalém, que será a capital da Terra. Os dirigentes das nações, nomeados por Cristo, irão à Cidade Santa para aprender a vontade de Deus (Zc 8.21-23, 14.16-20). A justiça será a base do seu trono (Sl 72.1,2; Is 11.35). A Igreja reinará com Jesus (1 Co 6.2,4; Ap 5.10). Os apóstolos terão um lugar de destaque (Lc 22.30). No período milenar, os homens gozarão bênçãos riquíssimas na vida física e material (Is 65.20, 35.5,6; Ml 4.2), haverá um tempo de reconstrução, após as destruições da Grande Tribulação (Is 58.12, 61.4; Jr 38.12), e a própria natureza florescerá (Is 35.1,2, 51.3; Ez 36.35).
No fim do Milênio, Satanás será solto da prisão, pois os muitos milhões que nasceram e viveram durante o Milênio não foram provados, então serão testados por Deus. Satanás conseguirá reunir uma grande multidão para subir e combater contra a Nova Jerusalém, mas Deus não dará chance alguma: descerá fogo do céu e devorará a todos (Ap 20.9). O Diabo será novamente preso e lançado no lago de fogo, onde o aguardam a Besta e o Falso Profeta (v. 10).
O Julgamento Final será diante do grande trono branco. Deus, Pai, é o Juiz de toda a Terra (Gn 18.25). Mas Ele entregou ao Filho todo o juízo (Jo 5.22,27; At 10.42). Assim, Cristo será o Juiz, e, ao lado dele, também sua Igreja glorificada (1 Co 6.2,3). Ao julgamento, comparecerão todos os ímpios que morreram, desde o princípio da criação até o fim do Milênio, ressuscitados em corpos imperecíveis, mas carregados de pecado; todos os alvos que morreram durante o Milênio, ressuscitados em corpo glorificado; todos os que estiverem vivos no fim do Milênio, tanto ímpios como juntos; os anjos caídos (2 Pe 2.4; Jd 6). O mar e o Hades darão os mortos que neles existirão (Ap 20.13). A lei segundo a qual todos serão julgados é a Palavra de Deus, e o julgamento será individual. Pelo menos dois livros serão consultados: o das Obras (registro de tudo que se tenha praticado contra a Palavra) e o da Vida (registro dos que aceitaram a Jesus como Salvador) (v. 12). Não haverá necessidade de advogado de defesa, porque o juiz é infalível. Aqueles cujos nomes foram encontrados no Livro da Vida serão convidados a entrar no céu; aqueles cujos nomes não foram encontrados no Livro da Vida serão lançados no lago de fogo (v. 15).
Então, o tempo deixará de existir. Toda humanidade estará na eternidade. Que todos possamos ter o privilégio de estar entre aqueles que cantarão para sempre o louvor Àquele que nos comprou com seu próprio sangue! Amém.


Trechos extraídos da Lição 12 da revista “Daniel, estadista e profeta” - 3º Trimestre de 1995

(Jovens e Adultos, Lições Bíblicas - CPAD)

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