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ANA, A CRENTE FIEL

Por Unknown | 0 comentários
24 de agosto de 2015

“Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2:10c).

A fidelidade traz bênçãos extraordinárias para a vida presente e a futura.

A vida de Ana é caracterizada por um notável exemplo de fidelidade em todos os aspectos. Seu nome significa “graça”, e reflete o que realmente foi a vida desta serva de Deus. Seu filho Samuel, recebido como resposta divina, foi um dos mais extraordinários vultos do Antigo Testamento, que marcou o fim da época dos juízes para o período dos reis de Israel. Vejamos algumas preciosas lições da vida desta crente fiel.
Ana era esposa de Elcana, que pertencia à linhagem levítica (1 Cr 6.16-28); assim sendo, seu filho Samuel pôde exercer um ministério tríplice: profeta, juiz e sacerdote. Elcana dividia o seu coração entre Ana e Penina, sua segunda mulher. Ele, no entanto, amava mais a primeira e dava-lhe a melhor parte. Isto levava Penina a provocar e a aborrecer Ana, pelo fato de ser esta estéril (1 Sm 1.4-8). A esterilidade era uma questão muito séria naqueles dias, pois a mulher estéril era rejeitada pela sociedade, que, em sua concepção popular, achava que a esterilidade era um castigo divino (Gn 16.2, 30.1-23; 1 Sm 1.6,20). Não obstante ser estéril e os problemas no seu lar, ela era fiel como esposa e companheira no servir ao Senhor.
Ana cria em Deus. Isto pode ser visto em sua curta biografia, onde ela faz alusão ao nome do Senhor por dezesseis vezes (1 Sm 1.11,15,22,26,28, 2.1,2,3,6,7,8,10). O Todo-Poderoso ocupava o centro de sua vida. Ela não faltava às reuniões do Tabernáculo, sempre acompanhada do esposo, quer quando estéril ou mesmo depois de o Senhor ter lhe aberto a madre (1 Sm 1.1-7,22-28). Anualmente, Elcana ia a Siló com toda a família para servir ao Senhor, obedecendo, assim, a uma determinação de Deus para o seu povo (Dt 12.1-7,17,18). Quando ele dava a Ana a porção mais excelente de comida, porque a amava muito, isto levava Penina, sua competidora, a aborrecê-la, porque era estéril. A casa de Deus é lugar de alegria, concórdia, paz, perdão, amor fraternal, etc (Sl 133.13), e não de contendas (1 Co 11.17).
Diante do problema de sua esterilidade e das provocações de Penina, Ana não discutiu com ela ou com seu marido, pois entendeu que a solução estava em clamar a Deus, e foi o que fez. Angustiada, falou ao Senhor que, se Ele lhe concedesse um filho varão, ela o daria de volta por todos os dias da vida dele, e seu cabelo não seria cortado (1 Sm 1.11), ou seja, ele seria um nazireu de Deus (Nm 6.1-8). Precipitadamente, Eli a julgou uma mulher embriagada. Todavia, Ana não desrespeitou o ungido de Deus, mas respondeu-lhe educadamente. Ao levantar-se da oração, o seu rosto estava alegre (1 Sm 1.18). “O coração alegre aformoseia o rosto” (Pv 15.13). Deus ouviu sua oração, e ela concebeu Samuel. O Senhor faz que a estéril “seja alegre mãe de filhos” (Sl 113.9). Em toda esta fase, vemos sua fidelidade: gravidez, nascimento, amamentação, higiene, vestuário, educação, etc. Os filhos são herança do Senhor (Sl 127.3), e devemos ensiná-los a andar em seus caminhos (Pv 22.6). Ana era uma mulher agradecida (1 Sm 2.1-10). Não devemos nos esquecer de nenhum dos benefícios do Senhor (Sl 103.3). “Em tudo dai graças” (1 Ts 5.18), é o ensino da Bíblia. Como mãe, não deve ter sido fácil para Ana entregar seu filho Samuel, a fim de servir ao Senhor em sua casa. Porém, ela foi fiel ao juramento feito no momento de sua aflição. Elcana, seu marido, concordou com ela (1 Sm 1.23). O casal compareceu ao Tabernáculo com o filho e as ofertas que eram determinadas (Dt 12.5,6,11). Jamais devemos nos apresentar vazios à presença do Senhor (Dt 16.16), mas tragamos nosso coração, nosso culto, nossa adoração, nossa oferta, nossos corpos em sacrifício vivo (Rm 12.1-3).
Pela fidelidade, Ana foi grandemente recompensada. Deus lhe concedeu outros cinco filhos: três homens e duas mulheres (1 Sm 2.21); dando-lhe, assim, a bênção que mais tarde o salmista registrou (Sl 113.9). Ana foi honrada pelo Senhor (1 Sm 2.30). Os que se humilham serão exaltados (Mt 23.12). Além disso, todos os anos Ana ia ao Tabernáculo com seu marido, para oferecer o sacrifício anual, e, nessas ocasiões, ela experimentava duas grandes bênçãos:
a) Rever o filho que, como mancebo ainda, crescia servindo ao Senhor (1 Sm 2.18), e levar-lhe sempre uma túnica (v. 19).
b) Ser abençoada pelo sacerdote Eli, que sempre reconhecia o grande ato de fé e fidelidade demonstrada por Ana (v. 20).
Grandes são as bênçãos experimentadas pelos crentes fiéis a Deus. Já nesta vida, o Senhor nos cerca com o seu cuidado, e grande recompensa está reservada para o dia da volta de Jesus. Naquele dia, o Todo-poderoso procurará os fiéis da Terra, para estarem com ele em sua glória para sempre (Sl 101.6)!

Trechos extraídos da Lição 9 da revista “Aprendendo com os erros e acertos dos servos de Deus” - 2º Trimestre de 1996

(Jovens e Adultos, Lições Bíblicas - CPAD)

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